Os passos lentos pelo corredor tinha um destino certo para um dos quartos, os cabelos tingidos de branco em seu perfeito topete era segurado por gel e nenhum fio ousaria sair do lugar enquanto o vento gélido passava. Bracinhos gordinhos balançavam no ar animados, as mãozinhas de dedinhos grossos e unhas bem cortadas eram levados para a boca babada e de dois dentinhos.A porta de madeira que procurava logo apareceu e os dois indivíduos pararam bem a frente dela, um sorriso se formou nos lábios carnudos do platinado e uma risada baixinha e divertida vinha do bebê. Os dois pareciam uma dupla de malévolos prestes a cometer o maior crime de suas vidas.
Enfim a porta foi aberta e os olhos do platinado focaram-se diretamente em Hoseok. Seus pés seguiram para a cama do Jung, analisando o moreno, em busca também de algum espaço. As pernas estavam bem abertas, uma quase estava para fora da cama, um dos braços descansava sobre o peito e o outro estirado para o lado. E um dos pontos principais e estranhos de Hoseok, a qual NamJoon se recordava bem, era a cabeça completamente enrolada pelo lençol com apenas uma abertura para que o nariz ficasse fora.
Ainda não havia o apelidado de múmia simplesmente porque apenas a cabeça era "enfaixada", o corpo ficava completamente descoberto. Bom que tinha aquecedor no quarto, caso contrário seu amigo estaria congelado.
Tratou de deixar a criança entre as pernas abertas do Jung, havia um espaço para ela e as mesmas o impedia de cair. Fez sinal de silêncio para o bebê antes de sair, logo dando uma última olhada para a cama do outro lado, avistando apenas uma montanha de cobertores e nenhum sinal de Taehyung.
Será que o Kim estava embaixo disso tudo? A propósito, quem era normal ali?
NamJoon deu de ombros, saindo a passos silêncios do quarto. Se ficasse para entender cada mania estranha de quem conhecia, enlouqueceria junto.
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Uma agitação se fazia na frente da casa, vários carros parados com caixas de sons entravam e eram deixados no bar. Um homem entrava com uma espécie de motor, parando em frente a piscina, parecendo analisar a mesma. SeokJin observava tudo pela janela da cozinha, tomando um chá quente.
– Bom dia, SeokJin. – NamJoon surgiu vendo o namorado de roupão, bebericando o líquido em um caneco branco.
– Bom dia... – Respondeu sem ao menos o olhar, sentindo-se ainda envergonhado pelo o ocorrido de ontem.
O bagulho das portas se abrindo uma atrás da outra se fez presente. NamJoon revirava o guarda louça atrás de algo que pudesse fazer bastante barulho, acabando por achar uma panela de alumínio e logo uma colher de aço.
– Se importa se eu pagar emprestado por um instante? – Se direcionou ao loiro, que finalmente o fitou, o concebendo a permissão.
SeokJin estava pouco se importando para o que o outro planejava, admitia que suas férias estava sendo chata, e somente NamJoon tinha esse poder para salvá-la. Só não iria permitir dele atear fogo na propriedade do seu tio.
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NamJoon estava mais do que revigorado, seu semblante mostrava como sua energia estava cheia de abundância, assim como a panela e a colher em mãos, parando em frente ao corredor dos quartos de hóspedes onde seus amigos dormiam calmamente.
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Message - Vhope
RomanceAs amizades virtuais são as melhores, mas e os amores? É bem difícil gostar de alguém que mora do outro lado do mundo.