Por Anny Mary
Eu simplesmente não acredito!
Ele conseguiu!
O Payton, melhor amigo da minha melhor amiga conseguiu!
Eu não sei como reagir, quero ir para lá agora! Mas, vou tentar não deixar minha ansiedade tomar conta de mim, -o que vai ser muito difícil!- pelo menos até amanhã.
Depois do parquinho, vou levar o Jorge para casa, dizer para meus avós que vou à cafeteria do pai do João e seguir para o endereço do jornalista.
Acho que não vou conseguir dormir, meu coração está a mil. Me deito na cama mas nada, nem consigo pregar o olho.
Depois de alguns minutos lembro que esqueci de tomar meu banho.As vezes me acho uma porca, memo sendo a que mais toma banho nessa casa!
Termino de fazer minha higiene e sigo para meu quarto, ignorando e esquecendo totalmente que vi uma silhueta na porta do meu quarto.
No momento em que me deito na cama, me cubro com minha coberta e quando estava prestes a fechar os olhos, algum ser abençoado bate em minha porta.
Já quero matar um!
Vou em direção à porta já me preparando para dar uma bronca em quem me incomoda no meu momento de paz. Giro a maçaneta e me deparo com o intruso-cara de bunda-que conhece o Payton -eles podem não terem me falo nada, eu sei. Ficou bem mais claro depois da trocas de olhares estranhos em frente a casa e sem contar a semelhança deles, por isso eu digo: esse Henry está aprontando algo!
- De onde você conhece o Payton? - o legal é que ele é bem direto, foi logo ao ponto.
- Eu sei lá - sim, eu sou cara de pau a esse ponto.- Por quê você quer saber mesmo?
Olha para mim apertando os olhos e diz: - Eu sei lá- Hmm, então é assim?
- Legal, sendo assim, boa noite! - e quando eu ia fechando a porta em minha frente, o intruso-cara de bunda-que conhece o Payton-agora muito provavelmente com o pé lesionado, bota sua perna -sim, toda a perna- na brechinha que restava na porta.
Esse cara é louco, eu ein!
- Por quê você haje como se eu fosse matar você ou algo assim? - ah, agora ele quer bancar de inocente?
- Porque você pode me matar e o mais importânte: você pode matar minha família!- digo como se fosse a coisa mais natural do mundo acusar alguém de algo que ainda não fez (ainda).
- Mas qualquer um pode tirar a vida de alguém - por quê que eu estou me sentindo mal com essa conversa?- Pode ser com uma faca, com um saco plástico, ah, e nós não podemos esquecer do fogo! É só pegar um pequeno palito de fósforo ou um lindo e brilhante isqueiro, um pote com um líqudo altamente infamável, e buuuum... Já era!- estou sentindo um aperto no coração... Mas por quê?
- Para com isso garoto!- acho que devo estar um pouquinho tonta.
- Por que?
Senhor, daí-me paciência!
- Eu não tô bem com você falando isso. Então por favor, Henry, para.- peço educadamente, porquê sou uma fofa que no momento não está bem com o que disse ao ser que está em sua frente agora.
- Era assim que eu me sentia. Estava tentando ser legal com você durante esse tempo, mas parece que você nem liga. Estão, agora eu também não ligo.- um Henry totalmente diferente olha para mim com um olhar indiferente e sai andando em direção ao quarto no final do corredor.
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Quando o Sol se Põe
Teen FictionAnny Mary, uma adolescente de quinze anos de idade, que sofre de depressão dês de seus onze anos. Luta para dar uma vida feliz ao seu irmão, Jorge Louis, de apenas dois anos. Foram abandonados por seus pais na casa de seus avós, dois idosos que já e...