Cap 29- Ela não me deixa em paz

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Megan

Sinto alguém balançando meu corpo e abro os olhos, a luz do sol invade minha visão fazendo com que aperte meus olhos. Espero minha visão se ajustar e quando consigo vejo um rosto familiar.

- Mãe?- falo sorrindo fraco.

- Oi minha pequena- ela fala chorando-o que você fez?- ela pergunta olhando pra onde levei o tiro.

- Eu protegi uma pessoa mãe- respondo.

- Precisamos de uma ambulância- Carol fala- Megan minha querida vai ficar tudo bem- ela fala se abaixando ao meu lado.

- Eu espero- falo sentindo meus olhos pesaram e logo os mesmos se fecham.

Larissa

Eu espero que ele tenha conseguido, não é muito difícil enganar aquela garota ingênua. Se o Logan for preso eu estarei em perigo, ainda tem a questão do Lucca que fugiu.

*****: Sua burra, só assiste uma forma de fugir daqui- ela fala em minha mente.

- Não me chama de burra.

*****: Estou apenas falando a verdade, você é burra sim de não ter pensado nisso.

- Eu preciso achar eles e matar logo, antes que abram a boca.

*****: Essa é minha garota- ela fala e solta uma gargalhada que diminuiu aos poucos.

Lucca

- Tem uma ponte pra lá, ela não é muito movimentada mas é segura- Taylor fala apontando para o lado.

Estávamos um pouco longe, e a Taylor já tinha se localizado.

Nosso plano está dando certo e ela mandou a localização para a chef dela, a mesma disse que estava a caminho.

Eu estou com muito medo, e também estou sentindo uma pontada no peito, tipo aquela sensação de que alguém que você ama está em perigo.

Eu só queria ser um adolescente normal, é daí vem toda essa confusão.

Eu vou encontrar a Megan, a Larissa vai ser presa e tudo vai voltar ao normal.

Carolina

A mãe da Megan e uma antiga amiga minha, nos conhecemos quando ela veio estudar economia aqui no país. Quando eu soube que ela era a mãe da Megan fiquei muito feliz.

Se não fosse por ela a Megan teria puxado o gatilho, eu ia fazer uma surpresa pra ela. Mas acabou de uma forma triste.

A Taylor, minha infiltrada, me mandou uma localização e eu estou indo pra lá agora com duas viaturas.

[...]

Chegamos em uma ponte no meio do nada, não é nem um pouco movimentada e é bem longe da cidade onde moro.

Estamos esperando faz 10 minutos, nenhum sinal de vida aqui. Só os passarinhos cantando e o vento balançando as folhas das árvores.

Ouço o barulho de um galho quebrando e olho pra trás, avisto um grupo de pessoas e logo a garota de cabelos rosa olhando pra cá.

- Carol- ela corre até mim e me abraça- eu pensei que nunca mais ia te ver.

- Nem eu- retribuo o abraço.

- Bom nos temos que sair...

Sou interrompida por um barulho de tiro, por impulso todos se abaixam e vemos um senhor de mais ou menos 40 anos deitado no chão.

- Droga- falo batendo a mão no asfalto.

- ACHARAM QUE IAM ESCAPAR FÁCIL?- alguém fala- EU POSSO ACHAR QUALQUER PESSOA EM QUAISQUER LUGAR-ameaça.

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