Caçando Fantasmas

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Maligna esperava o ogro chefe em sua cabana para conversar sobre a missão recebida de encontrar a alma de Lúcifer e impedi-lo de derrotar o Mago negro. Maligna não acreditava que era possível Lúcifer trair seu mestre, também achava que se o encontrasse não conseguiria mata-lo. Por isso chamou o ogro chefe, ele conhecia outro monstro que tinha o feitiço ideal para aprisionar almas.

Quando o grande ogro chefe chegou na cabana, maligna o convidou para se sentar, ela sabia que não oferecia comodidades aos monstro inferiores, mas esse conhecia algo que ela desejava e desejava muito. Então começou o plano de persuadi-lo.

- Olá, como foi sua viajem até aqui? – ela perguntou com um largo sorriso no rosto.

- Minha viajem foi normal senhora, ainda deu tempo de que eu visse uma mineração de humanos, para ver se eles estavam trabalhando direito, aqueles imundos não fazem nada certo, sempre tem que ficar chicoteando, batendo, matando, assim logo ficaremos sem mão de obra escrava para encontrar ouro e metais preciosos para o mestre.

- Fique tranquilo ogro, se você me ajudar no que eu quero, prometo que te ajudarei com esse problema.

- Muito obrigado minha senhora – o ogro se ajoelhou por um instante se levantando em seguida, seus joelhos não conseguiam aguentar tanto seu peso – Então, porque a senhora me chamou?

- Preciso encontrar um monstro, o que sabe segredos de todos, inclusive do mestre... Voce sabe qual!

- Eu sei onde ele esta agora minha senhora.

- Então me fale ogro, me leve até lá e depois te consigo o que você quiser.

- Certo minha senhora, mas já vou avisando, o lugar é o mais longe daqui, não sei se o seu transportador nos deixara certamente no lugar.

- Ande logo me diga onde é! – Gritou maligna, odiava ser enrolada por serviçais.

- Ele foi aonde antigamente os humanos chamavam de Antártida.

- Sei onde é – Maligna se levantou da cadeira onde sentava, se encaminhou até a janela, olhou para fora e viu um grande dragão esperando seu mestre sair do encontro, então sorriu se virou para o ogro e disparou o feitiço da morte em seu peito, o grande monstro caiu duro no chão, como se nunca tivesse havido vida naquele corpo – Obrigado imbecil! – Maligna foi até uma grande porta e a abriu, dentro tinha uma grande maquina, era o seu transportador, entrou dentro dele e sumiu.


Enquanto isso em alguma parte da Terra...


Caim andava aproveitando os seus novos poderes, seu novo corpo e seu novo jeito de ser. Explodiu grandes prédios que ainda tinham resistido ao ataque, matou alguns monstros que o atacavam de vez em quando, se divertia o máximo que podia, se divertia tanto que acabou se esquecendo de sua neta Clara.

Dormia embaixo de uma arvore negra quando um grande vento começou, um vento tão forte que arrancou a arvore do chão e fez Caim usar seus poderes para se segurar no chão, quando o vento terminou o mago negro apareceu, com uma longa capa preta e um capuz negro cobrindo seu rosto. Caim se assustou mais quando reconheceu o mago, se ajoelhou para mostrar sua lealdade, foi quando o mago começou a falar que seu coração disparou.

- Caim, você me decepcionou, te dei poderes para aniquilar o resto da resistência humana e você sai brincar por ai? Eu acho que você não merece mais nada – Mago negro fez um movimento com as mãos e Caim voltou a ficar velho e fraco do mesmo jeito que era antes.

- Não meu mestre, não faça isso comigo – Caim caiu ao chão e começou a se arrastar até o mago – eu preciso desses poderes para ser forte, para conseguir o que o senhor me pediu.

John Anderson e o mistério da caixa douradaOnde histórias criam vida. Descubra agora