*•~ Magia Escondida~•*

capítulo 01

Aqui estou, frente a frente com o bruxo mais temido da história da magia, aquele que o nome não deve ser pronunciado, estamos na parte norte da floresta proibida, significa que estamos do lado mais próximo de Hogwarts,isso me dá um pouco de esperança de alguém me ajudar, mas quem iria vir me ajudar contra um adversário tão forte, estou levemente ofegante e com a visão já bem debilitada, ao olhar para ele não consigo ver uma saída para essa batalha, muito menos como vencer. Antes que eu caísse totalmente esgotado, já com uma neblina mais densa que o normal, ouço um sussurro próximo ao meu ouvido esquerdo, logo após uma luz aparece ao meu lado. Nesse momento minha respiração já não conseguia suprir o meu corpo, minha última lembrança desse momento é de uma varinha de cor branca, com um dragão em sua base, 'Será que é ele?' , ouço um alto grito, o que me parece vir de voldemort, em contrapartida ouço um feitiço bem calmo vindo do meu lado, "Tavarry Patron". Já não tenho consciência.
Olá, me chamo Ezra, Ezra Ravit, vou contar um pouco de como tudo aconteceu antes de chegar na fatídica batalha final contra o Lord das Trevas. Estou em meu 4° ano em Hogwarts, tenho por volta de 1,67 de altura e um cabelo curto, porém estiloso. Nesse exato momento estou indo para o pátio,ainda é bem cedo, meus olhos estão se adaptando com a claridade do sol quando me deparo com a minha maior fraqueza e ela tem nome, Hermione Granger, uma aluna da mesma sala, porém nem deve saber da minha existência. Ela não precisa fazer esforço algum para ser a mais bela entre todas dessa escola, mas as coisas não são só aparência, ela também é brilhante, apesar de muitos não reconhecerem isso.
Toda vez que ela passa por mim, o meu mundo congela e eu sinto como se só existisse eu e ela, porém isso dura alguns segundos.
No 3° ano eu estava com dificuldade de ler o meu copo na aula de adivinhação, a professora Sibila pediu para Hermione me ajudar, ela deu um sorriso e prontamente foi me ajudar, quando ela chegou perto para ver o meu copo, senti o cheiro de seu perfume, era doce, enquanto ela me explicava o que estava em meu copo, eu estava totalmente em outra dimensão, eu vi a destreza que ela tinha na matéria, isso me fez ficar de olho nela o restante do semestre. Agora já se passou um ano e ela nem deve se recordar do meu nome, bom, era isso que eu achava... Um dia estava indo para o meu quarto, ' não entendo porque o chapéu seletor me colocou na corvinal eu só queria ficar na mesma casa da hermione' acabei esbarrando nela, e foi aí, nesse exato momento em que tudo começou a mudar na minha vida, hermione sabia sim o meu nome... Subi rapidamente as escadas, com um sentimento eufórico em meu peito e uma felicidade enorme, passei a noite sorrindo para as paredes.
Nos meus 3 primeiros anos em Hogwarts, não tive destaque algum, na verdade a minha família nunca teve destaque nessa instituição, sempre fomos medianos e eu já estava conformado com isso. Não tinha um varinha super forte, não tinha os livros de primeira, muito menos uma coruja boa, mas o que eu não sabia é que o destino estava olhando para mim com outros olhos, olhos que nem mesmo um mestre da adivinhação consegue decifrar.
Cá estou eu, sentado em um dos bancos na parte sul do pátio, quando vejo Hermione e Harry Potter conversando, estou muito distante para escutar qualquer coisa, confesso que nesse momento estou um pouco com ciúmes, parece que uma pequena paixão se transformou em algo maior nesse decorrer de um ano desde o dia na aula de adivinhação, com o rosto demonstrando um incômodo notável, eu vejo Ginny Weasley em outro banco e percebo que ela está olhando fixamente para o Harry, percebo aí uma forma de tirar Harry da minha frente já que ele não sei de perto da minha amada Hermione.
Quando eu percebo, já estou no meu quarto formulando uma maneira de Harry ficar com a Ginny, mas eu fixo os meus olhos no papel em que estou anotando o rascunho do plano, amasso e jogo em uma lareira que tem no quarto, isso não é do meu caráter e nem dos meus pais, 'Acho que estou com um problema aqui, não?' .
O meu relacionamento com os professores é meramente superficial, não passava da sala de aula, com exceção do professor Lupin, no qual eu admiro e amo a matéria. Ele me ensinou algumas coisas extras, acho que ele gostou de mim, ' ou ficou com dó' , professor Snape também é um caso à parte, já que ele tem um interesse um pouco mais relevante em mim do que em outros alunos, eu realmente não sei o porquê, já que não tenho nada para oferecer, não como o Potter tem... ' Acho que estou imaginando coisas!' . O que ninguém sabe é que minha família não gosta do Guarda-Caças Rúbeo Hagrid, no jantar de final de ano eles sempre citam ele, eu nunca me aprofundei nessa história, mas parece que ele cometeu um grande erro no passado, não tenho nada contra ele, mas não fico perto, ' será que devo perguntar à ele qual o envolvimento dele com uma família como a minha? Acho que não!' .
Estamos no 2° trimestre quando mais uma vez a Hermione passa ao meu lado, nesse momento parece que o tempo passa devagar, o aroma de seu perfume entra em minhas narinas e seu cabelo passa apenas a alguns centímetros do meu ombro, após esse momento de paralisia dos meus pensamentos, eu esbarro em Draco, eu realmente não queria fazer isso, até porque ninguém dessa escola quer ter Draco Malfoy como inimigo, ele é repugnante. No momento em que esbarrei nele eu só queria sair dali o mais rápido possível e fingir que nada aconteceu, mas isso não aconteceu, nesse dia eu ganhei um inimigo por causa de Hermione, 'não! por minha culpa' . Malfoy não gostava dos corvinas, muito menos de mim. Entretanto esse desprezo dele por mim serviu de algo no fim das contas, já que eu precisava melhorar para conseguir rebater seus feitiços, nesse momento eu já ultrapassei qualquer descendente meu, assim me tornando o mais forte em minha família, 'Isso não significa nada, ainda' .
No último dia antes de sermos liberados para as férias do meio do ano,estava a caminho do Salão Principal, quando me sento e fico observando,Ronald, Potter e Hermione se despedindo, neste momento eu me pergunto ' como que eles ficaram mais fortes em tão pouco tempo, será que é um dom natural?' , me recuso a ver ela abraçar eles, me levanto bruscamente e volto para o meu quarto, mas esse não era o meu dia de sorte, além de ver uma cena daquela, já com os olhos cheios de lágrimas, eu esbarro em Severo Snape, achei que eu iria tomar uma bronca por isso, mas ele me fez um pedido no mínimo estranho. Com uma voz calma e grossa como sempre ele pede para ver minha mão direita, sem nenhuma reação eu estendi meu braço e mostrei a mão para ele, ' Severo é estranho, mas dessa vez está além de tudo o que já vi' , mas ele disse algo, com um tom de desprezo, "Continua fraco", após dizer isso ele virou e foi embora, eu fiquei sem entender absolutamente nada, por isso não liguei muito para o ocorrido, mas esse momento ficou salvo em minhas lembranças. Durante esse ano, eu vi o trio na qual a hermione pertence crescer e ficar mais forte, ' acho que isso está me fazendo acompanhá-los, mesmo que de longe' , por outro lado tem o trio do Malfoy, ' esse eu quero manter distância' . Meu relacionamento com Hermione, Potter e Ronald são totalmente nulo, preciso mudar isso. Os últimos 3 meses de aula foram complicados, descobri que sou péssimo em 'poções', mas sou aceitável em 'defesa contra as artes das trevas', vimos crescer um rumor de que o Lord das trevas está de volta, o ministério da magia diz que é mentira e que é uma forma de Alvo Dumbledore conseguir assumir o poder, eu acho que dumbledore está certo, Draco ainda não me deixou em paz e meus olhos ainda brilham quando Hermione passa do meu lado, 'será que devo tomar uma atitude? Ou devo melhorar?' Bom, não é hora de pensar nisso, já que acabaram as aulas e estamos dispensados, estou a caminho da casa dos meus pais, espero que eles não briguem por causa da nota baixa em poção, 'eu avisei que sou péssimo' . Estou ansioso para abrir meus presentes, para ver eles e para começar o meu 5° ano em Hogwarts, já que é nesse ano que as minhas desaventuras começam.