Metamorfose do Amor

Contratempos.

Natalie e Rafael estavam discutindo, surpresos ?
- Não vou abandonar o time.
- Você vai - ela ordenou - ou me perde.
- Natalie, faz parte de uma das matérias do meu curso, você está sendo infantil!
- Rafael, eu fiz você. VOCÊ NÃO É NADA SEM MIM!
- Com base no que tu diz isso? - ele se sentou com as pernas no colo.
- Todo mundo que te conhece é por minha causa. Antes de tu entrar nessa faculdade. É seu dever, sua dívida !
- E desde quando relacionamento é dívida ?
- NÃO TE QUERO NAQUELE TIME E PRONTO!
- Sinto muito, não há nada a ser feito. Se acalme, estou contigo - ele foi abraçá-la, mas recebeu um empurrão.
- Se está fazendo coisas as quais não quero, está contra mim.
Ela o deixou sozinho. Rafael começou a se questionar se de fato esse relacionamento deveria ir a diante. Tendo em vista os três anos de puro desentendimento, desgaste emocional e manipulação. Ele sempre foi tão doce e tentou fazer de tudo para ver a garota feliz, mas claramente nada está bom. Talvez seja hora de se reencontrar...

- Ele fez o que ?
- Sim, me beijou, Olívia!
- Calma, to indo agora pra sua casa - ela desligou - sai Fred, meu amigo precisa de mim.
- Mas a gente tava no maior love - o moreno estava desapontado.
- Sim, e agora to mandando sair!
Em menos de dez minutos Joyce e Olívia chegaram.
- Explica tudo o que aconteceu - Joyce disse me abraçando.
- Vocês transaram? Foi picante ?
- Olívia!
- Ai Joyce, sem sermão!
- Ele me beijou ontem enquanto estávamos vendo televisão. Correspondi, por extinto. Quando percebi o que que estávamos fazendo, o empurrei - Olívia fechou a cara - e disse que amanhã falaríamos sobre.
- Eu disse, eu disse que vocês iam se pegar.
- Olívia, amiga, juro pra você, nunca imaginei o interesse dele.
- Thomás, até eu vi. A forma como ele te olha, como te trata. Mas a questão aqui é como tu se sentiu em relação a isso? - Joyce usou um tom atencioso.
- Confuso. Quer dizer, não o vejo com esses olhos, pelo menos até ontem. Nem sei o que fazer.
- Acho que devia investir nele - Olívia se levantou - tu não foi feito pra ser solteiro, e o Pedro parece ser o tipo de garoto o qual lhe merece.
- Jura? nem parece você.
Nós três rimos da situação.

- Senhor Hunt - Pedro entrou na sala - aquela moça da viagem de Paris ligou, disse para retornar o quanto antes pois ela tem pressa em viajar.
- Pedro, pode me chamar apenas de Hunt - ele advertiu - você é quase um filho pra mim. Ligue pra ela, e informe o resultado positivo. Ontem estive em reunião e foi liberado o passaporte estava com uns probleminhas de documentação, mas foi fornecido e agora está tudo certo.
- Como preferir, senhor - ele viu o olhar de repreensão do chefe - Hunt.
O homem apenas fez rir.