capitulo 5- Eduardo

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Eu estava desesperado, estrela estava com febre e eu me senti o pior pai do mundo, a única pessoa que veio em minha mente foi Letícia, ela conseguiu me acalmar e me ajudou

Chegamos ao hospital e fomos na recepção da ala pediátrica.

- Com licença, quero um médico pra minha filha agora, ela está com febre.

- ok, o nosso médico pediátrico está com um paciente mas vc é o próximo.

- tá bom, obg.

Nos sentamos e eu n consegui parar de me sentir mal, Estrela estava calma nos braços de Letícia e como sempre segurando uma mecha de seu cabelo.

Eu conseguia ver no olhar de Letícia o amor que ela tinha por minha menina, n seria qualquer garota que levantaria de madrugada para me ajudar.

Ficamos uns 10 min esperando e nos chamaram.

O médico que nos atendeu n tirava os olhos de Letícia e isso estava me dando nos nervos, ele pediu para que ela colocasse estrela na maca e assim ela fez, Estrela n gostou nada e chorou.

Depois dele examina- la Letícia a vestiu de novo e a acalmou.

O médico disse que ela estava com cólica e gripe oq podia a deixar mas nervosa ainda, receitou uns antibióticos e anti térmico para a febre.
Ele disse que ela precisava tomar as vacinas doa 4 meses e que se necesaario poderia ser hoje.

Letícia disse que era melhor fazer só uma ida ao hospital e resolver todos os problemas.  Então lá fomos nós na ala da vacinação.

Eu sabia que seria horrível, mas era necessário.

- Eduardo eu n vou conseguir- eu fiquei sem entender oq ela estava falando.- eu n posso vê-la chorar e n fazer nada, me  dói muito, acho melhor vc entrar lá e eu ficar aqui de fora.

- acho que eu também n vou conseguir, mas é para o bem dela. Se quiser ficar aqui de fora tudo bem

- n, vendo pela sua cara está com mais medo que eu, vou estar lá com vc. - ela segura minha mão e me passa todo o apoio que eu estava precisando, fiquei olhando pra ela, até uma enfermeira sair e nos chamar.

Entramos na sala e eu já estava nervoso, disseram que eram dia vacinas uma de 4 meses e a contra a gripe.

- senhora preciso que se sente com ela- ela disse para Letícia, que me olhou nervosa e fez oq a enfermeira pediu, ela colou a testa dela na de Estrelaque olhava tudo sem entender oq estava por vir.

A enfermeira injetou a primeira e Estrela gritou como nunca antes, eu n sabia que a garganta dela tinha essa potência toda, a enfermeira sem dar tempo para que Letícia a acalmase injetou outra.

- vou dar um tempo para vcs a acalmarem- disse a enfermeira saindo.

- calma, xiii....já passou...Eu sei que doeu- disse Letícia tentando acalma-la.

Depois de uns 5 min estrela se acalmou, saímos de lá e ela estava com o rosto bastante molhadinho e inchado. Eu estava com tanta dó.

Entramos no carro novamente com Letícia atrás com ela no colo.

- vc tá bem, Eduardo- ela me perguntou enquanto eu encarava sério a estrada.

- nunca mais quero fazer ela passar por isso, aquilo foi tortura- senti a mão dela em meu ombro.

- eu sei, mas é necessário. vc levou ela ao médico para ele receitar a fórmula dela?

- s, já até comprei.

- ela deve estar com fome. Vamos para o seu apartamento.

- obrigado, n conseguiria fazer tudo isso sem vc.

- n, tem que agradecer.

- pq? Pq está me ajudando, eu fui tão frio e orgulhoso com vc.

- acho que todos merecem uma chance de se redimir- sorri de lado e continuei dirigindo.

Eu estava bastante intrigado com Letícia, parecia uma mulher perfeita, mas eu sabia que ela escondia alguma coisa.

Chegamos no meu apartamento e subimos Estrela n tinha dormido, porém estava que tinha no colo de Letícia, fui a cozinha e tirei uma mamadeira da geladeira, a esquentei e entreguei a Letícia, ela se sentou no sofá e começou a amamentar estrela.

Já estava amanhecendo, eram por volta de 6 horas da manhã. Eu estava exausto.

Eu olhava as duas atentamente, Letícia com os pés na mesa de centro, e estrela encostada em seu peito, mamando enquanto segura o cabelo dela, estava com os olhinhos pesados e lutava com o sono, Letícia fazia um som com a boca e a olhava, aquela cena aqueceu meu coração elas pareciam mãe e filha.

N pude evitar o sorriso ao ver aquela cena, Letícia estava me encantando e seu estava assustado com oq ela estava me fazendo sentir, eu estava com medo de me entregar aquele sentimento que apareceu tão de repente.

- Letícia- disse chamando a atenção dela.ela me olhou- vou tomar um banho, vc se importa?

- n pode ir.

Eu sorri e subi, entrei no banheiro e pude ver como eu estava acabado, tirei minhas roupas e fui tomar um banho enquanto a água quente caia sobre mim meus músculos iam relaxando, terminei meu banho e troquei de roupa.

Desci e achei Letícia na cozinhada fazendo um café,  estrela estava no sofá dormindo.

- vc quer?- ela me ofereceu.

- claro- ela colocou uma xícara para mim- se quiser tomar um banho pode ir, pegue uma camisa minha e vista tem calcinhas novas guardadas

- pq vc tem calcinhas novas em sua casa.

- vc quer mesmo saber.

- tá ok, deixa pra lá- ela riu e eu acompanhei. - vou aceitar sua proposta, se ela acordar apenas de isso a ela- ela em estendeu uma mamadeira para mim com um líquido meio amarelo- é chá, vai fazer bem a ela.

- ok- eu disse e ela subiu

Depois de uns 15 min que ela subiu bateram na porta, era o pessoal que iria montar as coisas do quarto de Estrela, eles entraram e eu os mostrei até onde seria o quarto dela, eles iriam pintar, montar os móveis e organizar tudo, me sentei no sofá ao lado de estrela e liguei a TV.

Ouvi passos e me virei, era Letícia, ela tinha escolhido uma camisa preta lisa, ficava como um vestido nela oq a deixava bastante sexy.

- quem era na porta -ela perguntou me fazendo parar de encara-la.

- o pessoal que vai montar o  quarto de Estrela.

- ok, será que pode me emprestar um quarto, se n for incômodo.

- Claro, o quarto que vc usou da outra vez está vago, pode usá-lo a vontade.

- ok obg, se precisar de mim, me acorde- ela disse saindo.

Fiquei na sala, para olhar a estrela, eu já tinha perdido o sono então, então fiquei vendo o jogo de basquete.

Meu celular tocou e  eu o atendi rapidamente para que n acordasse minhas meninas, de onde eu tirei essa eu n sei, mas tenho que admitir que eu gostei.

Olhei na tela e era minha mãe.

- oi mãe, como vai as férias?

- oi meu filho, vai tudo bem, mas decidimos voltar mas cedo- quando ela disse isso eu paralisei, meus pais n iam gostar nada de saber que eu tenho uma filha, eles eram bem tradicionais então iam querer que eu me casasse.

- pq mãe, aconteceu algo- perguntei tentando n parecer nervoso.

- nada de mais, te conto quando chegarmos, amanhã estaremos aí,

- mas ma..

Ela me interrompeu.

- tenho que ir, depois no falamos, tchau, te amo.

Ela simplesmente desligou, eu estava bastante apreensivo, eu me sentei no sofá e fiquei pensando, eu nem percebi quando peguei no sono

Um bebê em minha vida- Degustação-Onde histórias criam vida. Descubra agora