𝐀 𝐜𝐚𝐫𝐧𝐢𝐯𝐚𝐥 𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐚𝐳𝐢𝐥 - 𝐉𝐨𝐚𝐥𝐞𝐲

↷ Three.

To pensando em postar quarta também oque vocês acham?!
Boa leitura 🤍✨

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Joalin Deinert.
Salvador, Brasil.

Acordei, com dificuldade para abrir os olhos, já que Sina havia esquecido a luz do quarto ligada. A mesma tinha saído algumas horas atrás em busca de comida, por conta que o sanduíche do Subway, que voou da Alemanha até o Brasil, já estava estragado. Enfim, a pobre menina com fome.

Estranho um pouco, pois Sina falou que iria buscar comida em algum lugar próximo, pois havia pesquisado no Google. Isso já se fazia quatro horas, quando ela foi, aproveitei para tirar um pequeno cochilo. Decido mandar mensagem pra Sina, pois já estava bastante preocupada com ela.

Sininho
— Off line

you Ô idiota, cadê você?!
Foi fabricar o restaurante?

Espero por dez minutos e nada dela me responder ou até mesmo visualizar a mensagem. Aonde Sina Deinert, foi se meter?!

Decido ir atrás dela, pois sabia o nome do restaurante que ela estava indo, ele se chamava La forêt, um restaurante francês. Enfim, Sina pode sair da Europa, mas a Europa não sai dela.

O primeiro desafio que eu tenho é encontrar a recepção desse lugar, estou que nem uma doida zanzando em círculos. Depois de algumas lutas eu encontro a modelo — eu não sei se ela realmente é uma modelo, porém poderia ser, e eu gostei desse apelido — de hoje mais cedo.

— Oi, você pode me falar onde é a recepção, por favor?! Eu tô realmente perdida.— falo.

— Claro, você segue esse corredor e vira na última direita, e anda mais um pouco. — ela fala com seu forte sotaque australiano.

— Obrigada! — Falo dando um pequeno sorriso para a mesma, que devolve o gesto.

Sigo às instituições da possível australiana. Antes de virar já escuto algumas risadas vindo da recepção.

Chegando no local, vejo o grupo que chegou hoje, junto conosco; eu e Sina.  Havia cinco pessoas sentadas ali, miro todos com atenção, até perceber que uma delas era a Sina. Enfim, a miopia.

— Sina, eu só não te mato aqui porque não quero perder o Carnaval, sendo presa. Mas se você estivesse em casa, já estaria no caixão! Como você pode sumir, não responder as minhas mensagens ou atender as minhas ligações?! — pergunto a mais velha, quando me aproximo dela.

— Ei, calma. Eu fui no quarto agora e você estava dormindo. Deixei um bilhete na mesinha de centro, você não deve ter visto. — Ela fala calma.

— E cadê o seu celular? Por que não atende ele? — Pergunto.

— Porque ele está descarregado. — Ela fala, mostrando o aparelho desligado.

— Calma, estresadinha! — reconheço a voz irritante, do mal educado que ainda não sabia o nome.

— Olha, minha possível segunda vítima do dia! — Falo ao me virar e ver ele sorrindo meia lua para mim.

— Você é agressiva! — Ele fala botando a mão no peito, como se eu tivesse falado alguma coisa que machucou ele.

— E você é inconveniente! — Falo sorrindo ironicamente.