Amnésia

Cap:V - Amor adormecido

Estamos em plena mudança, em pleno jogo da vida onde ela brinca com a gente, nos guiando para onde bem querer. Muitos na maioria das vezes lutam conta o que na verdade pode vim a ser seu mais terrível destino.

Ele desperta em um hospital, aquele jovem cheio de graça e vida agora se encontra acamado e cheio de fratura e arranhões pelo corpo, quando na verdade não foi a dor que o despertou e sim os gritos estérico da mulher lá fora. Com a grande gritaria ele profere palavras desconexas e a enfermeira nota o seu despertar.

_ Não se mexa senhor, vou buscar o doutor. _ Diz a jovem de maneira educada e sai apressada.

Em questão de minutos o médico adentra o quarto para examinar o jovem a sua frente totalmente dopado e sem está a pá da real situação.

_ Consegue lembrar do que ocorreu rapaz? _ Diz o médico lhe auto medicando.

_ De tudo. Onde está a Brenda?_ Pergunta apreensivo pela namorada.

_ Ela está sendo examinada. _ Diz de forma rápida.

_ Ela está bem? _ Diz com dificuldade ao levantar.

A enfermeira por sua vez encara o médico e o ajuda a se sentar na cama de forma confortável.

_ A situação da senhorita Blook é complicada, mas estamos fazendo o possível para ela ficar bem. Por enquanto preocupe-se com a sua recuperação. _ Diz o médico em resposta.

_ Quando posso vê-la? _ Diz o encarando.

_ Logo. _ Diz para manter o rapaz estável.

Enquanto isso em outra parte do hospital se encontrava uma garota a lutar pela vida. Ela por consequência do acidente não se manteve acordada, fazendo assim os médicos possibilitaram na internação com tubos, devido aos ferimentos já que a pancada foi mais para o lado da jovem mulher. Se ela poderia escapar? Somente pelo um milagre de Deus, caso contrário já estavam considerando-na uma morta-viva.

Na recepção mais a frente uma mãe bradava por notícias da filha, notícias a qual não chega a muitas horas. Ela por sua vez chorava e se lamentava ao deixar a sua pobre garota sair naquele maldito carro.

_ É tudo culpa daquele infeliz. _ Gritava a mulher enquanto era acolhida pelo irmão mais velho.

_ Ele não teve culpa Suzana, acidentes acontecem. _ Diz ele na tentativa de amenizar tudo aquilo que estavam passando.

Com isso o médico os interrompe trazendo assim notícias da Jovem a sua mãe. Notícias na qual não era nada animadoras, pelo contrário, era uma notícia que mãe nenhuma deseja ouvir.
Após a explicação do médico sobre o caso da jovem, a mulher não se segurou e chorou por muito tempo, aquelas notícias não foram nada animadoras, saber que a sua filha está em coma é algo que ela jamais cogitou em ouvir. Ela esperava alguns ossos quebrados, mas coma reduzido? Isso jamais, mas ela tinha apenas um pensamento em mente e tudo se reduzia apenas uma pessoa, Breno Antony.

_ Ele queria tirá-la de nós, e conseguiu... Aquele infeliz conseguiu. _ Era tudo o que ela conseguia dizer em meio as lágrimas.

Mesmo após muitos dos seus tentarem acalma-la em vão, nada a tiraria da cabeça que aquilo era responsabilidade do jovem rapaz acamado.

_ Que esse desgraçado morra, eu quero a minha menina bem novamente._ Diz ela totalmente em prantos.

_ Não fale assim Suzana, a Brenda e forte e vai sair dessa. _ Diz a avó da jovem que tentava consolar a sua filha.

_ A senhora não compreende mamãe, ele queria tira-la de mim. Ele me odeia, ele quer tirar a minha Brenda de mim, vocês não entendem?_ São as únicas palavras que profere, pois logo depois a enfermeira surge com um comprimido para acalma-la.

Enquanto isso no quarto mais a frente, uma jovem mulher na sala de cirurgia lutava pela vida. Os médicos por sua vez fazia o seu melhor, porém tudo dependia das mãos de Deus para que a sua vida retornasse.
Após a cirurgia, eles a devolve para a UTI aonde seria o seu lar até a mesma despertar do coma.

Ao lado de fora a observar pela janela de vidro, a sua avó sofre ao vê a sua neta cheia de vida naquele estado. Não demora muito e o jovem Breno se aproxima em uma cadeira de roda acompanhado por um enfermeiro.

_ Eu sinto muito por isso, eu daria tudo para trocar de lugar com ela. _ Diz com as lágrimas rolando em seu rosto.

_ Ela é forte meu querido, minha menina é forte, sei que não foi sua culpa, foi apenas um acidente, um maldito acidente. _ Diz colocando uma das mãos no ombro do rapaz.

Ele estava visivelmente abalado e sem chão, vê o amor de sua vida naquele estado é algo de cortar o coração. Ele sabia que não era o culpado, mas algo dentro dele o culpa profundamente, ainda mais depois de vê a sua sogra vim em sua direção e lhe dá um tapa que o pegou desprevenido.

_ Está feliz seu maldito? Está feliz? Olhe o que fez com a minha filha. Tudo isso é culpa sua Breno Antony, jamais irei perdoa-lo._ Diz gritando tais palavras ao rapaz.

_ Suzana ele não teve culpa, o motorista do carro mesmo disse que eles estavam vindo no caminho certo e a culpa não foi do Breno. Agora controle-se. _ Diz a mãe da mesma.

_ Está do lado desse criminoso mamãe, olhe o que ele fez com a nossa Brenda. _ Diz ríspida. _ Era pra você está ali e não ela._ Continua e o enfermeiro o pede para ela se acalmar.

A discussão foi ficando calorosa e o enfermeiro chamou alguns segurança que a retirou dali, levando em següencia o rapaz para o seu quarto.

Ele já no seu quarto se culpa cada vez mais, porém ele não sabia que a vida sempre vem para nos surpreender e com eles não seria diferente.

Continua...

Oi pessoal!
Voltei com as postagens, perdão pelo tempo sem atualizar.
Estava focada no curso e agora estou de volta.

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Agradeço a Deus e a todos vocês.

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