Capítulo 4 - Desconforto

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Hoje acordei cedo, preparei um banquete para minha filha, ela merece por ter passado na prova e também queria me desculpar.

Enquanto cantarolava escuto passos em direção a cozinha, quando me viro vejo uma gatotinha com seu uniforme cinza, cabelos soltos e um olhar de surpresa.

— Bom dia meu girassol! - solto um largo sorriso.

— Bom dia mama, que cheiro gostoso - diz sentando.

— Hoje fiz o melhor café da manhã para a melhor filha do mundo - coloco uma tigela com sua sopa preferida em sua frete e em seguida dou um beijo em seu rosto.

— Obrigada mama - fala animada.

— Não foi nada, isso é por ter se esforçado muito - também me sento para comer - estou muito orgulhosa de você, só queria ser informada antes para poder fazer algo melhor.

— Não se preoculpe, isso é o batante, além do mais eu queria fazer uma surpresa - seu tom de voz podeia está alegre mas seu olhar estava triste, então me levanto e vou ao seu lugar, chego por trás e lhe dou uma abraço.

— Me desculpe por ter chegado tarde - sinto sua respiração ficar calma e confortável, então ela se levanta e retribui o abraço.

— Obrigada mãe - Hima fala segurando choro.

— Mas por que está agradecendo?

— Por está aqui comigo e ser minha mãe - depois dela falar ficamos ali por um tempo, mas logo nos separamos, seus olhos estavam marejados e as lágrimas preste a sair, então passo a mão em sua face.

— Você é meu pequeno girassol, sempre vou está aqui - a pequena sorri enquanto mecho em seus cabelos que não eram grandes, continuo olhando e acariciando, quando minhas mãos chegam em suas bochechas sinto suas marcas, não suas cicatrizes, olho em seus olhos e me deparo com a imensidão daquele azul.

Começo a me sentir tonta, tudo estava girando, pude escutar vozes e choros, já estava sem equlíbio quando consigo escorar na mesa. Quando finalmente consigo me equlibrar uma doce e angelical voz ecoa no ambiente.

— Mama! - era desespero, o que o pequeno anjo sentia - mama! Mama! - sinto alguém me tocando - mama! Está tudo bem?

— Está sim, só foi um perqueno desiquilíbrio - começo a me recompor.

— Tem certeza? - olha preoculpada.

— Tenho sim - fico em pé, e derrepente meu olhar é posto no relógio de parede - olha só vai ficar tarde, é melhor você ir.

— Mas e a senhora? - fala com o material na mão.

— Vou ficar bem - forço um sorriso - não se preoculpe, e tenha um bom dia - depoisito um beijo em sua testa. A pequena sai e eu vou me arrumar, não posso chegar atrasada.

Essa não! Tenho só dez minutos e ainda tenho três quarterão para andar, então começo acorrer, maldito taxista! Era para ele ter parado mais na frete, maaas nããão, tinha que acabar a gasolina do carro, que tipo de pessoa esquece de abastecer o carro quando o seu emprego depende do carro?! E para o meu azar o salto quebra, ótimo era só o que faltava! Por sorte não cai no chão.

Hinata para que correr? Você não vai chegar a tempo de qualquer maneira, e olha só ainda perdeu seu salto preferido. Falo comigo mesma, sabe ás vezes minha voz interior é mais esperta do que eu.

Então seguindo o meu próprio conselho diminuo o passo, já que também era quase impossível de correr com o salto quebrado, continuo andando até que escuto um carro buzinar para mim, incrível já não basta está nesse estado e agora vou ter que aguentar mais um assédio, pela quinta vez hoje. Não sei quem estava dirigindo apenas ignoro e continuo andando, mas como a pessoa era insistente. Minha paciência já estava no fim, me viro furiosa e quando bato no vidro.

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