Suspeito.

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Uma tarde em um parquinho parecia incrívelㅡ é claro que parecia, pelo menos era assim que Jongdae se sentia

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Uma tarde em um parquinho parecia incrívelㅡ é claro que parecia, pelo menos era assim que Jongdae se sentia. Minseok não gostou da idéia. O combinado era irem ao cinema após os fins da aula, porque eles iriam mudar o plano inicial? Não fazia sentido.

O Kim de cabelos encaracolados se mantia emburrado, queria mesmo assistir ao filme que passava essa tarde. Ele até mesmo já havia comprado o ingresso dele, não iria matar Jongdae assistir junto de si.

ㅡ Não fique emburrado, meu amor. ㅡ Ele fazia carícias no namorado, clamando por um pouquinho de chamego da outra parte também. ㅡ Está bravo por algo tão simples?

ㅡ Não vou falar com você, estou ocupado demais balançando nessa merda de balanço, enferrujado e que vai estragar minha blusa. ㅡ Sentou no brinquedo e pegou um tantinho de impulso, balançando devagar, sem vontade alguma. ㅡ Não queria vir aqui? Então pronto.

ㅡ Não seja assim Min, ainda podemos ir ao cinema. ㅡ Sorriu na tentativa, falha, de arrancar um mínimo ânimo do outro jovem. ㅡ Quer ir comigo?

ㅡ Não, quem disse que eu queria ir no cinema? Kim Jongdae, meu ex-namorado queria vir ao parquinho. ㅡ Deu ênfase no "ex" que a frase carregava. ㅡ Então nós viemos.

ㅡ Bonitinho o jeito que você faz birra, agora vem, vamos ao cinema. ㅡ Pegou a mão do namorado e o levantou do balanço. ㅡ Já que o meu namorado, o melhor do mundo por sinal, quer ver um filme brega e clichê.

ㅡ Me erra, Jongdae. ㅡ Bufou e voltou a sentar no brinquedo, balançado mais forte dessa vez, quase chutando o namorado a sua frente, ele mexia as pernas para frente e para trás, um alto fofo.

O Kim moreno riu, completamente abobado, ele era um bobo apaixonado, tão apaixonado que doía, seu peito dói ao pensar que seu namorado pode de cansar de si. Assim como ele ameaçava, era tão confiante e determinado ㅡ Mesmo que ele o abrace depois de alguém tempo a procura de carícias e mimos.

Jongdae era frágil quando se tratava de Minseok, era ciumento e pouco podia demostrar, por mais que ele tivesse o coração de outro, poucos sabiam, poucos tinham noção do amor imenso que Jongdae sentia e isso lhe partia o coração.

ㅡ Min, você voltou a conversar com seu pai sobre... você sabe, nós? ㅡ Jongdae vacilou ao falar, abaixou a cabeça e fitou o chão. Lembrava vagamente da expressão de carinho que ele recebeu do pai de Minseok ao (literalmente) suplicar que o adulto permitisse que ele, ao menos, visse seu pequeno raio de sol. ㅡ Sabe, amor. Não quero mais esconder nosso relacionamento, não acha que podemos dizer a sua mãe, tentar convencê-la?

ㅡ Não podemos arriscar, Dae. ㅡ Sussurrou diminuindo a velocidade do brinquedo enferrujado. ㅡ Ela nunca iria me aceitar, sem contar que se ela souber, eu vou direto para a Inglaterra. Mamãe não pensaria duas vezes antes de me mandar para lá.

ㅡ Seu pai não pode impedir isso? ㅡ O Kim era esperançoso, tinha para si que o amor de mãe, supera tudo. Mesmo que ele tivesse perdido a mãe novo, ele sabia o quanto a mulher o amava e sabia ainda mais o quanto ele a amava. ㅡ És difícil não poder te abraçar todas as manhãs, ter que me esconder na sala do clube de culinária para poder te dar bom dia, é difícil para mim, meu amor.

O Locutor Da Rádio.Onde histórias criam vida. Descubra agora