•A ELEGIDA•

Culpa No Cartorio

Emma ON

Faziam exatamente uma semana desde minha ultima briga com Regina. Eu estava ficando no apartamento da Ruby, e não tive noticias de Regina desde então.

Ela não me procurou ou me telefonou nesse tempo... coisa que realmente eu não me surpreendi. 

Acho que eu realmente sou descartável na vida dela.

E sabe qual o pior nisso tudo? Eu sinto uma puta saudade daquela latina filha da puta. Eu amo aquela mulher e mesmo depois de tudo, eu ainda voltaria se assim ela ainda quisesse.

Eu era uma trouxa? Com toda certeza.

Mas quando você ama alguém de verdade, luta por ela ate o ultimo segundo. Claro que essa luta não vai durar para sempre. Afinal, ninguém é de ferro como Regina Mills.

Zelena: Cunhadinha? Preciso falar com você. - Zel entra no apartamento toda eufórica com varias sacolas balançando sobre seus braços. - Você já deve saber que eu e Ruby vamos oficialmente ser mães dos Gideon semana que vem e queria que você me ajudasse a montar o quarto dele.

Emma: Nossa! Estou lisonjeada. Pero, porque yo? - Digo em duvida, afinal, eu por mais que eu fosse a "tia" dela, não acho que deveria me meter em algo tão intimo.

Zelena: Bom, você é a única que tem bom gosto nessa família. Ruby queria pintar o quarto e falou que eu poderia escolher a tinta e depois ela iria decidir os moveis comigo. A chica da loja me deu um catalogo de las colores, mas estoy en duda. - Ela me entrega uma régua cheia de cores de todos os tons possíveis. Isso me faz lembrar de todas as vezes que eu olhei quartos para bebês na internet. Berços, mantas e ate mesmo as roupinhas. - Ei? O que foi? Porque lloras?

Emma: Eu sonhei tanto en construir una família con Regina. Yo mire tantas roupinhas, moveis e tantas colores que talvez eu saiba esse catalogo cor por cor. - Limpo uma lágrima que tinha acabado de cair do meu olho esquerdo. - Porque eu não posso ser feliz com ela, da maneira que yo planejei? En que momento eu deixei mi namoro llegar a este nível?

Zelena: Dios mio, vem cá loirinha. - Ela estica os braços e me envolve em um abraço, onde eu posso chorar e desabafar. - Minha hermana vai perceber que ella es una estúpida. Eu sei que esse momento é difícil. Regina só é assim por conta de Cora. Siempre exigiu dela a excelência y la perfeicion. 

Emma: Ella não pode ser perfeita en família também?

Zelena: Acho que Regina y yo nunca soubemos o que era uma família. Até eu conhecer a Ruby y Regina conhecer você. - Eu sorrio, em parte, aquilo era verdade. - Porque você não procura ella en el departamento y tentam se acertar? Conversem e no final façam um bom sexo, acredite, a última parte sempre é a mais divertida.

Emma: Acho que você tiene razon. Vou falar con ella ainda hoy. - Abro um sorriso. Não faria mal lutar mais um pouco por aquela morena teimosa afinal.

Zelena: Ótimo, mas antes me ajude aqui. - Ela aponta para régua cheia de cores variadas. - Afinal, el sobrino também é seu. - Rio de sua piada e me sento no sofá ao seu lado para ajuda-la com isso.

[...]

Eu estava virando a esquina do meu apartamento, estava super nervosa. Faltavam poucos passos até que eu chegasse na portaria do prédio.

Não precisei me anunciar, já que obviamente eu morava no prédio.

Frost: Buenos dias senhora Emma. Faz tempo que no la veo. - Frost o porteiro me cumprimenta. Coitado devia ter uns sessenta anos mas não se aposenta de jeito nenhum.

Emma: Estaba en la casa de una amiga Frost. E você ainda trabajando em? - Rio e ele me acompanha.

Frost: Enquanto ainda tiver as cadeiras no lugar, voy a trabajar. - Ele acena e eu sigo em direção ao elevador rindo daquela breve conversa. Senti falta se sempre implicar com ele por nunca se aposentar e ele sempre implicava porque eu chegava tarde depois dos shows.

Eu espero que Regina esteja em casa.

As portas do elevador se abrem e eu posso ver a porta branca em minha frente. Minhas mãos tremulas chegam a maçaneta fria de metal reluzente e com a outra mão coloco a chave na fechadura e a giro lentamente. 

O medo de ela não estar em casa era presente, mas quando vejo sua silhueta deitada no sofá coberta por uma pequena coberta faz meu coração acelerar.

Seu semblante cansado era perceptível e suas roupas amassadas mais ainda. Alguma coisa aconteceu, algo não estava certo ali.

Emma: Regina? Amor? Regina despierta. - Sacudo seu corpo calmamente e ela acorda em um pulo, como se tivesse tomado um susto.

Regina: Emma? É você? Como... onde estou? - Depois dessas perguntas por algum motivo, ela caiu em um choro de soluçar. - Droga! Porque... porque fiz isso.

Emma: Regina o que aconteceu? Que pasó? Me responde. - Pergunto preocupada, ela estava chorando de maneira descontrolada e isso estava me assustando.

Regina: Eu fiz negócios com um cliente que não devia e agora minha carreira vai para o fundo do poço. - Ela chora mais ainda. Agora eu entendi o motivo do choro.

Emma: Calma, estoy aqui, para isso sou sua namorada e sua companheira. - Acaricio seus cabelos e afago suas costas na intenção de acalma-la.

Regina: Você não entende. Es mucha plata. - Ela coloca as mãos entre o rosto.

Emma: E para que necessitas tanta plata? - Digo e ela logo me responde.

Regina: Para nós, nossos projetos, nossa segurança, caso nos falte algo. Você não queria ter um bebê? Para nosotras... - Ela não consegue continuar. Seu choro se intensifica e logo ela me abraça e eu a recebo com todo carinho.

Emma: Eu estou aqui... calma, eu não vou deixar nada acontecer. - Como eu iria cumprir tão dito não sei, mas se essa mulher perder a carreira não teria mais vida. 

Regina: Não me abandona... no me dejes. - Seu choro fica pior, um choro que parte meu coração e me faz lembrar o porque até hoje eu não abandonei essa mulher.

Emma: Eu te amo, quem ama não abandona.

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Ai que fofis, não sou eu que estou chorando, são vocês que estão. Alem disso, um pouco de drama não faz mal a ninguém. Comentem a o que acharam e não esqueçam de votar para ajudar a fic a crescer.

Parece que alguém perdoou a Regina não é meismo? E parece que alguém sentiu falta da Emma.

Beijos, e até o próximo cap.