episódio 32

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-To gostando de seu jeito

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-To gostando de seu jeito.
-Me conte porque decidiu assaltar um shopping, isso é trabalho pra criança.-falei recebendo uma risada como resposta.
-Trabalho pra criança mais ainda não me conseguiu tirar daqui né princesa.-filho da puta me entalou.
-Vamos fazer uma coisa para fazer o tempo passar, me pergunte eu respondo eu te pergunto e tu responde.-falei com um olho fechado para ver se ajudava.
-Eu começo, cor da lingerie?-atrevido nem um pouco.
Puxei minha t-shirt fazendo meus colegas despertarem um olhar de curiosidade e logo a coloquei direita.
-Sempre gostei de cores escuras, agora eu, quantas pessoas pretende matar?
-Sério que vai perguntar isso, eu pensei que iria perguntar o tamanho do meu amiguinho mas se querer saber, eu pretendo matar nenhuma se a princesa trouxer o meu helicóptero.
-Então se helicóptero vai entrar.-desliguei a chamada.
Por mais que estivesse achando engraçada a conversa vida de pessoas estavam em risco.
-Thomas ou você arranja um helicóptero para o Filho da puta que tá lá dentro ou somos obrigados o FBI.-falei interrompendo a conversa de Thomas com um homem.
-Eles tem um proposta.-falou George com o celular na mão.
-Não vai ser necessário.-obrigado pelo deboche Thomas.
-Ryland?
-Tá disposta por trocar você mesma por 30 pessoas?
Me assustei com tamanha pergunta, olhei para Thomas que negava com a cabeça.
-Se for preciso.
Disse logo após ouvir a chamada ser desligada.
-VOCÊ É ESTÚPIDA OU BURRA?-berrou Thomas.
-Faz seu teatrinho quando eu voltar.-falei dando palmadinhas em suas costas.
-Você não vai sair de lá viva.-disse Austin ao me ver sair da carrinha.
-Para isso que me pagam para trabalhar mesmo que não corra bem.-olhei para ele que me lançava um olhar matador.
Antes de entrar decidi ligar a Dixie por estar feliz com Noah, era melhor precaver em podia não sair viva mas tinha a certeza absoluta que sairia.
-Charli? Você tá demorando a galera ainda está cá.-falou mandando todos calar para me escutar.
-Dixie eu quero felicitar você por seu noivado e diga a galera para voltar para casa porque eu não sei se volto hoje.
-Como assim?-perguntou a garoto confusa.
-Dixie é complicado sabe.-tentei que ela pensasse que era só um trabalho que iria demorar muito.
-Você vai voltar né?
-Claro.-falei logo desligando o celular.
Me dirigi até á porta principal na qual foi aberta libertando 30 reféns e 10 homens armados na frente.
O medo era maior que a coragem mas não me iria arrepender por isto.
-Chefe ganhou a lotaria.-podia ter falado baixo.
-Você também.-falei largando bala na cabeça do moleque.
-Que merda ela tá armada.-disparei nos outros mas como eles estavam em maioria acabei por levar um tiro na perna e desistir mas consegui matar uns 4.
-Cada vez estão menos por causa desta vadia.-falou um cara me carregando como um saco de batatas.
Enquanto era carregada observei as pessoas sentadas no chão se alimentando de alimentos que deviam ter buscado das lojas.
-É esta a garota.-falou me atirando para a cadeira.
A cadeira dele estava virada por isso não dava para ver sua cara.
-Podem deixar ela comigo.
Me acomodei e esperei ele virar o que foi um pouco duradouro.
-Vai demorar?-falei nervosa.
-Queria ouvir sua voz para comprovar que era você agente Charli D'amelio.
Boa ele sabia que eu era, família em risco Check.
-Storms vamos negociar você quer mesmo matar esta gente? Ainda vai a tempo de se entregar......
-ME ENTREGAR? Só os cobardes que se entregam.
Ele foi se aproximando de mim cada vez mais, cheiroso o bicho, nossos lábios já estavam selados e eu nem queria. Me sentei em cima da mesa enquanto ele me beijava, com umas das mãos procurava uma faca algo do tipo para ver se acabava com ele mal logo achei foi merda nenhuma.
-NÃO.-o empurrei fazendo ele cair na cadeira.
Não era que eu queria negar mas eu tinha uma missão agora.
-Deixa de frescura garota.-falou voltando a se aproximar.
Ele pressionava a minha perna e como a mesma estava machucada a única coisa que saí de mim era desespero.
-Caralho me solta porra.-falei tirando a arma do mesmo.
-Se o seu problema é o escritório tem muitos mais si.....
-CALA A BOCA.
-Ninguém manda me calar.-falou se aproximando.
Num reflexo disparei para o peito do mesmo que caiu direto no  chão. O disparo causou bastante caos, fazendo os homens de Storms reagir.
~CORTE DE TEMPO~
-Você saiu de lá sem dizer nada a ninguém.-afirmava Nick enquanto me apoiava nele para entrar no hospital.
-Quer que eu diga o que? Matei o chefe daquele bando de gurias porque saia lá morta ou estrupada. Se é isso que queres ouvir Nick já ouviste né.
Passou uns 2 horas e a bala já tinha sido extraída da minha perna e eu já podia regressar a minha casa em paz.
Nick me deixou na porta de casa pois se eu fosse a pé com a muleta só chegaria lá 3 dias depois.
-Óbvio que vou ficar o dia a repousar são 12horas e eu acabei de retirar um bala da minha perna Austin.
-VOCÊ É A GROSSERIA EM PESSOA.-gritou Austin do outro lado da linha.
-Beijo-falei desligando o celular.
Desliguei meu celular com o intuito de ir direto para o meu quarto mas as vozes na cozinha cativaram-me e eu fui lá ver se eram os garotos.
-Mãe ?-perguntei entrando na cozinha.
-Seus pais foram trabalhar.-afirmou Vani que estavam cozinhando algo com Bryce.
-Levou um tiro.-riu Bryce mas logo serrou seu rosto quando eu lancei um olhar frutívoro para ele.
-Mais um dia normal.-falou Avani rindo da minha situação.
-Vocês ainda riem da minha situação, OBRIGADA.-falei fazendo os dois rir.
-Panquecas?-perguntou a menor.
-Quando vocês vão embora?-
-Já nos quer ver pelas costas D'amelio junior?-perguntou Bryce que recebeu um "Sim" como resposta.
-Ouvi a voz da minha cunhadita ou foi impressão minha?
Eu iria responder a Noah mas como eu sou uma pessoa muito social meu celular passa o tempo a tocar.
-Nick eu sei que me ama mas.....
-Você não matou ele, neste caso você é troxa.-falou com um tom de sarcasmo.
-Eu disparei mesmo no.....
-Ele tinha um colete.-disse como se fosse óbvio.
-Provavelmente ele vem me matar né?
-Jorge ouviu vossa conversa e acha que ele não quer matar você cê é que me compreende.
-Que nojo porra.-falei me lembrando da situação de ontem.
-Vai dizer que não fudeu com aquele Deus grego.-Nick tinha momentos que era estranho.
-Quase.-ri mas não pelo que disse mas sim pelo riso do Austin.
-CHARLI SE TÁ PODRE, cheira a macho.-falou Dixie me cheirando.
Num segundo desliguei a chamada com Nick e comecei a prestar atenção a Dixie.
-Macho não criminoso.-falei me levantando da cadeira.
-Sério Charli você ainda é uma policial né?-perguntou Addison.
Nem lembrava da existência da garota muito menos do garoto que a seguia.
-Oi alguém tem um cigarro?-perguntava Hossler com seu olhar sonolento.
-Eu vou descansar.
Subi as escadas, com ajuda de Payton que foi um anjo em me ter apelado.
Entrei em meu quarto logo vendo o Diabo deitado na minha cama.
-Richards dá para você sair de meu quarto?-perguntei dando com a muleta na perna do garoto.

𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐧𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 ①Onde histórias criam vida. Descubra agora