Tristão o cavaleiro valente

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- Tristão não vá! Você vai morrer, não pode deixar Clara sozinha, agora que estamos perto de encontrar o guerreiro salvador, não podemos perder você – disse Caim ajoelhado aos pés de seu filho.

- Pai eu voltarei são e salvo e além do mais, desta vez ganharemos a batalha contra a mina de serra verde, temos mais de mil e quinhentos homens reunidos, isso é o maior número que conseguimos em quatro anos, preciso ir para liderá-los.

- Tenho um mau pressentimento sobre essa batalha e se você morrer meu filho?

- Então diga a Clara que eu a amo muito que ela foi o maior e melhor presente que os deuses me deram – Tristão levantou seu pai e o abraçou – e você pai é o melhor homem que eu já conheci, obrigado!


Quatro anos atrás...


Tristão assava alguns pedaços de carne em sua churrasqueira, sabia que o namorado de sua filha viria com a família pra visitá-los, eles eram amigos há anos, mas naquele dia ele queria fazer algo especial para todos, seria um dia que marcaria a vida de todos.

No mesmo dia mais cedo ele passou em uma loja e comprou alguns fogos de artificio, bombinhas e muitos doces, para que todos se divertissem como nunca. Chegando em casa encontrou sua mulher se trocando em seu grande quarto.

- Você sabe que esta perfeita hoje né com este vestido?

- Não amor, não sabia, estou? – disse Carol rindo e o beijando levemente a boca.

- Esta perfeita meu amor – Tristão deu um passo para trás – você viu a Clara?

- Sim amor esta no quarto, parece que acordou com uma grande dor de cabeça essa manha – Carol fechou o rosto – e também parece que o John vem hoje a noite aqui, não gosto da ideia dos dois juntos, ela merecia alguém mais inteligente e rico amor.

- Carol você sabe da profecia, ela nasceu para ajudá-lo meu pai já falava isso, não há o que eu fazer e nem você, eles ficaram juntos, precisam um do outro.

- Não vou aceitar essa tal de profecia maluca, seu pai é louco e você é teimoso em não colocá-lo em um asilo logo, não acredito nisso.

- Eu não irei discutir com você Carol – disse Tristão – você sabe como eu sou e eu acredito em tudo isso, por isso treino a Clara e com a sua licença, vou conversar com ela.

- Certo amor, desculpa você sabe que eu só quero o bem para minha família e parece que o John só vai trazer dificuldades para ela, eu sinto isso.

- Tudo bem eu te entendo – Tristão foi até sua mulher novamente e a beijou – vou lá falar com ela.

- Certo amor – disse Carol voltando a se olhar no espelho do quarto.

Tristão saiu do seu quarto cabisbaixo, não gostava de discutir com sua mulher ele a amava, mesmo ela não acreditando na grande história de Deuses e guerreiros salvadores, ele precisava dela e ela precisava dele.

Quando chegou ao quarto de sua filha bateu à porta, ela abriu toda sorridente e pulou nos braços do pai.

- Ele vem hoje pai – Clara olhou sorrindo para o pai – ele vem!

- Sim minha filha ele vem – Tristão entrou e se sentou na cama – precisamos conversar algo muito importante minha filha!

- Nossa pai, o que aconteceu para você ficar tão sério assim?

- Quero te falar todo o motivo para eu treiná-la todos os dias, quero te mostrar que tudo que seu avô diz é verdade, quero te mostrar uma Terra que você jamais imaginou.

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⏰ Última atualização: Feb 09, 2015 ⏰

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John Anderson e o mistério da caixa douradaOnde histórias criam vida. Descubra agora