Poema IV

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Não tenho muitos medos

Os poucos que tenho, porém,

me perseguem como os ponteiros do relógio

Assim como arrependimentos que não ficam no passado


Eles nunca se vão

Estão impregnados, tatuados em mim

Marcas que me seguem aonde vou

e de certa forma

compõem o eu que todos veem


Não tenho muitos medos

Os poucos que tenho, porém,

aprendi a entender

Assim como os arrependimentos que me perseguem no presente


Eles nunca se vão

para me lembrar do eu que jamais devo ser

Marcas que me seguem aonde quer que eu vá

e de certa forma

me ensinam a ser melhor

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