Assim que o dia clareou e o feixe do sol timidamente tentou atravessar a transparência da cortina da janela, eu acordei, sentindo o braço de Beatrice descansando na minha cintura, em posição de conchinha. Me virei, olhando-a de frente, tinha o semblante sereno de quem ainda sonhava. Observei a fresta da porta que permaneceu do mesmo jeito que havia deixado. Levantei devagarinho para dar mais uns minutos de sono para Beatrice, olhei a hora pelo despertador na cômoda do quarto de mamãe, assim que abri a porta para ver se ainda dormia.
"Hum... Sono profundo..."
Fui ao banheiro e logo voltei pro quarto. Coloquei meu celular para despertar vinte minutos antes do horário que minha mãe acordaria. Fechei o blackout da cortina para amenizar o clarão que logo viria e me deitei ao lado de Beatrice, tornando a admirá-la. Acariciei seu belo rosto, desviando algumas mechas de cabelo. Ousei-me a contornar seus lábios com a ponta do meu dedo; pousei minha perna sobre a dela até que ela acordou, flagrando a forma como eu a observava.
_Bom dia. _falou com a voz rouca, tornando deitar o seu braço pela minha cintura. _Que horas são?
Eu fiquei em silêncio sentindo o pulsar que me tomava cada vez que sentia o toque suave de sua pele tocando a minha por baixo do cobertor.
Sem responder a pergunta que me fizera, eu a oferto um beijo, deitando parte do meu corpo sobre ela. E em seguida, ainda de rosto colado, eu a admiro, acariciando-lhe a face e meu corpo passa a estar totalmente sobre o dela. Apesar do ambiente ensombrecido que prevalecia naquele cômodo particular, ainda podíamos ver uma a outra e também decifrar a intenção de nossas mentes. Suas mãos quentes apertou-me a cintura expressivamente, em resposta ao beijo que acontecia. E consequentemente eu a envolvo entre minhas pernas, e esse efeito acaba levando a outro, assim que sinto suas mãos se inquietarem ousando passear próximo ao meu quadril, apertando-me com força e avidez. Eu receio que toda aquela fluidez fervorosa nos leve a algo mais íntimo e prematuro, mas ao mesmo tempo me vejo presa para sair daquele fogaréu, quando percebo que meu quadril serpenteia sobre o dela e compassadamente nossa respiração arqueja a cada ato."Cu-co, cu-co, cu-co, cu-co"
_Aff! Eu não Acredito! _Beatrice disse impaciente.
_Pois é _falei sorrindo, e logo me recompus desligando o despertador.
Ela cobriu o rosto com as mãos parecendo não aceitar muito a interrupção do que acontecia. E eu fiquei fascinada vendo a empolgação dela.
_Esse despertador significa o quê?
_Significa que minha mãe está prestes a se levantar.
_Eu não acredito...
Sussurrou para si mesma. Depois me olhou.
_Do que está rindo?
_De você. _falei
Ela abaixou o cobertor até o ventre, ajeitou o cabelo que se espalhava pelo travesseiro.
_Cê não ta com calor não? _abanou-se com a blusa do pijama.
_Eu não... _ri.
Menti.
_Pára de rir! Isso não é engraçado...
_Ta bom... _tentei segurar o sorriso.
_Eu odeio isso! _disse depois de uns minutos em silêncio.
_Isso o que?
_Ficar nesse estado!
Eu tornei a me alegrar da expressão dela.
_Se você queria se vingar de mim, você conseguiu.
_É... Eu não tinha pensado nisso... _ falei orgulhosa.
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As Ultimas Aventuras do Ensino Médio (Romance Lésbico)
RomanceAcredite na magia desse conto!😍 Se gostar, vote e comente, ajuda muito💗👏 ***** Cursando o último ano do Ensino Médio, Victoria conhece Beatrice, aluna da mesma escola. O contato diário entre elas acaba fazendo Victoria atrair-se pela bela moça. C...