Léah

A só uma noite de distância

- Pessoal eu trouxe a comida, o que fizeram antes de chegarmos aqui?
  Perguntei.
- Não muito, andamos um pouco pelo terreno para fazer o reconhecimento e ficamos por aqui jogando conversa fora.
- Falando em jogar algo, topam eu nunca.
  Sugeriu Quill.
  Todos da matilha toparam, seria divertido um jogo desses com todos nós.
  Como Quill sugeriu o jogo ele fez a primeira pergunta.
- Eu nunca me senti atraído pela mãe ou pai de um amigo.
  Nunca havia acontecido comigo então não abaixei dedo algum, e por incrível que pareça mais ninguém abaixou um dedo.
  Jared foi o primeiro a perguntar.
- Eu nunca tive um sonho romântico com alguém que está aqui.
  Sam, eu Embry e para minha surpresa Collin.
  O próximo a perguntar era Seth, ja esperei preparada pois sabia que não seria algo simples ou pouco constrangedor.
- Eu nunca transei com alguém em um banheiro de festa.
  Abaixei um dedo, podia sentir meu rosto levemente rubro.
  O jogo seguiu assim por um tempo.
  Até que chegou minha vez.
- Eu nunca quis ficar com um casal de amigos.
  Fiz propositalmente pois desejava dar uma leve constrangida em Seth e vi que funcionou maravilhosamente bem.
  Seguimos assim por um tempo, se alguém pasase por ali acharia que eramos apenas um grupo de amigos acampando.
  Mal saberia a pessoa o quão longe ela estaria da verdade.
  A noite começou a cair e Jacob voltou para onde Bella ficaria acampada, dividi rapidamente as tarefas para que subissemos acampamento rapidamente.
- Jared, Embry buscam lenha, Sam busca água, Quill, Collin e Seth armem as barracas por fim Brady me ajuda a desempacotar as coisas.
  Sem mais palavras as tarefas começaram a ser executadas.
  Depois da fogueira acessa coloquei sobre ela uma panela grande e água dentro esperei ferver e coloquei alguns quilos de carne, cenouras, batatas e cebolas.
  Todos se sentaram próximos a fogueira e começamos a contar lembranças que tínhamos. Eu estava de pé mechendo o cozido.
- Não sei se vai se lembrar Seth mas quando eramos mais jovens nosso pai tinha o costume de pegar o carro uma vez por mês e dirigir ate perto da costa do alasca ele dizia que lá tinha os melhores peixes. Todo santo mês ele saia uma semana para fazer isso ele sempre voltava com uns quatro conteiners cheio de peixes e realmente eram maravilhosos. Ele parou de fazer isso uns quatro anos antes de morrer.
Terminei com o olhar meio triste por conta da lembrança.
- Me lembro, ele pescava como ninguém.
  Seth tinha o mesmo olhar triste.
- Falando no seu pai, quando ainda estavamos juntos nos costumavamos conversar por horas, mesmo eu não tendo nenhum parentesco com ele seu pai sempre me tratou como um filho mesmo depois que nos terminamos ele sempre me ajudou com tudo que pode. Essa tornozeleira que você tem- Automaticamente olhei para meu tornozelo eu ainda usava uma tornozeleira que Sam me dera anos antes- quando eu te dei ela eu não tinha o dinheiro todo e seu aniversário seria em uma semana ele me deu o resto do dinheiro para que eu pudesse comprar.
  Sorri com a lembrança, podia sentir meus olhos começarem a encher de água por conta das lembranças.
- Embry me entrega o vinho que ta na bolsa preta.
  Embry me entregou e eu o adicionei ao cozido, deixei apenas um gole que tomei.
  Paul começou a falar.
- Quando as coisas apertavam muito na minha casa e minha mãe era obrigada a ligar e pedir ajuda para ele, seu pai sempre estava disponível independente da hora. Sempre que ele ia caçar com alguém ele passava pela minha casa para me levar junto, sabia que tirava minha cabeça da zona da minha casa.
  Senti as lágrimas escorrem dos meus olhos.
- Seu pai foi um homem incrível, foi um segundo pai pra muita gente aqui, nunca vai ser esquecido.
  Eu não era capaz de conter as lágrima de tristeza pelas lembranças.
- Meu pai foi realmente um homem incrível, tenho orgulho de ser filha dele e tenho certeza que ele está orgulhoso de nós onde quer que ele esteja.
- Droga gente desculpe- Disse secando as lágrimas.- ele faz falta.
  Embry se levantou e me abraçou.
- Gente o cozido esta pronto.
  Começamos a comer, o que mais ouvi foram elogios coisa que assumo que me agradou bastante.
  Andei ate a beirada do monte onde nos estávamos. Por muito pouco não estava completamente escuro já que a única luz que tinhamos era a luz da fogueira.
  Ainda que não fosse possível ver muito bem me impressionei novamente com a beleza do local, havia poucos locais de mata tão fechada por perto, já que o ser humano estava constantemente desmatando as florestas para construir escritórios, condomínios e por ai vai.
  Aquilo era natureza em uma de suas formas mais selvagens ainda.
  Voltei para onde estavam os outro menbros da matilha como sempre rindo e implicando uns com os outros.
  Não se parecia em nada com uma família, nenhum de nós escolheu ser um lobo mas somos. Talvez não sejamos as pessoas mais organizadas ou as melhires trabalhando em grupo mas ainda assim somos uma família.
  Foi um baque pensar isso de forma tão certa. Porque querendo ou não eramos um tipo de família.

Peço desculpas pelos messes que desapareci daqui mas não estava conseguindo escrever nada devido o problemas familiares.
  Voltei e dessa vez não planejo abandonar novamente a história.
  Espero que gostem do capítulo e até o próximo!