Capítulo 4

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— Está louca, como pode dizer isto — Manu falou indignada e aflita por ver que ela tinha percebido seus sentimentos ,mesmo tendo tentado esconde-los de todas as formas possível

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— Está louca, como pode dizer isto — Manu falou indignada e aflita por ver que ela tinha percebido seus sentimentos ,mesmo tendo tentado esconde-los de todas as formas possível.
— Irmãzinha você não sabe mentir sempre percebi seu olhar pidão  para o lado dele, mas nunca me importei, sabe que nunca tive ciúmes do Renato, além do mais você sabe que só me envolvi com ele por que era muito rico, exatamente o tipo de homem que estava precisando para deixar aquela vida de suburbana pobre e infeliz, mas amor nunca senti por ele nem por ninguém só amo a mim mesma queridinha — ela falou bebendo.
— Sempre foi egoísta Megan— Manu falou.
— Pare que agir como se tivesse pedindo para você cometer um crime, tudo que estou pedindo é que vá passar um final de semana com as crianças no haras do avô deles— ela falou despreocupada acendendo um cigarro.
— Mas para isto, quer que concorde em fingir ser você ,sabe que não é correto usar o fato de sermos gêmeas idênticas para enganar as pessoas — ela falou tensa.
— Para se ser tão correta, essa gente preconceituosa não merece tanta consideração de sua parte, será que não entendeu ainda que o único motivo que fez o velho fazer esse convite é o fato das crianças serem brancas ,pois tenho certeza que se tivessem puxado a nossa cor seriam desprezados por essa gente, eles não gostam de gente como nós— ela falou e em seguida deu uma tragada no cigarro e o apagou no cinzeiro.
— Sabe que não devia fumar, isto faz muito mal para a saúde — Manu falou olhando e vendo os pequenos brincando no tapete.
— O que faz mal para vida é não viver e ter uma vida chata feito a sua — Megan falou.
— Gosto de ter uma vida regrada e tranquila ,não me imagino fazendo as loucuras que você faz — Manu falou.
— Para de ser tão certinha, o que é um final de semana ,depois vão estar lá apenas os velhos e a criadagem -ela falou omitindo a presença do ex-marido, sabia se a irmã suspeitasse que ele estaria lá se recusaria a ir, a infeliz é tão transparente que nem suspeita o quanto da bandeira de sua tola paixonite por ele, sempre achou aquilo ridículo .
Não sei o que ela vê em um homem entediante feito aquele — ela pensou voltando a insistir.
Sem conseguir dizer não Manu se viu concordando em ir.
— Ótimo um carro vai vir buscá-los logo pela manhã ,de certo um motorista, então vamos até o meu quarto ,vou fazer a mala para você — ela falou aliviada, pois iria ter a cobertura só para si tinha planos de quebrar tudo em uma festa de arromba. Pensou indo para o quarto.
Manu via as peças de roupas que a irmã escolhia sabendo que nenhuma delas a agradava eram todas muito ousadas curtas, chamativas e acabou dizendo.
— Megan não posso me vestir como você ,Olha para essa saia é muito curta.
— O que quer irmãzinha ir usando suas roupas de mais parecem vestimentas de noviça, acorda Manuella Ribeiro ,você está indo fingindo ser eu e não uma candidata  a recatada do mês, portanto pare de reclamar e aceite que terá que usar todas essas roupas caras de marca e se maquiar como eu, se não quiser ser descoberta e causar problemas para nós duas — ela falou.
Sem alternativa me vi envolvida naquela situação toda.
No dia seguinte Renato passou para pegar a atual namorada Amanda no prédio em que ela morava, estava odiando ter que passar o final de semana no mesmo ambiente que aquela vadia traidora, jurou a si mesmo que irá se controlar pelo bem das crianças e fará de tudo para não brigar diante delas — ele pensou vendo a mulher se aproximar e entrar no carro.
Ela o cumprimentou com um beijo nos lábios.
— Desculpe por faze-lo esperar — ela falou colocando o cinto de segurança.
— Não tem problema está tudo bem— ele falou colocando o carro em movimento pela movimentada avenida.
— Sabe que não sou muito fã da vida no campo, mas para ficar com você o final de semana todinho  vale tudo e— la falou o olhando e fazendo charme.
Na cobertura Manu saia com as duas crianças e com a babá, ela segurava em seus braços a garotinha e o menino estava com a babá, não entendi como a irmã não se importava em ficar longe dos próprios filhos porque se fosse ela não abriria mão de estar com os pequenos ainda mais nessa face que as crianças são tão adoráveis.
Ela tinha que se manter em alerta, nem mesmo a babá sabia que ela não era a verdadeira Megan ,foi mais uma das exigências malucas  da  sua irmã, mas quando terminou de se arrumar e se olhou no espelho não reconheceu a mulher refletida nele  espelho ,aquela definitivamente não era ela .

No carro seguindo para o tal haras ela sentia um certo alivio por saber que ele não estaria lá nem sabe o que faria se ele aparecesse por lá — ela pensava vendo o carro seguir rumo a rodovia , pelo que a irmã falou o tal haras ficava nas proximidades da cidade de Itu interior de São Paulo .

Logo viu que estavam entrando na cidade e pegaram uma estrada secundaria para área rural e ela estava adorando a paisagem bucólica .

Quando o carro parou e ela desceu e pegou  as crianças quando estava indo em direção a entrada da casa, viu ele parado lhe olhando com frieza  ao lado de uma mulher .............................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssss

O cunhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora