Capítulo Primeiro

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Brumadinho


Fim?

Sim, eu também achei que era o fim, que tinha morrido naquele dia, todos acharam isso: os policiais que me encontraram na floresta, meus pais e amigos. 

E Cayo também, é claro.

Entretanto, o fim pode ter muitas nuances e na sua complexidade não significar apenas o término ou o fenecimento de algo. Mas, apresentar a nós uma nova etapa. Um novo desígnio, seja ele qual for. E de uma forma sobrenatural, eu sobrevivi. Com o coração ferrado, é obvio, já imaginou o que três balas bem no meio do seu peito podem causar? Eu vou te explicar: vai precisar de um novo coração – um transplante – poderá levar uma vida mais ou menos normal até que o seu novo coração apareça por um doador. O que demora muito. Achou que fosse o único na fila de espera dos transplantes? Agente achou que seria moleza, que era como ir num site de compras e pronto!

Não.

Não é assim que a banda toca no mundo dos transplantes. É terrível ter de esperar por uma nova chance. Por que se eu não tiver um coração novinho em folha daqui no máximo 02 anos, a morte será certa – esse é o meu diagnóstico. Enquanto isso, em hipótese alguma, poderei praticar esportes ou deixar de tomar cartelas e cartelas de remédios. E, nunca desistir da espera: "um dia o seu telefone tocará e um novo órgão salvará a sua vida e quem sabe, poderá ter um futuro."

Depois de um ano e um cansativo rodízio de advogados, vimos Cayo ser julgado culpado e preso por tentativa de feminicidio. Não me trouxe nem um alivio. Vê-lo morto, isso sim, me traria paz. Estaria mentindo se não tivesse desejado a morte dele com todas as forças do meu pensamento – queria que fosse uma lenta e dolorosa. "Você deve esquecer e seguir em frente", diziam os terapeutas.

Quem consegue esquecer quando o amor da sua vida se transforma num monstro sanguinário e atira com um Glock semiautomática uma, duas, três vezes contra você?

A gente não esquece, pelo contrário, a cena vai ficando cada vez mais nítida em sua mente, crescendo até quase te sufocar. E você acaba se tornando um vagante empurrado pelo tempo. 

A vítima sofre muitas fases depois de uma tentativa de homicídio: primeiro vem a sensação de vitória por ter escapado, depois a culpa por ter sido tão idiota e caído na emboscada do seu assassino e então, a raiva surge com o desejo de vingança.

 Mas, você percebe o quanto é frágil e que dá um grande trabalho colocar um plano de vingança em prática, nos livros e nos filmes de ação parece que é muito fácil, mas não é, ainda mais se a sua vontade é matar a pessoa cortando ela em pequenos pedaços – esse era o meu nível.

 Mas, não faço nada disso porque ele me jogou dentro de um abismo. Na escuridão. No vazio. E sair daí  leva tempo, custa amigos, custa a família, custa quase que a nossa própria vida. 


MEUS QUERIDOS LEITORES... A DUDA ESTÁ COMPLETAMENTE PERDIDA... MAS, TUDO VAI MUDAR NA SUA VIDA NO CAPÍTULO SEGUINTE, POIS O DESTINO PODE LHE OFERECER UMA SEGUNDA CHANCE! 

E VOCÊ? PODE ME DAR UMA CHANCE E ACOMPANHAR O MEU TRABALHO? 

O LIVRO MORTE E VIDA ESTÁ A VENDA, ME MANDE UMA MENSAGEM PELAS REDES SOCIAIS, E BORA VIVER MAIS UMA AVENTURA  NESSE LINDO ROMANCE? 

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