como usar a fé no altar

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Como está sua fé: fria, morna ou quente?
Descubra o perigo de não blindar a sua espiritualidade e entenda por que a vida de muitos cristãos nunca muda

Como está sua fé: fria, morna ou quente?
Morno é algo que não é quente nem frio. Você já tomou um café morno? Assistiu a um filme parado, sem emoção? Em caso afirmativo, sua experiência não deve ter sido das mais agradáveis. Com a fé não é diferente. Infelizmente, há milhares de pessoas que deixam a espiritualidade no “piloto automático” e assim não conseguem ter uma vida realizada.

“A maioria ‘cristã’ fracassa por não priorizar o Reino de Deus e não andar na Sua justiça ou por tentar priorizar o Reino de Deus e Sua justiça de qualquer maneira. Quer dizer: nem uma coisa nem outra; entre os da fé, são frios; entre os incrédulos, se acham quentes. Infelizmente, são mornos e, no momento certo, serão vomitados”, ressalta o Bispo Edir Macedo.

A expressão “vomitados” vem da Bíblia. Em alguns trechos do livro Apocalipse é revelado que a vontade de Deus é a de ter pessoas que vivam os seus ensinamentos no dia a dia, sem esfriar. “Conheço as tuas obras, que nem és frio e nem quente (…) Assim, porque és morno e nem és quente e nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz (…)”. (Apocalipse 3).

Identifique a fé viva

Gabriela Felix da Costa, de 18 anos (foto ao lado), conta que frequentava a Universal com a avó desde criança, mas sempre sentiu um vazio interior. “Eu não entendia no começo, participava das palestras, fazia propósitos e campanhas, ajudava as pessoas, mas bastava eu sair da igreja para esquecer tudo o que havia aprendido”, lembra.

Ela não sentia vontade de orar nem de ler a Bíblia. Na escola e com a família agia de um jeito e na Universal se comportava de forma diferente. “Fazia os desejos da minha carne, do meu jeito. Era uma pessoa rebelde. Quando ficava nervosa, queria apenas ficar isolada. Além disso, me deixava influenciar pelas pessoas e seus costumes, bebia, falava igual a elas, entre outras coisas”, destaca.

Seus colegas diziam que ela estava perdendo tempo e que deveria deixar de ir à Universal para “aproveitar a vida”. Ela relata que, ao mesmo tempo, pensamentos derrotistas surgiam em sua mente. “Era assim: ‘você vai à Universal e sua vida nunca muda. Então, vai para quê?’”, exemplifica. Aos poucos, Gabriela deixou de participar.

“Me sentia em cima do muro, indecisa. Ao mesmo tempo que queria fazer as coisas do mundo, queria estar próxima de Deus. Era muito orgulhosa. Quem me via, achava que eu estava bem, mas só eu sabia o que se passava dentro de mim, sem falar que meu humor variava de acordo com o que acontecia comigo”, relembra.
Em meio à tristeza, ela parou para analisar suas atitudes. “Eu não colocava em prática nada do que eu ouvia e lia na Bíblia. Eu precisava me decidir, estava quase em depressão. Em agosto do ano passado, tomei a decisão de me batizar nas águas, mas não como das outras vezes. Resolvi sepultar a velha criatura de uma vez por todas”, afirma.

Gabriela diz que, a partir daí, descobriu que guardava mágoas de sua mãe, que a abandonou quando ela era criança. Ela percebeu que precisava vencer esse trauma. “Depois da minha decisão, perdoei minha mãe e não olhei mais para trás. Passei a ler mais a Bíblia, a fazer jejuns, orações e propósitos e me afastei de más influências. Enfrentei muitas lutas, mas estou forte. Meu humor não depende mais dos acontecimentos externos, porque tenho paz dentro de mim”, esclarece.

A jovem aprendeu que as atitudes mostram o nível da fé de cada pessoa. “Para mudar é preciso agir e não apenas falar da boca para fora. É preciso decidir o que se quer para o futuro. Essa grande decisão que tomei me fez ver que eu sou muito mais do que poderia imaginar. Após me entregar 100% para o Senhor Jesus tudo mudou. Hoje sou feliz e nunca mais fui a mesma Gabriela. Minha fé, que antes era morna, hoje é muito
quente”, explica.

A importância de decidir

Como vencer a falta de vontade de orar e os desejos supérfluos? A resposta é: com o sacrifício. É preciso sacrificar, é preciso renunciar às próprias vontades para se aproximar de Deus. Não há uma nova vida enquanto não houver a morte dos pecados. Só quem aceita morrer para este mundo é capaz de viver na presença do Espírito Santo. Crer apenas não é suficiente.

Afinal de contas, quantas pessoas dizem acreditar em Deus, mas têm atitudes contrárias à Sua Palavra? Por isso, ficar em cima do muro não pode ser uma opção em sua vida, uma vez que a indecisão não condiz com a vontade de Deus. Não espere sentir vontade para resgatar sua vida espiritual. A razão deve ser sua maior arma de combate nesse momento, não se acomode. Alie-se ao bem mais precioso que você tem: a fé inteligente.

Saiba mais sobre esse e outros assuntos espirituais na Noite da Salvação, que acontece todas as quartas-feiras, na Universal. Clique aqui para consultar o endereço de uma igreja mais perto de você. Ou converse agora mesmo com um Pastor Online.

Graças a Deus, Deus abençoe sempre sua vida e sua família venham em uma igreja universal mais próxima de você, amém.