A Menina estranha
Há muito, muito tempo atrás, foi criada uma lenda que dizia que sempre quando o mal chegasse na terra um homem de uma certa linhagem receberia uma caixa dourada, contendo segredos para aprisionar o mal e salvar a terra de uma destruição total.
Essa caixa foi criada numa vila que possuía certas magias desconhecidas do mundo agora, foi criada por magos poderosos que temiam que o mal que enfrentavam na época pudesse retornar no futuro, eles selaram os mais poderosos poderes dentro da caixa e quem a abrisse ganharia todos eles e se tornaria o guerreiro mais poderoso da terra, muitos anos se passaram e a caixa foi esquecida, mas um mal chegou na terra e o único que pode achar a caixa e salvar o mundo é John Anderson, um menino especial que desde criança seus pais o educam com mitologias antigas e habilidades especiais, o descendente de uma linhagem que vem de antigos guerreiros salvadores do planeta terra.
Nossa historia começa num intervalo entre as aulas de geografia e historia na escola Armando Gonçalves no interior do estado de são Paulo. John andava sozinho mais uma vez no pátio da escola, pensando em um dos livros que andava lendo, pensando nos guerreiros antigos, nos monstros terríveis ,ficava triste também pois não podia conversar isso com ninguém, não podia revelar a nenhuma pessoa que ele era o próximo a combater o mal, o próximo guerreiro do destino.
Havia outro problema também, ele não falava português, só estava no Brasil havia um mês e não entendia nada que seus colegas de classe falavam, só conseguia assistir as aulas graças a um tradutor que seu pai Amós havia comprado, era um tradutor instantâneo que traduzia oque os professores falavam, por isso precisava ouvi-los bem e sempre sentava na primeira fileira e é claro, era sempre caçoado pelo fundo da classe.
Neste dia quando John se sentou numa cadeira no pátio isolado de todos, chegou uma menina, com lindos cabelos loiros, olhos azuis e com um livro gigante nas mãos. John não se dava muito bem com meninas, tinha vergonha, a única mulher que conversava abertamente era sua mãe, ele também sabia que era feio, usava óculos e um cabelo caído por cima, algumas espinhas no rosto não o ajudavam e nem seu tamanho, 1,70 não impressiona nenhuma garota, mas essa menina sentou do seu lado, abriu o livro e falou em inglês, uma língua que ele conseguia entender.
- Olá John! Tudo bem? – John se impressionou como ela sabia o seu nome? – eu acho que você nem se lembra de mim, mas quando éramos crianças nossas mães eram da mesma ordem, e bem, você era meu amigo.
- Desculpe, mas não lembro nada disso, passei minha infância toda na minha casa estudando com minha mãe, não me lembro de ter amigos ou amigas.
- É bem que meu avo me disse que fariam isso com você, é melhor a gente correr John!
- Ahn? Não garota não vou correr com você pra nenhum lugar, as aulas já vão começar e eu vou entrar na sala...
- John você precisa me ouvir, veja este livro, já se passaram mil luas desde que os monstros e o mago negro invadiram a terra pela ultima vez, eles voltaram John e você precisa acordar deste sonho.
- Viu garota eu nem sei quem você é, nem sei como sabe o meu nome, que sonho? Eu estou na minha escola e nunca vi você, como você me achou? E outra não se passaram mil luas, minha mãe conversou comigo sobre isso semana passada, ainda faltam mais cinco anos para isso acontecer, e como você sabe disso? Olha, eu não quero mais falar com você, passar bem.
- John Anderson pare de ser burro e pensa, me conte alguma coisa que você se lembra da sua vida, você esta em um sonho e eu vim ate aqui para acorda-lo, só que eu não tenho muito tempo. – a menina pegou nos braços de John e gritou – Por favor acredita em mim?
- Como poderia acreditar em uma loucura dessas? – John se libertou das mãos da menina e disse – como eu disse vou assistir as aulas, passar bem.
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John Anderson e o mistério da caixa dourada
Science FictionJohn Anderson e o mistério da caixa dourada A terra já não é a mesma, foi dominada a cinco anos pelo mago negro e a unica pessoa que pode derrota-lo se encontra desaparecida. Mas sempre há uma esperança e é com isso que nossos amigos e heróis irão t...