Capítulo 2
30/set/2019 8:27am
Victor Augusto/ CoringaSaí da lanchonete estremecendo de raiva pela ousadia daquela garçonete. Dei prazo de uma semana, e sei que não vão cumprir, e como isso vai acontecer vou matar a velha e infernizar a vida daquela garçonete, se ela não me implorar para que eu a pague por algumas horas.
Vou até meu escritório. Dois capangas meus, meus amigos e braço direito estavam comigo, um deles é Crusher Fooxi, vulgo Arthur Ramos, e Bak, vulgo Gabriel Lessa.
Entro na minha sala bufando de ódio, sento em minha cadeira cerrando meus punhos, em seguida dando uma pancada na mesa a minha frente.
- Que ódio. Aquela vagabunda, garçonetezinha de merda... - Falo sussurrando.
- Por qual motivo não deu uma lição nela ? - Crusher me questiona.
- Eu tenho cara de quem iria sujar minhas mãos com ela ? É melhor esperar, sei quando a carne está no ponto. Sei que não irão conseguir o dinheiro, assim eu mato a velha e depois me resolvo com a garçonete. - Sorrio malicioso.
- Ata, entendi! - Fala Bak tirando sarro da minha cara - Vai comer a garçonete? Se bem que ela deve ser gostosa. Ela é mandona, mas perto de você, não há problemas...
- Você é mal, Coringão! Eu teria dado um soco no meio da fuça dela, para aprender a respeitar quem manda nessa porra. - O mesmo da risada.
(...)
Eram umas quatro da tarde, o sol um pouco perto de se pôr, e eu estava no último andar de cima de casa, que está vazia nesse exato momento.
Sentado na Lage, estou vendo a vista, esperando o pôr do sol, no qual meu pai amava ver, me contando histórias de sua linhagem e como eu poderia me tornar o homem da família. Pensar que o mesmo não estaria aqui para me passar todo seu conhecimento, era de extrema dor.
Pego meu copo de uísque, estiro minhas pernas colocando-as em cima do banquinho igual meu pai fazia e tomo um gole da bebida do copo em minha mão, sentindo o gosto forte, descendo e queimando em minha garganta, mas nada era tão amargo e forte quanto a minha solidão no momento, que era perceptível.
Eu estava só, por mais que estivesse rodiado de pessoas. Eu me sentia só. Eu estava só. Tentando seguir tudo que meu pai queria que eu fizesse, e eu estava conseguindo, mas eu precisava de alguém,de algo, alguma coisa para preencher um lado vazio, eu só não sabia o que podia ser.
Depois de assistir o pôr do sol, entro em casa indo para meu quarto. Tomo banho e visto uma roupa decente para ir ao baile de hoje, onde eu me declararia o dono da Máfia, o que me daria tudo que antes era da pessoa q eu mais amava.
Entro na festa com Crusher e Bak armados atrás de mim, eu tinha uma Glock na cintura. Fui até o camarote e peguei uma bebida. Ordenei para não que deixassem ninguém além de mim e meus dois capangas entrarem no camarote.
Dava para ver todos dançando, bebendo, fazendo tudo q era permitido, até que vi a garçonete de mais cedo, a qual eu já sabia nome, endereço, tudo sobre ela, pois pedi para identificar a mesma para mim.
Sento-me em um dos sofás caros que tinha ali, e assim q me sento vejo mulheres querendo entrar no camarote, mas não permiti a entrada.
(...)
Depois de beber uns bons drinks, fui chamado até o andar onde o DJ estara antes de chamarem a mim. Subi e todos me olhavam seriamente.
Eu observava tudo, o tráfico, o assédio, as strippers, prostitutas, usuários de drogas... Eu estava "a par" de tudo, e o que me intrigava era aquela garçonete ousada, sua cara me fazia revirar os olhos de raiva, o que ela estava fazendo aqui ? O pai dela é um viciado, estava me devendo muito.
Depois de ter algumas idéias, saio dos meus devaneios e vejo um cara se aproximando dela, o que me causa curiosidade. Vejo os mesmo se beijando.... essa história vai ser a melhor.
(...)Se passaram horas depois da última vez que vi a garçonete, a filha da puta é gostosa, não nego, mas tem muita ousadia.
Eram exatamente duas e pouca da madrugada. Assinei os papéis e tive que dar discurso, o que eu odiava ter que fazer, mas farei pelos meus pais.
Pego o microfone e passo silêncio, e assim todos olham para mim. Alguns com repulsa, outros como se estivessem me parabenizando, outros com raiva, inveja. Existia muitos pensamentos ali, num único lugar, e com minha expressão séria, começo a falar.
- Bom, como vocês sabem, reivindiquei o trono que antes era do meu pai para mim, por direito e respeito, e como seu único filho homem, peço uma salva de palmas para mim, mas, em nome de meu pai! - todos aplaudiam, e subo a mão para pedir silêncio novamente.- Sejam bem vindos a nova máfia de Victor Algusto, vulgo eu, Coringa. Regras serão refeitas, muita coisa será reparado. E independente de qualquer coisa, saibam que ao contrário do meu pai, eu não mandarei matar, eu matarei qualquer pessoa que tente me enganar ou fazer algo do tipo. Vocês não me conhecem, lhes darei um tempo para observar meu trabalho, e assim veram que eu sou pior que o meu antecessor. A justiça pelos meus pais ainda está em jogo, e seja quem for, eu vou até o inferno para matar o filha da puta que matou os dois. Farei justiça por mim, e por vocês. Um brinde, amigos! - Falo e deixo meu sorriso de canto pouco solto, depois subo meu copo a vista de todos e tomo um gole do meu drink.
(...)
Estava amanhecendo, e eu estava indo para casa com dois bêbados no meu carro, Crusher e Bak. Tudo que eu falei aquela hora, será cumprido em dupla dor, e quem fez isso com meus pais vai pagar em dobro.
Pensamentos sombrios rondavam minha cabeça. Tento aliviar a pressão de agora tomar conta de tudo, preciso de uma dama, uma mulher para que me dê filhos, preciso de uma fiel.
Chego em casa e subo as escadas nem olhando para trás, não querendo olhar na cara dos meninos. Tomo meu banho, e logo em seguida me jogo na cama, sentindo surgir alívio e toda aquela tensão sumir de meu corpo. Lembro-me de rolar algumas vezes antes de dormir, apenas isso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O DONO DA MÁFIA
FanfictionInício em : 08/10/20 A base da história é fictícia e tem todos os direitos reservados, caso encontremos alguma conta reescrevendo teremos de denunciar, pois, plágio é CRIME. - Para maiores de 14 anos. - Contém palavras de alto calão, drogas ilícit...