Rᴇɴᴀᴄᴇʀ - ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ʙᴇᴀᴜᴀɴʏ {𝘾𝙤𝙣𝙘𝙡𝙪𝙞𝙙𝙤✅}

Capítulo 24

Maratona 1/5

- Está demitida! - Me assusto com Joalin gritando atrás de mim.

- Você está louca Joalin? - Josh pergunta.

Me sento na beirada da cama e cruzo os braços, enquanto ela se aproxima de mim.

- Ou larga o meu irmão ou será demitida. - Ela diz. - O que escolhe?

- Você pode comandar o hospital, mas não tem poder algum para me demitir. - Digo séria, - Se pudesse já teria feito isso antes, então enquanto seu pai me quiser trabalhando, eu não vou a lugar nenhum.

- Isso é o que veremos.

- Se precisar pode ter certeza que eu vou me demitir, mas não pretendo deixar seu irmão, então pode se acostumando com o fato de eu ser sua cunhada.

Se Joalin pensa que pode me chantagear usando meu emprego está muita enganada. Não vou sair do lado do seu irmão mesmo que custe meu trabalho no hospital, então seu joguinho não deu certo dessa vez.

- Nunca, me ouviu bem?! - Ela grita. - Eu te odeio!

- Pouco me importo se gosta de mim ou não, o que realmente me interessa é o que Josh pensa ao meu respeito.

Tenho certeza que não terei problemas quando enfim dizer ao Sr. Beauchamp que estou namorando seu filho, o único empecilho é Joalin, mas não vou abrir mão do Izan por causa das suas ações infantis.

- Se continuar com esse namoro, esqueça que sou sua irmã.- Ela fala para Josh.

Jojo sai do quarto em passos largos e fecha a porta com força mais uma vez.

- Vou conversar com ela. - Digo.

- Não precisa Any.

- Eu quero. - Sorrio fraco.

Chego para mais perto dele e lhe dou um beijo na testa.

- Descanse um pouco, eu volto logo.

Deixo Josh na cama e caminho para fora do quarto. Após andar pelo corredor o mais rápido possível começo a descer as escadas, e logo vejo Joalin sentada no sofá.

- Se acalme. - Yonta pede para ela.

- Nunca vou aceitar isso. - Ela retruca.

- Any é uma excelente pessoa Jojo... - Yonta suspira alto. - Dê uma chance a ela.

- Vai ficar do lado deles? - Ela se levanta rapidamente.

Me interfiro antes que ela diga alguma coisa para magoar Yonta, e pego seu braço e começo puxá-la em direção a porta da casa.

- O que pensa que está fazendo? Me solte! - Joalin puxa o braço com brusquidão.

- Me siga por bem, ou irei arrastá-la, você escolhe.

- Você não ousaria.

- Você dúvida? - Chego para mais perto dela.

Vou ter uma conserva seria com ela, então quero fazer isso fora da casa, para que ninguém nos ouça, e se for preciso lhe darei uns tapas.

- Vou porque eu quero, e não porque você me assusta ou manda em mim. - Ela passa por mim de nariz empinado.

Ela faz o que eu peço porque sabe que sou capaz de arrastá-la para fora se for necessário.

- O que você quer? - Ela pergunta depois que saímos da casa.

- Não sei por qual motivo você me odeia, e por mim pode continuar me odiando, mas não fique brava com seu irmão por minha causa.