Há alguns meses eu trabalho para o senhor Cortez, ele é um homem bastante na dele, só fala o necessário, eu tento ser o máximo profissional possível.
Eu preciso desse emprego, moro sozinha, na parte pobre da cidade, perdi minha mãe muito cedo E n conheço meu pai , tive que fazer coisas que de que me envergonho, coisas que jamais se repetirão, eu consegui realizar a faculdade, graças a um concursopúblico de matemática, realizei minha faculdade e minha pós graduação.
Acordei cedo E fui me arrumar, para a ir pro trabalho, ontem algo me estranhou, meu patrão simplesmente, mandou eu cancelar seus compromissos e foi embora, isso nunca aconteceu, fiquei curiosa mas tenho que manter a descrição.
Depois de me arrumar, passo na cafeteria, pego um café e vou pro ponto de ônibus, para n perder meu horário.
Chego na empresa e me avisam que hoje o chefe chegou mas cedo e que está nervoso, n me senti culpada pois ninguém me avisou que era para estar aqui mas cedo então estou tranquila.
O dia foi passando, e eu achei estranho, Eduardo n me chamou em momento nenhum e nem saiu da sala, desmarcou as reuniões, e está trancado lá até agora.
Fiquei preocupada e me aproximei na sua porta já intenção de bater nela, ao me aproximar ouço um som parecido com um choro, eu logo achei estranho que eu saiba meu patrão n tem filhos, e n entrou ninguém com um bebê na sala dele hoje, inclusive ele mandou n deixarem ninguém entrar.
Por instinto abri a porta e me deparei com meu patrão virado para a janela, com uma bebezinha em seus braços, ela estava aos prantos e ele parecia estressado, ele se virou e olhou diretamente para mim, vi os olhos dele pegarem fogo, e meu corpo estremeceu.
- os quer aqui, eu disse que n queria ninguém me interrompesse.- eu paralisei, foi como se eu criasse raízes ali, - anda me responda, oq quer?
- eu... Eu... fiquei preocupada se trancou aqui o dia inteiro, quer ajuda?- ele olhou para a menina em seus braços, ele parecia desconfiado.
- n preciso e n quero sua ajuda, saia daqui.
- calma, n perguntei por mal, n é vergonhoso pedir ajuda. Tem certeza que n quer minha ajuda?
- se vc quer tentar?
Ele estendeu a menina para mim, e eu pude ver o quão linda ela era, tinha olhos azuis, mas que estavam vermelhos oq dava pra ver que chorava há um bom tempo, a peguei com cuidado, coloquei sua cabeça em meu ombro e a balançei de uma lado a outro.
- ela comeu?
- tentei oferecer mamadeira mas ela n quis-
- cadê a mamadeira?- ele a pegou e a estendeu para mim, peguei a mamadeira e coloquei na boca da menina, ela a agarrou e começou toma- la, percebi que agarrou uma mecha de meu cabelo, e logo fechou os olhos e apagou.
percebi que Eduardo me olhava atentamente, e até um pouco espantado
- como fez isso? estou desde de manhã tentando fazer ela tomar essa mamadeira
- ela estava nervosa demais, tinha que se acalmar primeiro antes de tomar a mamadeira, onde posso colocar ela?
- tem o sala daqui mesmos, hoje que vou comprar tudo oq ela precisa, ela chegou ontem.
- entendi.
Cheguei perto do sofá e a coloquei lá, ela se remexeu e logo abriu a boca a chorar.
A peguei de novo, e ela se acalmou, agarrou a mecha de meu cabelo de novo, mas parecia que n ia dormir mas.
- puxa.
- oq?
- vc faz parecer tão fácil...- ele n terminou a frase e logo eu entendi oq tentava lembrar.
- Letícia
- oh me desculpe, Letícia.
- acho que nós mulheres já nascemos com um instinto materno, n que eu esteja subestimando os homens, mas tudo é questão de costume.
- então já tinha cuidado de crianças?
- algumas vezes, tive que dar um jeito de estudar
- como assim?- ele pergunta se sentando ao meu lado.
- eu cuidava dos filhos da diretora, ela me cedia uma vaga na escola em troca.
- entendo. Quero te perguntar uma coisa, mas n me leve a mal. Ok?- assenti curiosa.- quer ir comigo comprar as coisas dela? É pq de verdade eu estou perdido, n faço a mínima ideia do que ela precisa, tudo bem se n quiser eu vou entender.
- eu vou sim.
Ele sorriu e que sorriso meu Deus, aquele sim era um sorriso nem guindaste.
Acho ficamos nos encarando por um tempo além do comum, eu nunca pude o observar de tal forma, ele era tão lindo, mas eu podia ver que no fundo de seus olhos, havia tristeza.
- bom.... vamos agora n quero sair muito tarde- ele diz me tirando do transe.
- n posso sair estou em horário de trabalho- ele me olhou como se eu fosse tapada.
- eu sou seu chefe, vamos logo-
- Claro só vou passar na minha mesa e pegar minha bolsa.- ele assentiu e foi a sua mesa, eu ainda estava com a menina em meus braços, ela parecia n querer me soltar, então eu fui a minha mesa com ela em meus braços mesmos.
- vamos- ouvi a voz de Eduardo
- Claro- saímos e lógico fomos o centro das atenções, sabia que amanhã eu seria o assunto da empresa, até porque todos lá sabiam, como era Eduardo, ele era o homem de uma noite só, pelo oq eu soube sua antiga secretária foi demitida pois ele n queria que o passado dele o seguisse, então em outras palavras eles passaram a noite juntos e ele a demitiu , eu estava tranquila em relação à isso, eu sei do meu valor, n sou do tipo de mulher que aceita ser só um passatempo, então dane- se oq eles pensavam.
Já fui muito julgada em toda a minha vida, por tudo que fiz, sei que decisões e atitudes que tomei, resultaram nesse julgamento então prefiro esquentar tudo calada, sendo forte e inteligente.
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Um bebê em minha vida- Degustação-
RomanceEduardo é um ceo, que vive uma vida luxuosa e sem preocupação, ele era um homem festeiro e galinha, mas sua vida sofre uma reviravolta quando uma de suas peguetes aparece com um bebê, ele se desespera e precisa de ajuda, porém o orgulho fala mais al...