OlíviaOs movimentos rápidos faziam meu corpo tremer a cada puxão de cabelo, minhas costas curvadas quase encostando em seu peito enquanto ele estocava fundo em mim.
Gemo.
Um tapa é deferido na minha bunda fazendo meu corpo convulsionar pela segunda vez naquela noite.
"Gerson!" Ofego.
"Goza comigo, amor." Seu tom rouco causa arrepios em minha pele. "Goza no meu pau." Os estímulos em meu clitóris são incessantes e eu permito que meu corpo sinta todas as sensações que estão sendo proporcionadas gritando novamente o nome dele.
Gerson continua estocando, prolongando o nosso momento gozando junto comigo.
Deixo meu corpo cair na cama e o meu, agora noivo, cai ao meu lado tão ofegante como eu.
Sinto seu braço me puxando para deitar em seu peito e me permito descansar depois do dia cheio.
Duas semanas depois
"Eu não tenho como adiar essa viagem Gerson." Falo nervosa.
"E eu não tenho como adiar a porra do jogo Olívia, as coisas não são como você quer sempre." Solta igualmente nervoso.
Encaro o mais novo de pé ao lado da cama, distante o suficiente do meu corpo.
Quero gritar com ele, mas me controlo por Giovanna estar em casa e no décimo sono se levarmos em conta o horário.
"Ela pode ficar com a sua irmã, você vai em um dia e volta no outro." Penso em uma saída.
"A garota tá quase parindo, ficou maluca?" Suas mãos se mexem de um jeito que dá pra ver o quanto ele está irritado.
"Se você não tivesse transado com a Andressa esse inferno não estaria acontecendo, mas tu não consegue manter a porra do pau dentro das calças." Despejo o que estava entalado na minha garganta.
"Agora a culpa é minha?" Se faz de vítima.
Respiro fundo e caminho até o banheiro passando uma água no rosto.
Nossa briga toda é por conta de uma viagem que terei de fazer para Paris e coincide com um jogo importante de Gerson, eu sei que ele queria que eu fosse e eu também queria, mas Andressa que era a responsável por essa matéria em Paris foi para a Amazônia depois da cena que causou em meu aniversário, e essa matéria caiu no meu colo há uma semana e agora Gerson quer que eu não vá porque não tem ninguém para ficar com a Gio e ele quer que a menina vá ao jogo.
Suspiro me encostando na bancada engulo o choro quando vejo Gerson se aproxima.
"Olívia." Nego.
"Eu não quero conversar, eu preciso ir viajar quarta e o seu jogo é domingo, eu vou pensar em algo." Digo.
"Desculpa." Ele se aproxima mais. "A responsabilidade não é só sua." Faz carinho no meu rosto me fazendo desabar.
"Eu to fazendo o melhor que posso, eu cuido da Gio, eu tento ser a melhor namorada possível, mas eu não sei se é o suficiente." Meu choro é compulsivo e Gerson me braça.
"Para com isso, preta" Faz carinho no meu cabelo, mas eu nego me afastando de seu corpo.
"Se fosse o suficiente gente não estaria brigando." Respiro fundo olhando em seus olhos tentando cessar as lágrimas. "Eu te amo, amo a Gio, mas eu não sou como as esposas dos outros jogares que vivem só pra ter filhos e cuidar da casa."
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Caminhos Cruzados
ChickLitOlívia e Gerson estavam no melhor momento de suas carreiras, e nenhum dos dois imaginava que uma festa renderia tanto para ambos. Foram pegos de surpresa pelos sentimentos, que foi lhes invadindo aos poucos e quando viram, já era tarde demais para p...