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Dias tinham se passado desde o término de Marcinha e Felipe mas ela ainda sentia sua falta era uma urgência quase desesperada longe de um amor tranquilo e considerado saudável pela sociedade na verdade era um sentimento de ter posse dele algo bem pesado mesmo.
Marcinha tomava o café reflexiva quando sua mãe inicia a conversa.

—Filha você vai fazer terapia não é questão de negociação entenda. — Bete suspira enquanto tomava o café.

—Mãe eu não preciso de terapia , isso é coisa da Bianca e do Felipe que fica falando e vocês acreditam.

—Marcinha pare de tampar o sol com a peneira.

—Eu não vou.

Seu pai adentra a sala de jantar beija a esposa e a filha e franze os olhos.

—Marcinha você vai pra terapia já marquei toda sexta às quatro da tarde.

—Pai eu não sou louca. — Marcinha fala de um modo infantil.

Marcinha achava que terapia era coisa de gente louca ela ouviu uma pessoa falando isso e tomou nota mental como verdade absoluta mas de todo jeito ela teria que ir para a terapia não tinha jeito.

—Filha você ama o Felipe de um jeito anormal.

—Por que mãe ?

Marcinha se levanta da cadeira nervosa.
Sua mãe olha para ela impaciente.

—Tá vendo tu já se alterou quando falei a verdade , tu ama demais ele veio conversar comigo disse que cada passo que ele dava tu ficava em cima fiquei até com pena dele.

—Aquele boca aberta não devia ter falado de nossa relação pra senhora que raiva.

—Tá vendo tu ainda não se sente culpada.

—Ai mãe essa conversa já deu fui.

Marcinha vai pro hall do prédio esperar Bianca e Pedrinho não queria demonstrar para sua amiga que estava aborrecida com algo se não seria mais motivo de falarem de sua vida como se ela não pudesse resolver nada sozinha.

Enquanto isso Bianca apressava Pedrinho que demorava para tomar seu café da manhã.

—Vamos Pedrinho tu demora demais.

Pedrinho olhou para cima rindo fazendo hora.

—Nem tô com pressa.

—Mãe vem aqui. — gritou Bianca.

Paula vem da cozinha apressada com o coração na boca.

—O que foi gente , eu tava concentrando minha energia.

Bianca riu da mãe não acreditava nessas coisas de energia de fluidos era muita melodia.

—Mãe o Pedrinho debochado fazendo hora pra terminar a refeição que saco a Marcinha deve tá esperando a gente no hall.

—Como sabe disso ? — Pedrinho pergunta rindo.

—Filho termina logo essa merenda sua irmã tá apressada.

—Mãe nem me deu beijo de bom dia.

—Que menino carente. — sua mãe lhe beija no rosto.

Depois disso eles saem apressados e encontram Marcinha no hall eles pegam o ônibus que estava lotado como sempre.

Ao chegarem no Colégio São Gonçalo Marcinha vê Felipe e Sara conversando alegres da vida ela revira os olhos , Bianca franze os olhos essa sua amiga é muito ciumenta depois ela mesma ia ter que fazer terapia para lidar com sua amiga.

Que brisa foi essaOnde histórias criam vida. Descubra agora