de volta a realidade

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"Sr.Hudson, o senhor está melhor?" Kurt pergunta de sua mesa quando Finn entra no escritório e ele sorri pra Kurt.

"Muito melhor, obrigado Kurt." Ele diz. Ele passa por eu e Santana e sorri em nossa direção e aquele sentimento de borboletas parece que nunca vai embora e ele entra em seu escritório.

"O que tinha na água de Paris? Ele tá mais gato que o normal." Santana disse e eu rio. Acho que é verdade quando dizem que sexo deixa você mais bonito, ele realmente está um gato.

"Pois é, né?" Eu disse e ela ri.

"Sorte dele que você tem autocontrole porque pelo jeito que Kelly olha pra ele, se fosse ela em Paris com ele, ela tinha atacado." Santana disse e eu rio. "Não sei como você conseguiu." Eu não consegui, de jeito nenhum. A gente fez de tudo um pouco nessa viagen mas obviamente eu não vou falar nada. Eu tenho zero autocontrole quando é sobre Finn Hudson. O jeito que ele sorri pra mim faz meu coração encher de alegria.

"Eu não quero ser demitida." Eu disse rindo. "Desempregada e largada em Paris não seria o ponto mais alto da minha vida."

"Você tem um ponto." Ela disse rindo. "Pelo menos seria em Paris." Ela disse e eu ri.

"Tenho que levar esse café antes que esfrie e eu tenha que ir comprar outro." Eu disse e Santana riu. Me levantei e peguei o café e ando até o escritório do meu chefe. De Chefezilla o apelido foi pra Chefegato, não to brincando, Blaine que começou a chamá-lo assim e acabou pegando. Sei que pode parecer estúpido mas hoje eu vesti uma saia mais curta do que eu geralmente uso pro trabalho, internamente torcendo para que ele note e goste do que veja.

"Pode entrar." Finn disse quando bato em sua porta devagar e abri a porta devagar.

"Bom dia, sr.Hudson." Eu disse com um sorriso e ele sorri de volta pra mim.

"A manhã de hoje foi tão sem graça." Ele disse com um sorriso. "Senti sua falta." Ele disse e eu sinto meu rosto ficar vermelho.

"Eu estaria mentindo se dissesse não senti sua falta também." Eu disse honestamente e entrego a ele o café e ele sorri. "Mas a gente não pode..."

"Infelizmente." Ele diz suspirando. "Vai ser difícil me concentrar com você tão linda assim." Ele disse me olhando de cima abaixo e eu sorrio. Pelo visto o truque da saia funcionou. "A vida real é uma merda, to com saudades de Paris."

"Eu também." Disse honestamente e entrego a ele o papel com sua agenda do dia. Eu queria MUITO voltar pra Paris agora, mas não posso.

"Um dia preso no escritório, divertido." Ele disse vendo que tinha apenas uma reunião marcada que era apenas no final da tarde.

"Agora eu vou sumir." Eu disse brincando e ele ri e pisca pra mim e eu saio da sala dele. Foi bem menos estranho do que eu pensei que seria. A sensação de saber que ele ta apenas na sala ao lado e não poder beijá-lo e tocá-lo do jeito que eu quero é sufocante.

Me apaixonar por ele foi a última coisa que achei que fosse fazer em toda minha vida, nunca quis isso, só aconteceu. Se estou sendo honesta, estou me sentindo meio agora, eu to apaixonada pelo meu chefe e não sei se ele corresponde na mesma intensidade, mas sei que algo por mim ele sente.

Eu sempre quis crescer e me tornar uma editora chefe ou algo ainda maior isso. Mas se Finn me promovesse, eu teria que recusar, eu não ia sentir que mereço. Eu não sei o que eu vou fazer da minha vida agora, de verdade.

Eu tô fudida.

"O que é isso?" Santana perguntou e eu vejo que ela está com o cartão de Daniel Boyle em mãos. "Agência de modelo?" Ela perguntou confusa.

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