Foi Um Erro Meu... (Obikaka/Kakaobi)

Boas Vindas Nada Calorosas

Minha missão era matar um homem, não minha melhor amiga. Por que ela deu a vida à aquele homem? Não era ela! Não era!

-Não suje seu nome, Kakashi... - Foi seu último pedido antes de seus último suspiro.

Segurava seu corpo já sem vida, nem havia conseguido fechar seus olhos. Meus olhos encheram e sobre minha amiga caíam minhas lágrimas de culpa eterna.

Minhas mãos... Cheias do sangue de alguém tão querido como ela. Como eu vou lavar minhas mãos, agora?!

-------------------------Sonho Off--------------------------

Acordei no carro, com Iruka tentando me acordar. Tive o mesmo pesadelo de novo.

-Kakashi, calma, tudo bem. - Tentava me acalmar dando espiadas para a rua, já que estava dirigindo.

-Eu tive aquele sonho de novo. - Expliquei, ajeitando minha coluna.

-Percebi. Eu entendo como deve ser traumatizante ver sua melhor amiga morrer na sua frente, então, não acha que devia ir em um psicólogo? - Iruka me aconselhou, voltando a atenção para o volante.

-Não preciso de psicólogo. Eu estou bem, Iruka! - Argumentei. Às vezes, gostaria de contá-lo o que realmente aconteceu, seria justo com o meu noivo de 3 anos.

Mas aposto que você não sabe o que está acontecendo. É... Eu sei... Eu adoro quebrar essa quarta parede! Mesmo que isso seja uma história de uma mané qualquer e não um filme de um outro cara imortal que fala um monte de palavrão, eu quebro mesmo assim!

Como eu posso resumir o que aconteceu comigo? Bem... Depois de um ano morando com minha tia Akemi, ela foi assassinada na minha frente por um... Mafioso? É como podemos chamá-lo? Pois bem, um mafioso. Eu não queria ter que ficar sozinho sem ter onde morar novamente, então, consegui de alguma maneira, convencê-lo à me deixar ser um de seus subordinados. Tenho que admitir que não é tão ruim ser um subordinado, mas não é tanta adrenalina quanto os filmes de espião ou coisa parecida mostram.

-Kakashi, chegamos. - Iruka me avisa, me tirando dos meus devaneios, pego minha bolsa no banco de trás e já vou preparando para descer. - Tchau!

-Tchau, Iruka. - Abaixo a máscara e lhe dou um selinho demorado e estalado de despedida, subo a máscara rapidamente e saio do carro.

Saí do carro e ele foi embora, tinha mais o que fazer. Iruka é professor de universidade e... Ele acha que trabalho com T.I. e por mim, ainda não há necessidade de contar.

Quando eu era adolescente, não tive opção depois que minha tia foi assassinada, e isso é um fato irrecusável. Admito que eu até tinha a opção de tentar fazer a minha vida da maneira correta, porém, havia cansado de ficar sentado esperando as pessoas fazerem por mim, agora eu sentia que estava no controle. Não sou mais aquele garoto que usa a máscara para esconder sua feiúra, agora eu sou o que chamam de "Ninja Mascarado" ou o meu favorito e mais popular; "Ninja Que Copia"

Entrei na empresa e "bati o cartão", como de costume, e fui para o 14° andar, que era onde eu e subordinados/operários do mesmo nível de cargo ficávamos. E nível de cargo, eu quero dizer como estrategistas que colocavam a mão na massa e assassinos de sangue frio. Tinha gente que era só um dos dois tipos, mas eu quase sempre fui os dois. E com quase sempre, quero dizer que quase sempre mesmo. Não demorou para eu mostrar minha força e agilidade e Danzou me colocar em um nível de um bom operário, que todos os seus parceiros queriam para fazer o trabalho sujo, de onde eu nunca mais saí, e não pretendo sair tão cedo, também, me acomodei lá. Se bem que eu gostaria de sair de lá e me dar bem na vida de maneira justa e honesta.