Quando o Sol se Põe

Prólogo - Harry Jakob

☀️✨☀️✨☀️

Por Harry Jakob

Será que só eu gosto de provocar meus pais?

Não gosto da letra dessa música, muito menos o volume em que ela está. Mas se for para provocar meus pais, eu partir de agora, gosto.

– Harry! Harry! Abra essa porta! – Minha mãe grita esmurrando a porta que nesse momento se encontra trancada – HARRY! NÃO ME FAÇA CHAMAR SEU PAI!

Caio em uma crise de risos assim que ela fala isso. Quem ela acha que é? Só porquê me colocou nessa droga de mundo acha que pode me forçar a fazer tudo o que ela quer.

Diminuo o volume vagarosamente e escuto seus passos saindo de perto da porta. Quando não consigo mais escutar ela andando aumento o volume mais auto do que estava a segundos atrás. Escuto ela voltar e gritar como uma louca. Sinceramente, eu a acho louca. Louca por achar que manda em mim, louca por tentar organizar sua vida (que virou de cabeça para baixo quando perdeu o bebê), louca por se achar a maioral e louca por assitir documentários.

Quem, em pleno século vinte e um ainda assiste isso? E mais, mechendo no Facebook. Só pessoas velhas que mexem nisso!

Abro a porta do meu quarto e a encontro ligando para alguém que suspeito ser meu pai. Pego o celular de sua mão e tiro minhas dúvidas vendo o nome do meu pai alí.

Desligo o celular, olho para ela que está com uma cara feia olhando pra mim.

– Minha mãezinha querida do meu coração, me perdoe por ter feito isso é que eu estava pensando.

– Pensando? Isso não é uma coisa que você costuma fazer Harry. – Ela olha pra mim com um olhar confuso e eu olho mais confuso ainda.

Ela está dizendo que eu sou burro eu foi empressão minha? Eu sou o filho dela e ela me chama de burro na cara de pau?

– Ei! Eu não sou burro!

– Não foi isso que eu quis dizer, filho.

– Não? – Ela nega com um olhar risonho. – Então o que quis dizer com "Isso não é uma coisa que você costuma fazer" ?

– Quis dizer que você não pensa muito, Harry!

– Tá bom... Vou tomar um banho. Beijo tcha..

– Harry! – Grita a linda Lea (ou só minha mãe) chamando minha atenção.

– O que?

– Eu te amo. – Falou me fazendo revirar os olhos. – Não se esqueça do jantar de hoje a noite. É muito importante que você esteja lá.

– Também te amo mamãe e eu não irei me esquecer. – Claro que eu vou me esquecer, já tenho planos pra hoje.

É hoje que eu vou sair desse inferno que muitos chamam de amor de família.

Se meus pais tiveram isso, foi a muito tempo atrás. Não hoje, não agora. Vou fugir! Já tenho um lugar pra ficar, muito dinheiro e cartões de crédito. Sou rico, meu nome da medo nas pessoas. Fazer o que? Minha família é muito importante, meu pai é famoso por suas empresas ao redor do mundo.

Tomo meu banho, pego roupas e todas as minha econômicas, meus relógios caríssimos e jaquetas que se eu precisar vou vender para ter meu dinheiro extra.

Junto tudo isso em uma bolsa e pulo a minha janela com a chave do meu carro em mãos. Agora você deve se perguntar " Mas seu pai é rico, ele vai achar seu carro rapidinho!" Isso se eu não tivesse trocado ele por um que chama menos atenção. E vou para a uma cidade um do meu estado um tanto distante da cidade onde cresci. Claro que vou ficar lá do por um tempinho até eu arranjar um emprego que me de sustento o suficiente para eu me mudar.

Aluguei um quarto na casa de uns idosos lá. Eu vi que eles tem dois netos que são órfãos. E a garota mais velha tem quase minha idade. Será um bom investimento esse, com meu charme e meu jeito galanteador ela vai acabar em um instante nos meus pés.

☀️✨☀️✨☀️

Depois de quase duas horas encontro o local. Quase perdido em uma floresta.
'Essa casa deve estar caindo aos pedaços!'. Pensei.

Bato na porta umas duas vezes e nada, espero um pouco e bato de novo.

– Odi casa? – Acabo rindo, sempre quis falar isso, bato palmas mais uma vez e um garotinho sai de dentro da casa olhando com olhinhos azuis que se olhar de perto é possível ficar hipnotizado.

– Oi moxo! – Fala o garotinho que acho ser o neto mais novo que olha pra mim com esses olhinhos que eu achei tão fofo.

– Oi garotinho, os seus avós estão em casa? – Ele me encara com um olhar engraçado e um pequeno sorriso de forma em seu rosto. – Ei, moleque!

– Jorge, pequeno cadê você? – Escuto uma voz que acho ser de sua avó. – Jorge! Porque está na porta? Com quem você fala menino? – Uma senhora, com o andar manco, algumas rugas no seu rosto e uma pequena corcunda em suas costas fala vindo em nossa direção.

– Olá! Você é a senhora Willford? – Pergunto olhando para ela.

– Só dona Lanny meu filho! Você deve ser o Herry? Estávamos esperando por você. Vem Jorge, sai da frente menino! Deixa o moço passar. – Ela fala puxando o menino chamado Jorge da frente da porta, me dando passagem para entra em sua casa, que notei ser muito bonita por dentro.

– Com licença. – Falo vendo ela gritar chamando por seu macho, como ela disse.

– Olá Herry, é tão bom te ver de novo! – Fala o seu Louis assim que me vê. – Vem vou mostrar seu quarto, será ao lado do quarto dos meus netos, a Anny e o Jorge, que você já conheceu. – Fala o velho, com o andar manco. – Nossa neta, a Anny, é um pouco quieta, a essa hora ela nunca está em casa. Mas logo chegará.

Murmuro um 'Uhum' e vamos ao meu quarto. Ele é pequeno bem arrumado. Até que gostei dele, mas vou gostar ainda mais quando tiver toda a minha bagunça.

Ele me diz para arrumar tudo e eu faço isso. Tinha um pequeno armário com algumas ferramentas, um armário que comparado ao meu closet é muito pequeno, uma cama um tanto grande porém pequena ao lado  de um criao-mudo.

Desfaço minhas pequena malas, que realmente são pequenas, porém estão cheias e me deito na minha cama.

Não percebo, mas dormi uns minutos depois e me acordo com o barulho de vozes na porta, me levanto e quando abro a porta vejo uma garota abaixada de costas pra mim e brigando com o pequeno Jorge.

☀️✨☀️✨☀️

AAAAAAAAAAAAAAAAAAA

O PRIMEIRO CAPÍTULO JÁ TÁ CHEGANDOO!!!

Quem será essa moça?
Será a Anny?

Vocês gostaram do Harry?
E esses pensamentos loucos dele?

Bem, obrigada por lerem até aqui!!!

E feliz sexta-feira 13

Beijos, da sua Girassol 🌻