Capítulo 7- Anny Mary

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Por Anny Mary

Eu simplesmente não acredito!

Ele conseguiu!

O Payton, melhor amigo da minha melhor amiga conseguiu!

Eu não sei como reagir, quero ir para lá agora! Mas, vou tentar não deixar minha ansiedade tomar conta de mim, -o que vai ser muito difícil!- pelo menos até amanhã.

Depois do parquinho, vou levar o Jorge para casa, dizer para meus avós que vou à cafeteria do pai do João e seguir para o endereço do jornalista.

Acho que não vou conseguir dormir, meu coração está a mil. Me deito na cama mas nada, nem consigo pregar o olho.
Depois de alguns minutos lembro que esqueci de tomar meu banho.

As vezes me acho uma porca, memo sendo a que mais toma banho nessa casa!

Termino de fazer minha higiene e sigo para meu quarto, ignorando e esquecendo totalmente que vi uma silhueta na porta do meu quarto.

No momento em que me deito na cama, me cubro com minha coberta e quando estava prestes a fechar os olhos, algum ser abençoado bate em minha porta.

Já quero matar um!

Vou em direção à porta já me preparando para dar uma bronca em quem me incomoda no meu momento de paz. Giro a maçaneta e me deparo com o intruso-cara de bunda-que conhece o Payton -eles podem não terem me falo nada, eu sei. Ficou bem mais claro depois da trocas de olhares estranhos em frente a casa e sem contar a semelhança deles, por isso eu digo: esse Henry está aprontando algo!

- De onde você conhece o Payton? - o legal é que ele é bem direto, foi logo ao ponto.

- Eu sei lá - sim, eu sou cara de pau a esse ponto.- Por quê você quer saber mesmo?

Olha para mim apertando os olhos e diz: - Eu sei lá- Hmm, então é assim?

- Legal, sendo assim, boa noite! - e quando eu ia fechando a porta em minha frente, o intruso-cara de bunda-que conhece o Payton-agora muito provavelmente com o pé lesionado, bota sua perna -sim, toda a perna- na brechinha que restava na porta.

Esse cara é louco, eu ein!

- Por quê você haje como se eu fosse matar você ou algo assim? - ah, agora ele quer bancar de inocente?

- Porque você pode me matar e o mais importânte: você pode matar minha família!- digo como se fosse a coisa mais natural do mundo acusar alguém de algo que ainda não fez (ainda).

- Mas qualquer um pode tirar a vida de alguém - por quê que eu estou me sentindo mal com essa conversa?- Pode ser com uma faca, com um saco plástico, ah, e nós não podemos esquecer do fogo! É só pegar um pequeno palito de fósforo ou um lindo e brilhante isqueiro, um pote com um líqudo altamente infamável, e buuuum... Já era!- estou sentindo um aperto no coração... Mas por quê?

- Para com isso garoto!- acho que devo estar um pouquinho tonta.

- Por que?

Senhor, daí-me paciência!

- Eu não tô bem com você falando isso. Então por favor, Henry, para.- peço educadamente, porquê sou uma fofa que no momento não está bem com o que disse ao ser que está em sua frente agora.

- Era assim que eu me sentia. Estava tentando ser legal com você durante esse tempo, mas parece que você nem liga. Estão, agora eu também não ligo.- um Henry totalmente diferente olha para mim com um olhar indiferente e sai andando em direção ao quarto no final do corredor.

Quando o Sol se PõeOnde histórias criam vida. Descubra agora