Suas mãos já passeavam por meu corpo desesperado por mais dele. Beijava meu pescoço enquanto minhas unhas arranhavam seu abdômen por baixo da camisa fina branca. Passando os lábios pelo caminho, ele foi de encontro aos meus seios, o moreno tirou minha saída de praia branca e puxou meu biquíni para meus seios ficarem expostos para seus lábios se deliciarem neles.
A cada mordida, chupão e beijo eu me sentia mais ansiosa por seus toques mais profundos, passei todo o dia o querendo, mas só agora posso o ter do jeito que quero.
A praia estava lotada com a comemoração do Ano Novo, crianças correndo e jogando bombinhas nos pés uns dos outros, adultos bebendo e gritando promessas para o ano seguinte que, com toda a certeza, não cumpririam, adolescentes escapando dos pais para namorar e beber escondidos. Cada uma dessas pessoas está formando uma expectativa diferente para esse ano, igual eu. Me imagino esse ano passando ao lado do homem que me enlouquece com seus toques dês daquela bendita festa que eu não estava nem um pouco animada de estar. Um pedido de um simples e mortal cigarro me fez passar a noite e o resto do ano ao seu lado. E eu dizendo que não queria um clichê de filme de adolescente melodramático na minha vida.
Já faz um ano e meio que nos conhecemos e onze meses que estamos namorando. Por isso, decidimos dar um passo a mais em nossa relação. No início do ano, iremos nos mudar para um apartamento só nosso, não teríamos que nos preocupar mais com os pais dele ou meus irmãos nos ouvirem ou verem transando. Teríamos nosso espaço, pequeno, mas nosso.
Despertei dos pensamentos quando senti sua mão acariciar minha buceta por cima do biquíni preto. Não podemos demorar muito, então seria apenas uma rapidinha, uma pena, amo sentir seus lábios me chupando lá embaixo. Shikamaru abaixou o shorts bege que vestia mostrando seu pau em estado de pura excitação, me pegou no colo e afastou meu biquíni se preparando para me penetrar. Colocou apenas a cabeça e retirou, ficou se esfregando em mim até eu implorar.
-Shikamaru, agora, sem gracinha...
Risos saem soltos de sua boca e um gemido alto meu logo em seguida por ser penetrada com força junto com os gritos das pessoas e os primeiros fogos de artifício explodindo no céu sem nuvens. Estocadas rápidas e intensas, explosões coloridas, testas suadas coladas uma na outra, gritos de alegria e mais gemidos.
-Mais...isso...ahh...
E ele fez como eu pedi. Minhas costas já estavam doloridas por estarem sendo empurradas para a rocha grande, único lugar vazio que encontramos: o rochedo no final da praia escondido de todos os olhos curiosos.
-Espera, vamos trocar de posição, minhas costas doem...
Disse em um sussurro completamente inebriada pelo seu pau. Meu moreno me coloca no chão e eu viro de costas para ele empinando a bunda o máximo que consigo enquanto me apoiava com as mãos no rochedo. Não demorou a voltar a estocar rápido e forte em mim, mas algo de diferente aumentou meus gemidos. Senti ele acariciar de leve meu outro orifício com o dedão. Com o tempo em que estamos juntos aprendemos o que cada um mais gosta em vários quesitos, principalmente no sexo. Muitas não gostam do sexo anal, mas eu sou uma exceção, bom, se souber fazer é muito bom e o Shika com toda certeza sabe fazer direitinho.
Agora, infelizmente, mais uma vez, não poderíamos nos dar ao luxo disso, então apenas a penetração vaginal serviria. Falando nela, ficava cada vez mais intenso, mais forte, mais gostoso. Próximos do ápice, ele escorou a cabeça em meu ombro e juntou nossas mãos no rochedo e sussurrou em meu ouvido.
-Hoje posso?
Mesmo com a agitação e quase não conseguindo concentração para essa tarefa, tentei me lembrar que dia era e se ele poderia fazer o que tanto gosta assim como eu. Mesmo sendo difícil, consegui contar os dias.
-Pode...
Saiu mais um gemido do que uma resposta, mas ele entendeu. Minutos depois, meus gemidos fortes pelo orgasmo foram ocultados pelos últimos fogos no céu e senti a porra quente ser despejada com tudo em mim. Ainda bem que hoje é um dia seguro. Ficamos abraçados ofegantes por poucos minutos até conseguirmos nos recompor.
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Cansados de mais uma rodada do mais quente sexo, nos deitamos na cama do bangalô que alugamos pertinho da praia. O teto de vidro em nossas cabeças nos permitia ver que logo o Sol acordaria para nos presentear com vossa luz.
-Perdemos os fogos.
O Nara começou uma conversa baixa e calma.
-Se arrepende? Por que eu não.
Ergui minha cabeça deitada em seu peito para poder olhar nos olhos castanhos escuros.
-Nem um pouco, podemos ver ano que vem mesmo.
Sorri para ele, que me devolveu um dos mais belos sorrisos que já deu. Guiei meus lábios para os seus os juntando em um leve selinho.
-O que acha de andar na praia enquanto o Sol nasce?
Sua expressão calma logo se transformou em uma de preguiça.
-Por favor! Não vimos os fogos, mas podemos ver o primeiro nascer do Sol do ano.
Me sentei sobre meus joelhos na cama sem me importar com a nudez e juntei minhas mãos em frente ao corpo em sinal de súplica. Ele ficou me olhando como se já soubesse a resposta, mas queria me ver suplicar por ela. Vi ele se levantar da cama de casal e procurar nossas roupas pelo chão. Levantei também, só que animada, diferente dele, e fui vestir a saída de praia com uma calcinha limpa, o biquíni estava fora de cogitação pois todo o sêmen que estava em mim desceu para ela.
Saímos do bangalô de mãos dadas indo em qualquer direção da praia, vimos pessoas bêbadas e lixos jogados por aí. Garrafas de bebidas e embalagens todas jogadas no chão, as lixeiras já se encontravam cheias também. Já já as equipes de limpeza estarão aqui para limpar essa bagunça. No meio de tudo isso, acabamos vendo duas pessoas iguais nos dois, exatamente, eles estavam transando no meio de todos esses bêbados. Resolvemos dar meia volta, porque né, não vamos atrapalhar. Enquanto voltávamos para nossa hospedagem, acabei tendo uma ideia deliciosa.
-Shika, que tal estrearmos a jacuzzi do bangalô? Deve ser uma delícia foder lá, né?
Espero que os próximos dias do ano sejam incríveis como esse.

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Durante os fogos
Fiksi PenggemarO barulho que os fogos causavam nos servia para que nenhum de nossos gemidos fossem ouvidos, poderíamos abusar um pouco disso e não precisaríamos nos conter. Dês daquela festa, continuamos nos encontrando até, finalmente, engatar em um namoro oficia...