Capítulo 3 - O Mal Entendido Parte 2

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Na manhã seguinte, Yako preocupado que Kugo fizesse a mesma coisa que
no dia anterior, acordou rapidamente e percebendo que o maior ainda estava adormecido ao seu lado, ele ficou feliz por vê-lo ali, e assim Yako passou a observar Kugo dormindo por breves minutinhos.
Yako levanta da cama indo em direção ao banheiro, enquanto isso, Kugo acorda logo procurando por Yako, e ao ouvir o chuveiro sendo aberto, ele fica mais tranquilo, e assim, Kugo se levanta, coloca uma bermuda e vai até a cozinha
tomar café.
Yako ao sair do banho olha para Kugo com um olhar meigo e apaixonado, ele vai em direção à mesa para também tomar café e se senta ao lado de Kugo, que sem pensar duas vezes pega na mão dele, Yako fica envergonhado, mas não solta
sua mão, e assim eles ficam até terminarem de tomar café. Logo após, eles vão até a sala e ficam sentados no sofá assistindo a algum filme.
--- Vou sair com um namorado, talvez não volte hoje, cuidem da casa por
mim. - Diz Karin ao entrar na sala, fazendo com que Kugo olhasse para Yako com um olhar pervertido, o deixando com vergonha, Karin ri e sai logo depois.
Kugo então convida Yako para jantar fora, o mesmo aceita. E durante a
tarde eles almoçam, limpam a casa, às 16h eles ficam prontos com tudo, e assim eles vão para o banheiro, Kugo cobre Yako do chuveiro, o fazendo reclamar do ato, o maior ri olhando o outro dos pés à cabeça, logo saindo de cima de Yako e deixando a água escorrer nele.
Yako, agora com seus cabelos na frente do seu rosto, não enxerga nada,
Kugo aproveita a situação e se ajoelha e lambe o membro de Yako com muita
delicadeza, o fazendo tremer por um segundo, indicando que ele gostou do gesto do outro. Kugo, então começa a chupa-lo, Yako o segura pelos seus cabelos soltando gemidos altos, aproveitando que estão apenas os dois em casa.
--- K-Kugo.. continua... m-mais rápido! - Diz Yako deixando Kugo mais
excitado e com isso ele faz como pedido, movimentando a sua cabeça mais rápido, Yako não aguentando mais, goza dentro da boca de Kugo, que engole lambendo seus lábios.
Yako fica sem forças em suas pernas, mas Kugo ao perceber o segura
começando a dar banho nele, Yako ficou totalmente envergonhado, porém Kugo continuou. Sendo assim, ambos saem do chuveiro, Yako, ainda sem forças pede ajuda para Kugo, que o seca bem delicadamente, logo após ele dá um beijo em Yako em seu pescoço, Kugo coloca Yako sentado no vaso sanitário e começa a vesti-lo e logo em seguida se vestindo pegando o outro no colo, ele acha estranho
que Yako não está voltando a ter forças.
Kugo coloca Yako no sofá e mede sua temperatura, ele percebe que ele
está com febre, e rapidamente pega um remédio para Yako e coloca um cobertor nele, Yako recusa e tenta se levantar e logo em seguida ele cai no chão, Kugo o pega e enrola ele no cobertor.
--- Kugo, eu não quero ficar em casa, e a nossa janta? - Pergunta Yako.
--- Yako, você e sua saúde é mais importante do que a janta. - Diz ele em um tom sério, fazendo Yako ficar vermelho e sem graça. Kugo pega um remédio para febre para Yako tomar, ele fica a noite toda cuidando de seu pequeno e ao anoitecer Kugo prepara uma janta simples para ambos.
--- Kugo, eu sinto muito, eu queria muito sair com você. - Diz Yako triste.
--- A culpa não é sua, você não pediu para ficar doente, então me deixa
cuidar de você. - Respondeu ele com um tom de desgosto, fazendo o outro ficar assustado e apenas acenar positivamente com a cabeça, então, Yako cai no sono, Kugo pega ele e leva até o quarto, coloca Yako na cama e volta para a cozinha, mas ele não consegue dormir de preocupação, mas sempre que podia, ele checava
Yako em seu quarto para ver se estava bem.
Na manhã seguinte, Yako acorda e avista Kugo sentado na cadeira
dormindo, o mesmo levanta e vai até ele e pega em suas mãos, Kugo logo acorda e vê Yako de pé.
--- Yako, está melhor? - Pergunta Kugo meio eufórico mas ainda sonolento.
--- Sim, estou melhor. - Respondeu ele sorrindo, Kugo então abraça Yako
e o coloca em seu colo.
--- Eu fiquei muito preocupado com você, você é tudo para mim. - Yako fica sem jeito e o abraça também. Kugo, se levanta e o põe na cama novamente, logo dando um beijo em Yako que o abraça novamente. - Yako, eu tenho medo de perder você, eu amo muito você.
---K-Kugo.... e-eu também amo você... - Diz Yako meio apavorado.
Kugo abraça carinhosamente Yako e depois sai do quarto, sem dizer nada,
seu telefone estava tocando e ele logo o atende, era um outro rapaz, Kugo fica nervoso e gagueja muito quando fala com ele, Yako tenta se aproximar de Kugo, mas o mesmo recua, Kugo então desliga a ligação e pega suas coisas e sai do apartamento, sem ao menos olhar para Yako e dizer tchau.
Yako fica sem entender nada e começa a chorar muito, ele vai para o quarto chorando e pega seu celular e tenta de todas as maneiras ligar para Kugo, mas ele não atende deixando Yako ainda mais preocupado.
Ele acaba ficando com raiva de Kugo, que não falou nada para ele, nem ao
menos deu tchau para ele. Se passa uma semana, e nada de Kugo falar com Yako, que não sai do quarto, não come direito e também não toma mais banho com a mesma frequência que tomava antes. Karin fica muito preocupada com Yako, mas ele não destranca a sua porta, Yako não dorme direito, sempre mandava
mensagens para Kugo, mas nada dele responder. Então, Yako simplesmente
desiste de se importar com Kugo, se passam mais dias e nada, Até que, na sétima semana, Yako ouve Karin conversando com alguém na porta.
Era Kugo se explicando por que tinha sumido sem avisar, o mesmo diz que
teve que sair e voltar para sua cidade às pressas, pois tinha acontecido algo
muito importante. Yako sai rapidamente do quarto e vai em direção a Kugo e dá um tapa em seu rosto, logo começando a chorar loucamente sem controle.
--- SEU DESGRAÇADO, FOI EMBORA E NÃO FALOU NADA PARA NÓS!
NEM MESMO ATENDEU AO TELEFONE E NÃO RESPONDEU MINHAS
MENSAGENS! - Gritava ele. Yako fica com seu rosto totalmente encharcado
de lágrimas e Kugo também começa a chorar e abraça Yako com força.
--- Meu amor, me desculpa, eu sei que fui ignorante em não falar nada, mas
não quis deixar você me ver chorando, me perdoe meu bem. - Diz Kugo também
chorando.
--- Kugo, o que aconteceu pra você sair daquele jeito? E o que você está
querendo dizer com "chorando"? - Ele segura no rosto molhado do outro.
--- Meu pai sofreu um acidente no trabalho, ele quase perdeu o braço numa máquina de cortar madeira, eu fui correndo para lá para acompanhar ele no hospital. - Respondeu Kugo com sinceridade, ainda com os olhos cheios de lágrimas.
---E quem era o rapaz com quem você falava ao telefone? - ele estava
bravo.
--- Foi meu irmão mais velho que ligou para mim, avisando o acidente do
meu pai. - Respondeu ele meio confuso.
--- E PORQUE DIABOS VOCÊ ME EVITAVA?! - Diz ele ainda mais
enfurecido.
--- É que se eu te abraçasse ou falasse com você, eu iria começar a chorar.
- Disse Kugo rindo de nervosismo.
--- Não faz mais isso, eu me importo com você também, você tem que falar
comigo! - Disse Yako emocionado, logo o abraçando.
--- Tá bom meu amor, eu sinto muito. - Diz ele retribuindo o abraço.

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