Se um dia me deparasse com a ideia de não mais tê-la por perto, sei bem o que faria, sei muito bem o que faria: eu te montaria do zero, a tão nova e mais bela, Frankenstein, porém somente uma imitação fajuta que jamais chegaria aos pés de sua tão inigualável perfeição.
Tentaria imitar o jeito que você anda, o jeito que você contrai os lábios quando não sabe o que dizer, o jeito que abaixa a cabeça quando se perde nos próprios pensamentos, o jeito que sorri, o jeito que ri. Eu imitaria tudo, até as coisas que não posso ver, ouvir ou sentir, porém sei que estão lá. O aparelho da boca, a mecha loira, a camiseta retrô, o moletom dark, tudo que me fizesse lembrá-la, mas seria somente uma cópia fajuta.
Minha tão querida e amada monstrinha
A versão Frank de Maria
A aberração que tentaria replicar o anjo mais belo que esse anjo já teve a chance de conhecer.