Anny Mary, uma adolescente de quinze anos de idade, que sofre de depressão dês de seus onze anos. Luta para dar uma vida feliz ao seu irmão, Jorge Louis, de apenas dois anos.
Foram abandonados por seus pais na casa de seus avós, dois idosos que já e...
Estávamos na minha casa conversando sobre coisas aleatórias enquanto esperávamos a Laura chegar, quando penso no caso do meu pai. Acho que vou aproveitar e procurar na biblioteca alguns jornais da época, não sei porque mas eu quero saber mais sobre... Sei que ainda tem muita coisa estranha e mal contada nessa história.
A campainha de casa toca e vou abrir para ver quem era, já era de se esperar ser a Laura. Minha avó não deixou agente sair até fazermos um lanche e levarmos um pouco de dinheiro para comprar mais coisas na rua - coisa de avó.
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Ficamos alguns minutos procurando matériais para o nosso trabalho até que eu decido ir procurar algumas matérias antigas sobre o acidente do meu pai.
Sei que tenho que superar isso e continuar com a minha vida, mas eu quero saber o porque de todo esse mistério. Meu pai não iria simplesmente fugir e nos deixar na casa dos meus avós sóbrio, sei que ele estava sobre efeitos do álcool, e que, por mais que ele tenha nós deixado só e que já tenha alguns anos, ele iria se arrepender.
Ele é o meu pai ué, foi ele quem me criou não é? Ele falou que me amava, ele amava de mais a mamãe... Ele não iria forjar sua morte, ele não faria isso... Mas eu sinto que ele está vivo.
Sabe quando você tem certeza de algo? E que alguém está escondendo isso de você? Pelo seu próprio bem ou algo assim...? Mas do que quê estariam me "protegendo"?
Enquanto eu estava procurando algum jornal daquela época vários pensamentos desse tipo estavam perambulando em minha cabeça, até que alguma coisa chama a minha atenção " ACIDENTE NA RODOVIA •••• DIA 07/11/2017. "
Fiquei com um enorme frio na barriga, eu encontrei a matéria do dia do desaparecimento do meu pai.
Achei você!
Pego o jornal e vou atrás de algum livro antigo de história - só para enrolar meus amigos - não que eu não queira dizer a eles sobre isso, mas acho que ainda não é a hora certa para isso, talvez outro dia.
Encontro um livro de história que talvez possa nos ajudar e levo ele, o jornal -que levo bem escondido. É claro que não vou roubar, só vou deixar comigo para na hora em que eles forem sair eu poder ficar mais um pouco.- e alguns outros livros que encontrei.
Volto para a mesa e meus amigos estão concentrados em dois cartazes, o grupo está dividido assim: Laura, João e Penny, em fazer um cartaz de apresentação e algumas falas pequenas, enquanto eu e Allan iríamos separar as frases de cada um explicar a matéria, já que somos os melhores em comunicação - mesmo eu sendo a mais tímida e termos feito uma briga até tirar por zero ou um-.
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Quando terminamos pelo menos a metade do trabalho resolvemos ir embora - no caso eles -.
Fui com eles até a porta e falo que vou ficar por mais uns minutos para me preparar melhor, porque em casa eu iria dar atenção melhor ao meu irmão. Eles não queriam ir e me deixar só, mas eu insisti para irem, e foi o que fizeram.
Procurei e foi isso o que encontrei:
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