↷ Four.

127 18 42
                                    

Voltei!
Boa leitura 🤍✨
‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵

Joalin Deinert.
Salvador, Brasil.

Ando pelas rua de Salvador, registrando todos os lugares pelo oque eu apelidei como os meus segundos olhos, minha câmera. Já não sabia mais onde eu me encontrava, a rua estava sem movimentação, muitas lojas e restaurantes estavam fechados por conta da hora, pois já se passava das onze e meia da noite.

Vejo uma silhueta masculina no final da rua, e meu corpo congela. Eu estava com muito medo. Decido ir andando pelo meio da rua, onde era mais iluminado. Vejo que no final da rua tinha um restaurante, barra bar, ele estava prestes a fechar, ando a todo vapor até o mesmo, porém ainda sinto o homem me seguir.

Droga. Droga. Droga.

Aumento a velocidade que andava, e ele também aumenta. O medo me corroía por dentro. Pego meu celular para mandar minha localização para Sina, e adivinha, ele estava sem bateria.

Eu estou ferrada ponto com.

Eu havia feito um curso de defesa pessoal quando era adolescente. E meu pai me obrigou a fazer artes marciais, jiu-jítsu, porém eu não pratico a alguns anos. Pelo menos conseguiria dar um chute no indivíduo.

Quando finalmente estava chegando perto do restaurante, Bailey aparece do meu lado e me abraçar, eu não sei oque deu em mim, mas eu retribui.

— Não precisava vir me buscar no trabalho, meu amor — ele fala me apertando em um abraço. Ele tinha percebido que o homem me perseguia.

— Oque você tá fazendo? — pergunto sussurrando.

— Só segue o roteiro, loirinha, parece que ele tá armado.— Ele sussurra de volta.

E aí, carioca?! — Escuto um homem sair do bar, e ir falar com o homem que supostamente me perseguia.

Bailey continua abraçado comigo até que os dois caras, agora o do bar e oque supostamente estava me seguindo passar por nós.

— De nada! — Ele fala e eu reviro os olhos.

— Eu não pedi para você fazer nada! — falo.

— Para de ser tão chata — ele fala e tira o casaco que usava, botando por cima de meu ombros.

— Virei cabideiro agora?! — pergunta irônica.

— Você vai ficar resfriada, pode não estar tão frio, mas tem sereno. — ele fala.

— Eu já tô de casaco, se eu botar a sua jaqueta eu vou morrer assada! — digo, mas ele parece não ligar muito, já que não tira seu casaco de meu ombro.

Andamos por alguns minutos, estava um silêncio bom, a lua que estava cheia iluminava a rua, oque deixava tudo mais lindo, e eu conseguia escutar um pouco barulhinho do mar. Oque para mim era mágico.

— Você comeu?  —Bailey quebra o silêncio.

— Não. — falo.

— Quer ver se tem alguma coisa aberta para você comer? — ele pergunta.

— Não, obrigada. Eu estou bem — minto, pois estava preste a me tornar avatar, ou seja, eu estava azul de fome.

— A primeira vez que eu vim aqui foi mágico, as pessoas são maravilhosas e amigáveis. O lugar é incrível, e a comida mais ainda. — ele fala.

𝐀 𝐜𝐚𝐫𝐧𝐢𝐯𝐚𝐥 𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐚𝐳𝐢𝐥 - 𝐉𝐨𝐚𝐥𝐞𝐲 Onde histórias criam vida. Descubra agora