Léah

Que comece a guerra.

  Acordei um pouco antes dos outros, o único que já estava acordado era Sam.
  Andei ate a beira do morro onde estávamos e constatei que o lugar era ainda mais lindo ao amanhecer.
  Queria falar com Sam antes da guerra, eu tinha que por um ponto final em algo que vinha me incomodando a algum tempo.
- Sam, preciso falar com você. Vem comigo?
  Ele apenas acentiu com a cabeça e começou a me seguir.
  Quando estavamos afastados o bastante do acampamento na minha opinião parei de andar.
- Eu sei que tem um bom tempo que as coisas acabaram entre a gente e sei que não acabaram nada bem, mas sinceramente antes de namorados fomos bons amigos e gostaria que pudéssemos voltar a ser. De certa forma eu sempre vou te amar e creio que você sempre vai sentir pelo menos uma pontada por mim. Se concordar eu te quero na minha vida como amigo e conselheiro não só como alguém que eu sigo por obrigação por ser o alfa da matilha.
- Lee sabe que eu tenho um carinho enorme por você e sinto muito por ter te magoado mas pra mim vai ser uma honra voltar a sua vida como amigo e conselheiro.
  Me abaixei e soltei a tornozeleira que eu usava havia anos. Sam me deu no nosso primeiro encontro.
  Pus a tornozeleira na mão dele.
- Lee porque esta me entregando a primeira coisa que te dei?
- Meu pai dizia que se quer que alguém fique protegido de para ela algo de valor sentimental para os dois. Sobreviva a batalha e me devolva Sami.
  Sam sorriu para mim ao ouvir o antigo apelido.
- A quanto tempo ninguém me chama de Sami.
- Era algo nosso. Sam tem mais uma coisa que quero que saiba.
- O que?
- Não é o único de nós que teve um imprinting eu também tive um.
- Quem? E a quanto tempo sabe?
- Um pouco mais de um ano, meu imprinting é o Embry e eu sou o dele.
  Sam me olhava em choque.
- VOCÊ ESTÁ ME DIZENDO QUE NÃO SÃO SO NAMORADOS QUE TEM MAIS DE UM ANO QUE VOCÊS TEM UM IMPRINTING E NUNCA FALARAM COM NINGUÉM?
- Da pra parar de gritar criatura divina?
- Desculpa aí, muita informação nova pra mim. Isso é serio Léah?
- Claro que é Sam!
- Bom nesse caso fico feliz que tenha achado seu imprinting e que ele seja por alguém que te ama da mesma forma.
- Também fico feliz com isso mas é melhor voltarmos, logo vão dar falta de nós.
  Sam apenas concordou e começou a voltar para o acampamento.
  Quando chegamos a maioria deles já tinha acordado e nós olhavam de forma inquisidora.
  Me aproximei de Seth.
- Bom dia querido irmão.
- Bom dia Lee, essa animação toda é pela batalha? Nem matou o Sam depois que saiu com ele daqui.
- Ei!- dei uma cotovelada de leve nele- ate parece que eu ia matar ele! E finalmente vamos poder matar alguns vampiros, vamos se anime com a possibilidade Seth!
- Está animada demais pra matar pro meu gosto.
- A Seth! Vamos não é como se eu fosse matar um inocente!
- Quem disse também irmã que não estou animado pra matar alguns deles? Só não estou dando pulos de felicidade por isso como você.
  Dei um tapinha leve no ombro dele e fui falar com Embry.
- Bom dia amor.
  Dei um selinho rápido nele.
- Bom dia Lee Lee, querida o que o Sam queria com você hoje mais cedo?
- Queria conversar comigo, deixar as coisas resolvidas entre nós.
  Embry não parecia completamente seguro disso mas apenas concordou.
- Animada pra batalha amor?
- Sabe que sim Em, vai ser muito bom poder matar uns vampiros. Amor eu já volto so tenho que falar com o Seth rapidinho.
  Voltei até onde meu irmão estava e o puxei para um canto bem afastado dos outros.
- Seth eu tenho duas coisas pra te falar e não me odeie pela segunda.
Ele me olhou desconfiado mas assentiu.
- Primeiro, te imploro tenha cuidado não queira ser herói Seth, termine essa batalha vivo e inteiro. Nossa mãe ja perdeu o marido não merece perder também o filho.
- O mesmo vale para você, quando quer você é incrivelmente irritante Lee mas ainda assim te amo.
- Sabe que te amo também Seth. Se tudo correr como imagino que vá esta noite tenho algo a te dizer.
  A curiosidade no olhar dele era óbvia mas ele não me questionou pois sabia que eu não diria nada antes desta noite.
  Continuei rodando pelo acampamento, conversando com os que passavam no meu caminho, a maioria de nós se despedia e dizia para ficarem vivos até o fim da Batalha.
  Mesmo com nossos desentendimento o que mais queriamos era vencer a guerra com todos vivos no final.
  Olhei uma última vez aquela bela paisagem, bom se eu morrer hoje pelo menos uma das minhas últimas visões teria sido uma das mais belas paisagens que já vi na minha vida.
  Uma corneta soou ao longe era o sinal dos vampiros, a guerra logo iria começar.

Oi gente! Espero que tenham gostado do capítulo e desculpe a demora para postar.
Caso tenham alguma sugestão ou comentário sobre como os próximos capítulos deveriam acontecer escrevam nos comentários gosto de saber a opinião de vocês sobre a fic.
Beijos e até o próximo capítulo.