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𝐏𝐎𝐕. 𝐌𝐀𝐑𝐈𝐍𝐄𝐓𝐓𝐄

Depois de ficar conversando com o Chat ontem a noite, fiquei bem mais feliz e sorridente. Ele me consolou e eu consolei ele, mesmo sendo a culpada dele estar assim.

Quando ele em seu aquele abraço apertado e carinhoso, me senti segura, então logo retribui e assim ficamos abraçados por um tempo. Eu não sei o porquê, mas o Chat faz com que eu me sinta bem.

Eu me sinto muito mal. Sei que ele ainda não conseguiu me superar, ou melhor, superar a Ladybug. E bom, isso me deixa com um peso na consciência, pois ele que está me ajudando a superar um garoto, sendo que eu que o machuquei. Ahh, tá tudo tão confuso.

Só sei que o abraço dele realmente me fez me sentir bem e segura. Foi uma sensação que nunca senti antes quando o abracei outras vezes, parece que dessa vez senti algo a mais.

Parei para pensar e percebi que ontem nem vi o Adrien nenhuma vez, e isso não me deixou mal, eu segui meu dia tranquilamente. Talvez esteja tudo na minha cabeça, e talvez eu não o ame de verdade.

O Chat é diferente...ele me ama de verdade, da pra ver no seu olhar que tá apaixonado por mim. Pela Ladybug na verdade, pois a Marinette aqui ele só vê como uma amiga, porque é apaixonado pela Ladybug. Na minha vida as coisas sempre são muito confusas.

Eu espero que hoje ele venha de novo ficar na varanda comigo, porque acho que vou sentir sua falta caso não apareça. Acho sinceramente que isso vai virar rotina. Alias conversar com o Chat Noir todas as noites não é nada mau, porque ele me entende e eu o entendo, ambos sofrem pelo amor.

Acordo pra realidade e avisto uma figura loira em minha frente, me encarando com aquele maldito sorriso perfeito e com seu jeito fofo e bobo.

- Bom dia. - Adrien fala.

- Bom dia.

Uau, o que aconteceu aqui? Eu não gaguejei falando com o Adrien. Eu não gaguejei! Como isso é possível?

- Posso me sentar aqui? - Aponta para o banco.

- P-pode.

Eu gaguejo como já era de se esperar. O garoto se senta ao meu lado, assim ficando calado.

- E aí? - Quebra o silêncio. - Como é que vc tá?

- Bem. - Respondo rápido e me calo.

Eu não sabia porque, mas eram uma mistura de sentimentos que eu sentia. Mas os principais eram nervorsismo e timidez.

Adrien tá estanho. Não lembro de nunca ele chegar em mim e se sentar ao meu lado. Nunca nem deu bom dia, pois sempre sou eu que puxo um assunto.

Ouço o sinal tocar. Me levanto, ajeito minha mochila nas costas e caminho até a sala de aula, enquanto o loiro me acompanhava logo atrás.

O Adrien tá bem estranho mesmo, mano. Ele ficou me olhando enquanto caminhávamos. Eu não sei o que tá acontecendo.

[...]

𝐏𝐎𝐕. 𝐀𝐃𝐑𝐈𝐄𝐍

Eu não sei nem mais o que estou fazendo. Eu tô tentei ficar perto dela para sei lá...poder pelo menos pedir desculpas por nunca da bola pra ela, mas ao mesmo momento eu me toquei. Ela logo iria perguntar como eu sabia disso se eu sou tão lerdo assim, e aliás ela só contou isso ao Chat Noir.

Eu a observava disfarçadamente, ela se sentava atrás de mim, e eu nunca percebi na beleza dessa garota. Ela é...perfeita.

As vezes eu chego a pensar que estou sentindo algum tipo de sentimento pela Mari, mas ao mesmo tempo eu lembro da Ladybug e...não tem como, eu ainda sou completamente apaixonado por aquela garota.

Saio de meus pensamentos e me assusto ao escutar alguns barulhos pela cidade. Será possível que eu e a Ladybug não temos nem um dia de descanso?

Logo vimos um super vilão pela janela da sala de aula. Todos começaram a correr de um lado para o outro, já eu fui até um lugar mais reservado para me transformar.

Sai correndo pela cidade em busca daquele vilão e com a esperança de dele-lo o mais rápido possível.

Sinto alguém chegar e ficar ao meu lado, e eu já sabia quem era, era a garota dos meus sonhos. Seu jeito de chegar bem na hora que mais preciso é único.

- Entreguem seus miraculos! - O idiota do vilão exclama.

- Nunca! - Ladybug corre para cima dele e começa a lutar com o mesmo.

Aquele super vilão era diferente, eu senti uma certa dificuldade ao lutar com ele.

Seu nome era Coruja Negra, um nome bem anormal em minha opinião, mas tudo bem.

No momento que estávamos lutando, teve uma hora que fomos totalmente enganados por aquele idiota e acabamos caindo dentro de uma caixa e ficando presos lá. Já tínhamos usados nossos poderes, estávamos prestes a destransformar.


Continua...

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora