"O que a gente faz é tão errado." Eu disse e Rachel riu. Ela tá tão linda hoje, como é inverno, precisamos usar roupas de frio para não congelarmos. Ela deve ficar linda até com um saco de batata. Eu realmente sou um cara de sorte.
"Eu sei." Ela diz rindo. Eu adoro a risada dela, acho que deve ser o melhor som do mundo.
"Eu sou meu próprio chefe então ninguém pode me demitir e como eu sou seu chefe também, você pode ser considerar salva." Eu digo e ela ri passando seus braços pela minha cintura e olhando pra mim com um sorriso.
"Ninguém vai nem se importar, todo mundo amou que vai ganhar quatro dias de fim de semana." Ela me disse.
"Bom saber como todo mundo se importa que eu to doente." Eu disse brincando e ela riu e me beija suavemente.
"Quando eu escrevi o email em seu nome eu disse que não era nada sério, era só pra evitar que alguém mais pegasse. Não queria que se preocupassem atoa." Ela disse e eu sorri.
"Eu sei, to brincando com você." Eu disse e ela ri. "Só sei que eu to bem feliz com meus quatro dias." Eu disse olhando pra baixo com um sorriso. Não acredito que em um ponto eu terei que desapegar dela, eu não quero fazer isso. Não quero não estar com ela, eu quero ela, eu preciso dela. Eu to apaixonada por ela.
"Eu também." Ela diz com um sorriso e descansando sua cabeça em meu peito. "Eu amo Nova York mas eu não quero voltar." Ela disse e eu rio e coloco meus braços ao redor dela e ela olha pra cima.
"O destino é uma merda as vezes, né? Queria que a gente pudesse realmente ficar juntos pra todos." Eu disse fazendo carinho em suas costas.
"Eu também." Ela diz. "Mas um dia as coisas vão tomar jeito e a gente vai poder ficar juntinho." Ela disse me apertando um pouco e eu olho pra ela com um sorriso de canto. A gente entra no trem e senta juntos. Eu pego a mão dela e fico fazendo carinho, que é retribuído. Eu fico no meu celular por um tempo e quando olho pra ela, ela está com seus olhos vidrados numa revista e eu sorri. Eu espero que as coisas não fiquem estranhas quando voltarmos pra Nova York, eu não quero que fiquemos estranhos. Ela é a primeira pessoa que me faz sentir desse jeito, ela me faz sentir confortável o suficiente pra me abrir, me sinto confortável pra dizer e fazer coisas estúpidas e definitivamente é a única pessoa que vai me dar a coragem de pegar um violão no meio da rua e cantar em frente a uma multidão
"Que foi?" Ela perguntou olhando pra mim percebendo que eu to encarando ela.
"Nada não, minha linda." Eu disse com um sorriso.
"Você tava me encarando." Ela disse arqueando uma sobrancelha pra mim.
"Não tava não." Eu disse com um sorriso e ela ri.
"Tava sim." Ela disse. "Você sempre faz isso, quando eu te pergunto algo e você sempre diz que não é nada." Ela diz e eu rio e dou de ombros.
"Então não pergunte." Eu brinco e ela da um tapinha fraco no meu braço.
"Idiota." Ela diz rindo e eu rio também. "Quando você aprendeu a cantar?"
"Não sei, acho que nasci assim." Eu disse. "Como te disse, meu chuveiro foi minha audiência durante toda minha vida."
"Você nunca fez aula?" Ela pergunta surpresa.
"Nunca." Eu disse dando de ombros. "Eu também sei tocar bateria. Mas eu não danço, de jeito nenhum. Acho que não tem nada que me faça dançar. Eu sou muito desastrado, eu e dança nunca vamos dar certo juntos. Se a pessoa quiser dançar comigo deveria assinar um documento dizendo que sabe os riscos e deseja continuar." Eu disse e ela ri alto.
Que risada perfeita.
"Você é bem maior que eu, alguém do seu tamanho em cima do meu pé não deve ser divertido." Ela brinca e eu rio.
"Você brinca mas é verdade, você é muito pequenininha." Eu disse e ela ri apoiando a cabeça no meu ombro. "Eu sempre tive uma queda pro baixinhas." Eu disse e ela me olha sorrindo.
Ela é a pessoa mais linda que eu já vi.
......
"To feliz que aqui não é ilegal que você esteja no bar, certo senhorita?" Eu brinco e ela ri e dou um gole na minha cerveja. Estamos em um pub, é quinta feira mas mesmo assim está lotado. Aqui em Londres você pode entrar no bar aos 18 anos, em Nova York só com 21 anos. E ela só tem 19.
"O que você não sabe não te machuca." Ela brinca. "E se eu estivesse de fato com uma identidade falsa? Foi aquela identidade falsa que me fez entrar naquele bar e me fez encontrar com você naquela noite, ali que eu comecei a te ajudar do lixo ao luxo como chefe." Ela diz e eu rio.
"Verdade, a gente não estaria aqui se não fosse por isso." Eu disse rindo.
"Viu? Eu tinha tudo planejado já." Ela disse e nós dois rimos. "Parando pra pensar agora, e se eu não estivesse no bar aquela noite?"
"De uma coisa eu tenho certeza, não estariamos juntos e enchendo a cara numa quinta feira." Eu disse e ela ri.
"Verdade, eu estaria sozinha em casa assistindo algum filme e provavelmente dormindo na metade do filme." Ela disse e eu dei risada.
"Eu também." Eu disse com um sorriso.
"Então a gente é muito parecido." Ela brinca e eu sorrio. "Não quero voltar." Ela diz fazendo biquinho e eu ri apesar de estar sentindo a mesma coisa.
"Nem eu." Eu disse pegando a mão dela e ela sorri quando eu faço isso. Ela é algo a mais, eu sei que é. E me mata por dentro saber disso e não poder fazer nada a respeito de não podermos ficarmos juntos.
A gente vira a noite no bar bebendo muito, aproveitando a música, conversando e eu sei que eu disse que nada no mundo me faria dançar, mas uns drinks depois e uma biquinho adorável, eu já achava impossível negar algo a Rachel Berry. Pelo menos não pisei no pé dela, o que já é um avanço e já acho isso uma vitória. Quando saimos do bar, o nosso hotel não é tão longe então decidimos ir a pé, o que estava sendo mais complicado do que a gente pensou porque estamos muito bêbados.
"Finn!" Rachel disse rindo. "Para com isso!" Ela diz rindo e eu ri também. A gente ta andando e as vezes eu começo a fazer cócegas nela só pra fazer ela rir.
"Parei, parei." Eu disse rindo colocando meu braço ao redor de seus ombors e puxando ela pra mim e ela coloca o braço dela ao redor da minha cintura.
A gente continua andando em silêncio mas é confortável. Ela envolvida nos pensamentos dela e eu envolvido nos meus. Eu não sei sobre o que ela está pensando mas eu to pensando nela. Eu sempre estou. Eu não sei se em algum ponto de nossas vidas nós vamos ficar juntos pra valer, mas eu espero que sim. Odeio o fato de se ficarmos juntos agora os outros vão pensar que estou tirando proveito dela ou ela está tirando proveito de mim. Eu sei no meu coração que ela não se aproveitaria de mim assim como eu sei que ela sabe que eu jamais faria algo do tipo com ela. Eu to apaixonado, loucamente apaixonado por ela. Não tem como não se apaixonar por ela, ele é tudo que eu poderia querer.
Eu sou louco por ela.
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inesperado
FanfictionFinn Hudson é o dono de uma das mais renomadas revistas de moda do mundo. Ele é brilhante em seu trabalho, mas é um chefe detestável. Um dia, ele decide que cansou de ser o chefe malvado e precisa da ajuda de Rachel Berry, que é apenas sua assistent...