Cinquenta e cinco.

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Estavam prontos para saírem de casa, Ayla teria sua primeira consulta ao pediatra agora que completara quinze dias de vida, e Kaycee acabara de descobrir que ela precisaria tomar algumas vacinas.

"Não vou deixar colocarem uma agulha nela!"- protestou, olhando para a pequena em seu colo.- "Olha essa carinha, ela não merece esse sofrimento."- fez bico.

Sean riu, achando graça do drama da namorada.

"Linda, ela precisa das vacinas, ou quer que ela fique doente?"- ele perguntou enquanto arrumava o bebê conforto.- "Diz pra ela Lay lay, que é importante."

Kaycee torceu o nariz, claro que não gostaria que a filha adoecesse, ele tinha razão afinal.

"Okay... mas você entra com ela na hora das vacinas."- respondeu e colocou a bebê na cadeirinha.

"Combinado."- riu.- "Podemos ir agora?"

Ela assentiu com a cabeça e suspirou, trancando a porta do apartamento e seguiu o namorado pelo corredor.
Não demoraram para chegarem ao consultório da pediatra, sugerida pelo próprio obstetra de Kaycee.

"Hey bebê! Então você é a linda Ayla?"- a mulher sorriu ao ver a pequena.- "Bem que o doutor Miller me disse que era uma bela família."- olhou para o casal, que sorriram envergonhados.

"Obrigado.- agradeceram.

"Vamos começar?!"- a mais velha perguntou animada e se levantou da cadeira, caminhando até a balança.- "Podem tirar a roupinha da pequena pra mim? Preciso pesar ela agora."

Kaycee assentiu e se levantou com a filha, a deitando na maca e tirou sua roupa. A médica a pegou no colo, sorrindo ao vê-la fazer bico e começar a chorar.

"Awn bebê, desculpa pelas mãos geladas da tia, mas vai ser rapidinho."- falou com a pequena e a colocou na balança.- "Três quilos e trezentos gramas, é um ótimo peso!"- sorriu, a tirando da balança e a colocou de volta na maca, pegando a fita métrica para medi-la.- "Quarenta e quatro centímetros, um pacotinho de respeito."- falou, os fazendo rir.

"O doutor Miller disse que ela era menor que os outros."- Kaycee comentou.

"É mesmo, normalmente os bebês nascem com quarenta e oito centímetros em média, mas ela foi prematura, não foi?"

Eles assentiram com a cabeça, observando a filha.

"Lay lay não tem lá toda a paciência do mundo."- Sean respondeu, as fazendo rir.

A médica terminou de examinar a pequena, checou o coração, os pulmões, os ouvidos, olhos e boca.

"Que bebê saudável! Muito bem!"- a mulher olhou para Kaycee, que sorriu.- "Pode vestir ela pra gente papai?"- perguntou para Sean, que assentiu e se aproximou.- "Vem comigo mamãe."

Caminhou com Kaycee até a mesa e se sentou de frente para ela.

"Como se sente? Com a amamentação?"

"Normal."- deu de ombros.

"Ela não teve dificuldade em pegar o peito?"

"Não, acho até que pegou com muita facilidade."- riu, sendo acompanhada por ela.

"Que bom, é bem importante pra vocês a amamentação."- respondeu.- "Tanto pra filha, quanto pra mãe."

"Pra mim?"

"Com certeza! A amamentação é ótima para a mãe e o bebê, por liberar uma grande quantidade e ocitocina! É quase um antidepressivo."

"Entendi..."- sorriu.- "Deve ser por isso que sinto tudo ao redor desaparecer quando dou de mamar pra ela.."

"Freakishly Connected"- Terceira temporada. Onde histórias criam vida. Descubra agora