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quão rápido a noite muda. (Capítulo dez.)
— O que você está fazendo aqui? — Jungkook esbravejou, assim que pisou na sala de estar e deu de cara com Lee Taemin.
Completamente mudado depois de sete anos. Mais magro, mesmo tamanho, dentes mais brancos, e com um olhar surpreso no rosto.
— Por que você está me olhando assim?! — Taemin proferiu, confuso.
— Não seja cara de pau, menino. — Dessa vez foi Jungsook quem interviu. — Você praticamente cresceu correndo nessa casa com meus filhos, mas depois do que fez... Vou esquecer o respeito que tenho pela sua família e te escorraçar daqui.
— Ok, eu sei que tive que partir depressa e nem consegui me despedir da Soyeon, mas... Sei que ela deve ter ficado magoada, entretanto estou aqui para reparar esse erro. — Lee disse tudo de uma vez.
— Como você pode ser tão frio? — Jungkook perguntou, com raiva. — Você deixa minha irmã grávida e some sem mais nem menos, agora chega do nada achando que tem direito de falar com ela?
— Espera, espera... — Taemin perguntou, aturdido. — Grávida?!
— Tá, Taemin. Vai me dizer que não sabia que era pai? — Jungkook ironizou.
— Eu sou... Pai? — O moreno estava muito surpreso. — Eu... Eu juro que não sabia! — Falou desesperado.
— Como assim não sabia?! — Jungsook o indagou. — Soyeon nos contou que chegou ao seu apartamento praticamente vazio para contar e só encontrou um bilhete seu dizendo “Sinto muito”.
— Eu nunca soube que Soyeon estava grávida. — Taemin repetiu. — Foi tudo muito rápido, eu não queria ter ido embora, mas minha mãe...
— Sua mãe me disse que você já sabia. — Outra voz imperou na sala.
Era Soyeon. A garota conseguiu recuperar os nervos e deixou Wonwoo na companhia da avó e de Jimin, também pediu para que em hipótese alguma deixassem o menino entrar na casa. Ela decidiu que precisava encarar seus medos. Uma hora ou outra na vida o destino se encarregaria colocar Taemin no seu caminho. E ele voltou mais cedo do que ela esperava. Soyeon se encheu de uma coragem que ela não sabia e andou avidamente até onde seu pai e irmão estavam.
Foi um baque para Taemin e Soyeon. Rever um ao outro depois de seis anos. Nesse tempo todo, Taemin nunca esqueceu da mais nova dos Jeon e nem Soyeon esqueceu do moreno.
Seus batimentos cardíacos aceleraram ao ver um ao outro. Mas se recompuseram e não demonstraram seus sentimentos.
— Minha mãe? — Taemin ainda estava surpreso. — Mas ela... Não, espera. Precisamos esclarecer isso.
— Eu acho bom. — Jungkook retrucou, cruzando os braços.
— Quando eu sumi... Bem, foi tudo muito rápido. Eu precisei viajar para resgatar minha irmã em Etiópia. — Taemin começou. — Ela tava envolvida no MSF (Médico Sem Fronteiras) e teve um problema com documentação, eu tive que sair às pressas junto com o advogado da família. — Explicou. — Pedi a minha mãe que contasse a Soyeon, então saí desembestado. Porque Taesun foi presa e sabíamos que ela estava sofrendo agressões. Eu fiquei praticamente seis meses tentando soltá-la. E mais seis meses para que pudéssemos sair do país. — Ele suspirou. — Quando voltamos a Coréia, minha mãe achou melhor que levássemos Taesun para Daegu. Movido pelo desespero de ajudar minha irmã, eu fiquei com ela. E eu tentei muito falar com você, Soyeon. Liguei, mandei e-mails, mas nunca tive respostas suas.
— Troquei de número e meu pai também decidiu trocar o número do
telefone daqui de casa, assim como todo mundo na família. E meu e-mail, bem... Acabei desativando. — Soyeon explicou.
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DE REPENTE, jikook.
Fiksi PenggemarPark Jimin é um ômega e trabalha como assistente administrativo do alfa, Jeon Jungkook. Num descuido, ele acaba entrando no cio no final do expediente. Jungkook o socorre e após aquele incidente, uma consequência de dez dedinhos nos pés e nas mãos c...