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Brincadeira de criança
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"Sai da frente!!"
Os gritos de Chenle quase mataram Jisung do coração, quando este passou quase voando no trenó que usava para descer uma rampa que era um tanto alta demais, se perguntasse ao Park.
"Cuidado, Lele!" - disse, numa voz baixa demais para que o chinês pudesse ouvir, uma vez que este estava agora a uma distância considerável morro abaixo.
"Eu devia ter ficado de olho nele antes! Não acho que deva ir sozinho assim" - Mark disse ao lado, usando a mão para tentar enxergar o fim daquele morro enorme que era a "pista de ski" dos Zhong.
"Você não vai subir antes de eu verificar com os pais dele se pode, viu?" - falou à Jisung, que prontamente sacudiu a cabeça em concordância.
"Pode deixar hyung" - anunciou e, pelo seu tom, era possível que não subisse hora nenhuma.
"Você também, ouviu Haechannie?" - perguntou, se virando para o outro lado, apenas para ver que o amigo não estava ali.
"Essa não" - resmungou sozinho, já prevendo a cena que começou a se passar no alto do morro.
"O último a chegar é a mulher do Dodo!" - gritou rindo, em um costume adquirido ao longo de muitas brincadeiras ao longo de sua vidinha.
A fala fez os meninos franzirem o cenho, sem entender, antes de começarem a gritar "para!", gesticulando desesperadamente quando Donghyuck sentou-se no brinquedo de madeira.
"Ihaaaaa!" - soltou alegre, ao que outra voz estridente respondeu de longe
"Vai hyung!" - Era Chenle, que agora parecia um pontinho minúsculo perto da cerca que havia na base do monte.
E o Fullsun foi descendo, rindo animado por estar ali na neve se divertindo com os amigos. Já estava sentindo a magia do Natal, mesmo que ainda faltassem alguns bons dias para ele chegar.
Não parou de sorrir quando passou pelos que estavam parados, com feições preocupadas e tentando inutilmente lhe chamar. Ao invés disso, levantou um dos braços e uma das pernas.
"Olha Markû! Sou mais rápido que o Rudolph!"
"O que?? Cuidado Hyuckie!" - o canadense gritou, quase roendo as unhas quando percebeu que não via como Chenle tinha parado o trenó. A pista não diminuía de inclinação antes da cerca de madeira.
Mas a risada gostosa que saía do menino de cabelos cor de mel não demonstrava nenhuma preocupação. Acenou para o chinês, que ria de sua animação, até que este pôs as mãos em concha para lhe gritar:
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Um duende de Natal
أدب الهواةSe o próprio Papai Noel tinha lhe dado o apelido de Fullsun, como não querer iluminar a vida do garoto triste e azarado de cabelos ruivos?