Se Hana falasse que não sabia o que era amor estaria mentindo, mas se falasse que sabia o que era amar também estaria mentindo. Amor e amar são coisas diferente, que passam desapercebidamente por nossa vida conturbada, e não foi diferente com Hana e...
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∘Pov's Luhan∘
— Senhor, aqueles foram os últimos papéis — Lia, minha secretária, sorriu.
— Obrigado Lia, pode ir para a casa — Sorri abaixando a cabeça levemente, em sinal de despedida.
— Tá bom, senhor, hoje é aniversário de sua filha mais nova, não é ? — Questionou
— Ah, sim, já vou para casa, ela deve estar me esperando — Digo animado, me levantando.
— Até amanhã, Sr. Kim — Se inclinou e saiu.
Não era sempre que eu tinha a oportunidade de comemorar o aniversário de Hana, então tinha que aproveitar ao máximo.
Entrei no carro, coloquei o cinto e dei partida. Hana era meu xodó, sempre a protegia de qualquer pessoas que viessem a fazer mal, para minha sorte, Jungkook apareceu na vida dela fazendo todo esse trabalho que eu tenho desde que ela tinha um mês de vida. Era emocionante ver que ela estava completando dezoito anos.
A movimentação da rua era pouca, pessoas passeavam pela calçada, jantavam nos restaurantes, e fechavam suas lojas .
Meus olhos foram direcionados a uma jovem, cabelos longos, usava boné, uma moletom verde musgo...
— Ra-ra...
Meu cenho se franziu, aquela garota lembrava muito a Ra-ra.
— Ela deveria estar na Bélgica — Murmurei — já se fazem, quantos anos ?
Um bolo se fez em minha garganta, meus olhos não saiam daquela menina enquanto eu virava a esquina. Uma buzina alta e forte, ecoou em meu lado, não pude pensar muito, logo, meu carro foi arrastado para o lado e os vidros estouraram, bati minha cabeça e tudo escureceu.
∘Pov's Hana∘
Me virei bruscamente para a voz que me chamava, um susto súbito me atingiu fazendo me franzir o cenho. Era um policial, ele tinha a postura ereta e a face estava séria.
— Senhorita, está bem ? — Perguntou.
— Sim, sim — fechei os olhos tentando manter o equilíbrio.
— Você é a senhorita Hana ? Kim Hana ? — Questionou.
Aquelas perguntas estavam me deixando tonta.
— Sim, sou eu — Respondi confusa.
— Estou aqui para te avisar que seu pai bateu o carro, e está no hospital... em coma — Ele desviou o olhar.
Era como uma bala ultrapassando meu peito, precisava de ar.
Prendi minha respiração, meus olhos se abriram mais, junto com minha boca. Sentia minha visão arder, faltava pouco para cair em prantos.
