Uma Separação

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Regina ON

Olho pela janela a cada cinco minutos pois Ruby tinha me mandado uma mensagem a trinta minutos que estava trazendo Henry para casa.

Eu batia o pé impaciente esperando meu pequeno chegar.

Depois de um tempo ouço a buzina do carro e saio apressadamente para fora onde Ruby está abrindo a porta pegando Henry que estava adormecido.

Regina: Como ele está? - Pego o pequeno em meus braços e sinto seu corpo um pouco mais quente que o habitual. - Ele está com febre? - Ela me entrega a mochila dele e eu a coloco em meu ombro.

Ruby: Ele adormeceu no meio do camino e começou a tossir também. - Ela acaricia os cabelos dele e sinto seu corpinho se arrepiar pelo toque. - Eu e Zelena estamos muito putas com você... Mas o que a Emma falou para ele hoje também no tenia a necessidade. - Ergo a sobrancelha para a frase que ela acabou de falar.

Regina: O que ella disse para el? - Pergunto com receio do que ela responderia.

Ruby: Emma disse que não o amava. - Eu arregalo os olhos. Raiva de mim, tudo bem, eu posso sobreviver com isso. Mas esse tipo de comentário para uma criança de oito anos? - Olha, cuida dele e deixa o tempo resolver isso.

Regina: Dessa vez Ruby. - Suspiro não querendo terminar aquela frase, mas sabendo que ela era a mais pura verdade. - Eu acho que não tem jeito. - Ela simplesmente coloca a mão em meu ombro, dá um beijo na cabeça de Henry e entra no carro dando partida para ir embora. - Henry?

Henry: Mamãe... - Ele chamava por Emma baixinho. Toco em sua testa e posso ver que ele está mais quente que antes. - Mama?

Regina: Vamos tomar um banho e tomar um remedinho para essa febre passar meu pequeño. - Digo ajeitando-o em meus braços e sua cabeça se recosta em meu ombro. Ouço suas fungadinhas e sinto suas lágrimas molhando minha blusa. 

Henry: Porque a mamãe não me ama mais mama? Eu sou um menino malvado? Transformei ela em vilã? - Suas palavras quebram meu coração em pedaços. Eu fiz errado, mas ele nao deveria pagar por um erro totalmente meu.

Regina: Ela te ama muito meu pequeño, tanto que não cabe no peito. Nós duas te amamos do tamanho do universo. - Ele levanta a cabeça com os olhinhos e o nariz vermelhos pelo choro.

Henry: Promessa de dedinho? - Ele estica o mindinho em minha direção e eu abro um sorriso pequeno para lhe passar confiança.

Regina: Prometo. - Enlaço nossos dedos e ele coloca sua cabeça novamente em meu ombro não largando meu dedo. - Eu te amo meu pequeño príncipe.

Henry: Eu te amo mama.

[...]

Regina: Obrigada por vir vê-lo Addison. - Falo para a ruiva que acabava de guardar suas coisas na maleta que trouxe. 

Assim que dei banho em Henry, a febre só fez aumentar e o antitérmico não resolveu em nada. Isso me preocupou de imediato e então liguei para Addison para que pudesse examina-lo.

Addison: Não precisa agradecer Regina. Eu teria vendo mais rápido, mas Zola está impossível agora que começou a andar e está deixando eu e Meredith loucas. Ela sobe em lugares que eu nem sabia que era possível uma criança alcançar. - Ela me da um sorriso que me faz lembrar de quando Henry aprendeu a andar e ficava entrando nos armários para pegar os biscoitos que estavam lá. Ela suspira e olha para meu pequeno na cama dormindo e agarrado ao um porta retrato de Emma. - O que ele tem é um febre emocional, por tudo o que ouviu. O cérebro dele não entende o que se passou e refletiu sua tristeza dessa maneira.

Regina: Eu ainda não acredito que ela disse aquilo para ele. Ele é apenas uma criança. - Digo frustrada por toda essa situação que se passava em minha vida. - Como eu vou explicar para ele? Que ele não é meu filho biológico? 

Addison: Calma. Tudo tem o seu tempo, e ele tem o dele. Quando Henry melhorar você pode contar tudo. Ele é uma criança esperta e vai entender algumas coisas sim, e algumas não, isso depende de como irá explicar. O que aconteceu no escritório?

Regina: O maior desastre da história da humanidade. Emma chegou bem na hora em que eu contei para Neal e Gold que Henry não era meu filho em si da família Gold. - Suspiro pesadamente e coloco a mão no braço que estava doendo um pouco.

Addison: O que houve? - Ela me senta em uma cadeira que havia no quarto. - Dói aqui? - Ela aperta e eu gemo de dor quando ela faz esse gesto. - Desde quando está com essa dor?

Regina: Desde toda essa confusão. Mas não deve ser nada demais.

Addison: Regina, tome cuidado, você tem pressão alta e está passando por muitas emoções de uma vez só. Descanse ok. - Eu me levanto e acompanho ela ate a porta do quarto. - Fique com o seu pequeno, ele precisa de você e eu sei onde a saída fica. - Eu dou um sorriso em agradecimento.

Regina: Fala para Meredith que eu mandei um beijo nela e em Zola. - Ela acena com a cabeça. - Grade de proteção! - Ela me olha confusa. - Foi o que eu usei quando não queria que Henry entrasse em um cômodo quando era pequeno, uma porta que ele não conseguia abrir e assim não se machucava. - Ela faz uma cara de quem entendeu me dando um joinha e sumindo pela escada.

Eu fecho a porta e caminho ate a cama onde meu pequeno está. Tao sereno e calmo, dormindo como um anjinho que era. Henry sempre foi um menino tão calmo e obediente, compreensivo e as vezes mais adulto que eu. Doía em minha alma lembrar que um dia ele vai crescer e criar a própria vida longe de mim. Que vai conhecer alguém, se casar e ter filhos, dando continuidade ao sobrenome Swan Mills, mesmo que eu e Emma não fossemos casadas, ele sempre gostou do sobrenome.

Henry: Mama? - Ouço sua vozinha baixa e serena me chamar. Tiro meus sapatos e me deito ao lado dele e o puxando para que ficasse coladinho em mim. - Estou com saudades da mamãe. - Ele esconde seu rosto na curva do meu pescoço onde eu sinto sua respiração quente e ritmada. Seu corpinho abraçava ao meu como se estivesse procurando um porto seguro e ele se recusava a abrir os olhos, talvez por medo de saber que tudo o que aconteceu fosse verdade. - Quando eu acordar do meu soninho ela vai voltar? - Sinto minhas lágrimas se derramarem de meus olhos uma por uma lentamente.

Regina: Não sei meu pequeno. Talvez sim, talvez não. Isso depende do tempo.

Henry: Espero que o senhor tempo pense com carinho. - Sinto sua respiração mais calma. Acaricio seus cabelos lentamente em um cafune que o faz dormir em poucos minutos.

Regina: Eu também meu pequeno, eu também espero que ele pense com carinho. - Fecho meus olhos e me entrego ao sono junto com meu pequeno príncipe, pois por agora eram somente nós dois vivendo um por outro.

//////////

Eu não estou chorando, são vocês viu? To com uma peninha do Henry que vocês não fazem ideia. Vi que alguns não gostaram muito do cap anterior, mas como eu sempre digo, todos erram e o arrependimento sempre vem. E eu sempre disse que não dou privilégios para protagonistas mesmo tendo esse total poder. E agora lanço um desafio já que tem uns filósofos ai que sabem escrever e tem boas ideias. Me escrevam um paragrafo ou um dialogo de como o próximo cap deveria começar. Que o próximo cap se moldara conforme esse paragrafo ou dialogo que talvez vocês queiram que aconteça. Podem me mandar o dialogo ou paragrafo no priv ou nos comentários mesmo.

Parece que a Emma está magoada não é meismo? E parece que a Regina está destroçada.

Beijos, e ate o próximo cap.



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