Estavam prontos para saírem de casa, Ayla teria sua primeira consulta ao pediatra agora que completara quinze dias de vida, e Kaycee acabara de descobrir que ela precisaria tomar algumas vacinas."Não vou deixar colocarem uma agulha nela!"- protestou, olhando para a pequena em seu colo.- "Olha essa carinha, ela não merece esse sofrimento."- fez bico.
Sean riu, achando graça do drama da namorada.
"Linda, ela precisa das vacinas, ou quer que ela fique doente?"- ele perguntou enquanto arrumava o bebê conforto.- "Diz pra ela Lay lay, que é importante."
Kaycee torceu o nariz, claro que não gostaria que a filha adoecesse, ele tinha razão afinal.
"Okay... mas você entra com ela na hora das vacinas."- respondeu e colocou a bebê na cadeirinha.
"Combinado."- riu.- "Podemos ir agora?"
Ela assentiu com a cabeça e suspirou, trancando a porta do apartamento e seguiu o namorado pelo corredor.
Não demoraram para chegarem ao consultório da pediatra, sugerida pelo próprio obstetra de Kaycee."Hey bebê! Então você é a linda Ayla?"- a mulher sorriu ao ver a pequena.- "Bem que o doutor Miller me disse que era uma bela família."- olhou para o casal, que sorriram envergonhados.
"Obrigado.- agradeceram.
"Vamos começar?!"- a mais velha perguntou animada e se levantou da cadeira, caminhando até a balança.- "Podem tirar a roupinha da pequena pra mim? Preciso pesar ela agora."
Kaycee assentiu e se levantou com a filha, a deitando na maca e tirou sua roupa. A médica a pegou no colo, sorrindo ao vê-la fazer bico e começar a chorar.
"Awn bebê, desculpa pelas mãos geladas da tia, mas vai ser rapidinho."- falou com a pequena e a colocou na balança.- "Três quilos e trezentos gramas, é um ótimo peso!"- sorriu, a tirando da balança e a colocou de volta na maca, pegando a fita métrica para medi-la.- "Quarenta e quatro centímetros, um pacotinho de respeito."- falou, os fazendo rir.
"O doutor Miller disse que ela era menor que os outros."- Kaycee comentou.
"É mesmo, normalmente os bebês nascem com quarenta e oito centímetros em média, mas ela foi prematura, não foi?"
Eles assentiram com a cabeça, observando a filha.
"Lay lay não tem lá toda a paciência do mundo."- Sean respondeu, as fazendo rir.
A médica terminou de examinar a pequena, checou o coração, os pulmões, os ouvidos, olhos e boca.
"Que bebê saudável! Muito bem!"- a mulher olhou para Kaycee, que sorriu.- "Pode vestir ela pra gente papai?"- perguntou para Sean, que assentiu e se aproximou.- "Vem comigo mamãe."
Caminhou com Kaycee até a mesa e se sentou de frente para ela.
"Como se sente? Com a amamentação?"
"Normal."- deu de ombros.
"Ela não teve dificuldade em pegar o peito?"
"Não, acho até que pegou com muita facilidade."- riu, sendo acompanhada por ela.
"Que bom, é bem importante pra vocês a amamentação."- respondeu.- "Tanto pra filha, quanto pra mãe."
"Pra mim?"
"Com certeza! A amamentação é ótima para a mãe e o bebê, por liberar uma grande quantidade e ocitocina! É quase um antidepressivo."
"Entendi..."- sorriu.- "Deve ser por isso que sinto tudo ao redor desaparecer quando dou de mamar pra ela.."
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"Freakishly Connected"- Terceira temporada.
Ficção AdolescenteSinceramente, não tenho o que dizer... Mas é a última temporada, e eu to bem animada!