CONCLUÍDA || A castidade, para Sônia Kaspbrak, era algo a regozijar. Para Eddie, no entanto, era um maldito inferno na terra.
Edward Kaspbrak sempre se considerou adepto a castidade e pureza que sua religião - e mãe obcecada - prezava. Para ele, se...
Interrompendo o começo da leitura para aviser que esse foi o primeiro hot/smut que eu escrevi até os finalmentes, e como me foi bastante desafiador, não sei dizer se ficou bom o suficiente.
Enfim, ficou enorme e receio que não muito profissional. Eu revisei varias vezes mas talvez não tenha sido o bastante para reparar alguns erros gramaticais. De qualquer forma, aproveitem ;)
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❝A única maneira de se livrar de uma tentação é entregar-se a ela. Resista, e sua alma fica doente de desejo pelo que foi proibido.❞ — Oscar Wilde.
Richie virou o corpo de Eddie contra o sofá obrigando-o a pressionar as costas no móvel. Ainda permaneciam sentados no chão. Tirou-o de seu colo e se ajustou em uma posição mais dominante apoiando uma das mãos contra o sofá. Ele forçou seu corpo contra o de Eddie apertando-o com volúpia em todos os pontos que conseguia se inclinar; sendo eles a coxa coberta por um curto shorts e a cintura delineada pela camisa. Não demorou muito para colar ambos lábios impedindo Kaspbrak de dizer qualquer coisa.
As línguas se entrelaçavam enquanto ambos corpos se deleitavam ignorando a sensação dolorida que a pressão exercida causava. E o beijo, por mais intenso e erótico que fosse, nunca seria o suficiente; necessitavam de mais, de mais contato entre suas peles. Da luxúria que envolviam seus corpos e do desejo que aumentava conforme os sons estalados do beijo molhado ressoavam.
As mãos de Richie deslizaram-se descaradamente sobre a coxa exposta de Eddie, e pela vigésima vez, ele quis agradecer aos céus por Eddie estar utilizando aquele shorts vermelho tão curto e acessível, do qual se repuxava sutil próximo da virilha a ponto de deixar qualquer pedaço da pele exposta aos toques pecaminosos de Richie, quem não se limitou as vontades que vinha guardando a tempos. A unha curta percorria um trajeto sutil sobre a derme de Kaspbrak; ora ou outra, um aperto necessitado era efetuado enquanto as unhas eram fincadas na carne macia.
— Richie... — arfou entre o beijo.
Eddie inclinou a cabeça alguns centímetros para trás, separando ambos lábios em busca de ar e equilíbrio mental; mas equilíbrio mental era tudo o que ele não tinha naquele momento, não enquanto uma voz alertava o quão errado àquilo era, e outra clamava por mais.
Sem dizer nada, Richie deixou um selinho estalado na boca entreaberta dele, e em seguida, com um sorriso maroto em seu rosto, ele quebrou o contato visual descendo a face até o pescoço exposto, onde deslizou a língua aveludada deixando com que um rastro de saliva quente se mostrasse presente arrepiando cada centímetros do corpo abaixo.
— Consigo sentir seu corpo se arrepiar — Richie soltou um ar quente sobre a derme de Eddie, estremecendo-o por completo. — Gosta disso?
Um onda de ansiedade percorreu todo corpo de Kaspbrak, e junto com ela veio o receio; a incerteza, talvez. Não sabia definir. Estava dividido como numa corda bamba, sem saber para que lado cair; na conservação absurda da moralidade — que não mais parecia existir — ou no abismo profundo da luxuria e dos desejos ocultos.
