Como se chama?

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Não durou mais que meia hora para que Macarena pudesse finalmente se ver longe de todo aquele caos. A mesma dirigiu até o lugar  onde iria ficar durante tempo indeterminado. Um apartamento não muito longe de sua casa; sua amiga Monica se mostrava ansiosa pela sua chegada, o celular da loira não parava de tocar a cada quilômetro percorrido, e sempre era a mulher lhe mandando mensagens.

A loira estacionou seu veículo em frente o lugar, e depois de pouco tempo já se via diante o porteiro do prédio para poder finalmente rever sua amiga. A mesma retirou de seu porta-malas uma bolsa mediana, onde continha algumas coisas essênciais  para sua sobrevivência longe de casa.

___ Boa tarde senhora. - O moço que vestia um terno escuro acompanhado de uma boina xadres lhe saudava, medindo a mesma dos pés a cabeça.

___ Boa tarde... Pode avisar a Mônica que eu cheguei? por gentileza... - Já tímida, Ferreiro tirou seus óculos escuros para poder olhar ao redor, o olhar do homem desconhecido lhe deixava cada vez mais desconfortável.

___ Como se chama? - A voz grossa do mesmo soava quase como um sussurro.

___ Avise-a, ela saberá quem está aqui. - A loira saca seu celular de sua bolsa rapidamente, na esperança de ligar para sua amiga. Aquele diálogo estava se tornando cada vez mais estranho, e Macarena não fazia ideia do porque.

___ Não será necessário. Pode subir. - O homem, com apenas um clique, liberava o portão para que Macarena pudesse subir.

Ferreiro não o agradece, apenas se move rapidamente para subir aquelas escadas o quanto antes. Já subindo os primeiros degraus, a mesma ainda sente o olhar intenso o homem sobre si, a mulher ainda conseguia ouvir o mesmo dizer algo. Uma ligação a qual Macarena não pôde escutar com clareza pela distância foi realizada pelo pequeno celular que o homem carregava, o mesmo parecia avisar a alguém sobre a chegada de Macarena, oque deixou a loira cada vez mais receosa sobre estar ali.

[...]

Pov's Ramalla

*Trancas se abrem*

___ Saray Vargas!

Acompanhada de um carcereiro, Saray adentra á sala de visitas, onde Ramalla a esperava com um pequeno sorriso no rosto.

___ Vocês tem dez minutos. - Uma voz diz ao lado de fora do cômodo, logo deixando os dois a sós.

-

___ Que porra veio fazer aqui? - Saray se questionava mesmo antes de se sentar. 

___ Relaxa Vargas, eu vim pela justiça. Vim pela sua liberdade. - O homem diz, fazendo Saray se interessar pelo assunto.

___ Pô até que enfim! - A mesma sorri. - E Zulema, ela não vem?... - A mesma se questiona e seu entusiasmo era nítido em seus olhos.

___ Sobre Zulema... - O mesmo suspira. - Zulema te traiu Saray. Ela não vem mais.

___ Do que está falando? - A mesma diz confusa.

___ Ela não quer te tirar daqui, Zulema conseguiu a liberdade e era somente isso que ela queria, desde o início. - O mesmo da os ombros.

___ Que porra tá falando?! Zulema me prometeu liberdade, e-ela vai cumprir! - Saray afirmava, soltando sua mão com firmeza sobre a mesa.

___ Zulema não é mulher de palavra e você deveria saber disso. Se você depender dela, morre aqui. - O mesmo diz friamente, fazendo Saray desviar o olhar, tentando segurar as lágrimas que visivelmente se formavam em seus olhos.

Saray se levanta, e andando em passos lentos, a mesma se afasta do homem que permanecia sentado. Vargas parecia não acreditar nas palavras de Ramalla, a mesma passava sua mão sobre seu rosto pensando no que faria daqui para frente, já que a única pessoa que lhe importava, acabava de lhe apunhalar pelas costas.

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⏰ Última atualização: Jan 06, 2021 ⏰

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