Não tenho muitos medos
Os poucos que tenho, porém,
me perseguem como os ponteiros do relógio
Assim como arrependimentos que não ficam no passado
Eles nunca se vão
Estão impregnados, tatuados em mim
Marcas que me seguem aonde vou
e de certa forma
compõem o eu que todos veem
Não tenho muitos medos
Os poucos que tenho, porém,
aprendi a entender
Assim como os arrependimentos que me perseguem no presente
Eles nunca se vão
para me lembrar do eu que jamais devo ser
Marcas que me seguem aonde quer que eu vá
e de certa forma
me ensinam a ser melhor
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Espelho da Alma
PoesíaNo papel, qualquer palavra é aceita; nas linhas do caderno, tudo posso ser. Mas somente por enquanto, enquanto tento juntar forças e coragem para mostrar o fundo de minh'alma, me contento em apenas escrever. [Livro de poemas] sentimentos | reflexões...