Kiribaku One-shot

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Kirishima point of view

E-Ejiro... —ele acabou de aparecer á minha porta, ás duas da madrugada, tinha um olho roxo, um corte na bochecha , sangrava do nariz e uma coisa que nunca pensei ver... Ele chorava... E estamos a falar de Bakugou Katsuki meu namorado.

Logo o abracei e puxei-o para dentro de casa, as minhas mães não estavam, elas estariam fora por uma semana numa viagem de trabalho.

—Amor... O que é que se passa? —ainda abraçados comecei a fazer carinho nos cabelos dele.

Ele ia falar alguma coisa mas hesitou, e voltou a abraçar-me

—Katsuki, calma, eu estou aqui contigo se quiseres ou precisares conversar... —

—é-é s-só que... —e assim ele revelou-me como era a sua relação abusiva com a mãe dele...

—Amor, está tudo bem agora... Eu estou aqui contigo! —

—E-Ejiro... Posso... D-dormir aqui... Tip-po esta semana? —

—É claro, Katsuki, tu podes ficar o tempo que tu quiseres... Eu não te deixo voltar para aquela casa! —

—O-Obrigada...ahrg..
Eu odeio... o-odeio, me s-sentir vu-vulnerável assim... —ele tinha os olhos cheio de lágrimas... No olhar dele via-se angustia, tristeza e vergonha... Então eu abracei-o,

Já sentados no sofá ele aconchega-se no meu colo, e volta a chorar... Eu não disse nada... Não era disso que o Katsuki precisava... Ás vezes com ele gestos eram muito melhor que palavras. Eu simplesmente o recebi nos meus braços e comecei a fazer carinho nas suas costas...

Bakugou point of view

Era horrível para mim que alguém me visse naquela situação... Mesmo assim o meu orgulho era o que falava mais baixo neste momento... Eu só queria estar ali para sempre, onde eu me sentia acolhido e protegido... Onde eu sabia que ninguém ia me julgar, nos braços do meu namorado. Kirishima sabia que tudo o que eu menos queria naquele momento era falar... Continuo a sentir-me ridículo assim... Meu olho roxo...minha cara vermelha e molhada pelas lágrimas... Mas só estávamos ali os dois...
Pus as minhas mãos no peito dele e apertei os meus punhos... Senti ele usar a sua individulidade no peito, entendi o que ele achava que eu ia fazer... E estava certo,, eu bati ali umas quatro vezes até me acalmar... Purem voltar a chorar foi uma coisa inevitável ... Ele desativou a individulidade e abraçou-me, eu infiei a cara no vão do seu pescoço... Talvez seja um pouco estranho mas o cheiro dele sempre me acalmava.

—K-kat... —disse ele quebrando o silêncio

—s-sim? —

—t-tu estás a sangrar... —ele poem a mão a cima do corte na minha bochecha com cuidado para não me magoar mais...
Assim levantei-me de cima dele e observei ele ir até á cozinha e voltar com uma malinha branca, então ele começou a fazer um curativo no corte da monha bochecha...
Olho para a sua camisola... Estava um pouco suja de sangue e lágrimas... Ele deve ter seguido o meu olhar pois disse:

—Não te pereocupes, eu depois ponho para lavar, o que importa agora é cuidar de ti... —

Eu assenti, e ele terminou de fazer o curativo. Levantou-se, voltou a guardar a malinha, e trocou a camisa.
Em questão de minutos estavamos sentados lado a lado no sofá... Eu estava inseguro, purem nunca o admitiria em voz alta... Senti ele pegar na minha mão e entrelaçar os dedos com os meus... Eu ajeitei-me pondo a cabeça em cima de suas pernas e sentido o cafuné que ele fazia no meu cabelo...

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