Betweem the thorns of the love: The price of the fame

Capítulo 6

Conhecendo o inimigo... (parte 2)

Olhar brincalhão, capelo espetado, alto magro e atlético, esse era William Spencer, a principio ele parecia ser só mais um dublê comum, mas eu via no olhar de Andrew... Eu sabia que ele sentia algo de estranho quanto a ele, isso é meio que uma conexão nossa, e se essa “conexão” for realmente verdadeira algo me diz que Andrew está extremamente irritado com o fato de que não poderá realizar todas as suas senhas como Homem Aranha, e não era só eu que sabia disso a julgar pelo olhar preocupante de Marc.

Marc- Vamos lá Andy Pandy! É só um dublê cara, você ainda vai ter seus momentos como Homem Aranha, a diferença é que alguém irá fazer as cenas perigosas por você!

Emma- É Andy, vamos lá! Como você mesmo diz nada justifica a maturidade por que a infantilidade sempre está de pé e...

Disse eu dando ênfase às palavras de Marc, embora logo depois eu tenha me atrapalhado no final, e então ele profere as suas primeiras palavras... E quando eu falo “ele” eu me refiro a William Spencer.

William- Nada justifica a infantilidade apenas a própria falta de maturidade... Bom, quem sempre diz isso não é o Andrew e sim Ruthely o. A criadora da frase.

Emma- Oh jura? Bem que eu poderia jurar que já ouvi falar dessa frase e algum outro lugar.

E então ele se levanta com motivação, ele olha para Marc e fala.

Andrew- Muito bem Marc! Bom, imagino então que por hoje o meu trabalho acabou certo?

Marc- Basicamente...

Andrew- Então vamos Emm!

Marc- Não, não, a Emma fica eu preciso de umas duas cenas delas pelo menos.

Andrew- Ok então...

O tom de voz do Andrew era diferente do de antes, de repente todo o seu entusiasmo se transforma repentinamente em desanimo... Oh Andy! Você não deveria estar assim, o fato é que eu era impotente quanto a poder ajuda-lo e isso me deixava triste, pois bem, ele não gostaria de me ver assim por ele, afinal imagino o que ele deve estar pensando... Algo como ”Sou um tolo por ter me levado pelos sentimentos, não posso simplesmente deixar a Emma lá... Eu devia apoia-la.” Então eu dou um grito suave enquanto aceno para ele.

Emma- Andy!

Ele vira para trás com um olhar que confirma o que eu estava pensando antes...

Emma- Saiba que... Saiba que você é incrível! E saiba também que eu te entendo... Eu sei como é ter sentir “fora” do seu papel favorito.

Foi tudo o que eu lhe consegui falar, era muita coisa na TV para que eu conseguisse manter a capacidade de diálogo, ele olhou pra mim e abaixou a cabeça em sinal de aprovação, era invisível para os outros... Mas não para mim, eu via... Eu via o seu sorriso discreto, que era direcionado diretamente a mim, ele havia entendido. Bom, agora era hora de terminar de uma vez por todas as gravações, ufa! Que dia, por incrível que pareça foi mais longo do que eu pensei! E então alguém interrompe meus pensamentos.

Marc- Ei Emma ao trabalho vamos!

Emma- Oh perdoe-me!

Então prosseguimos andando até o local onde Marc desejava gravar, no meio do caminho o dublê de Andy sussurra em meu ouvido.

William- Relaxa aí loira, o careca sempre fica assim quando não dão o leite de coco dele!

Eu rio disfarçadamente, mas acho que acabei chamando a atenção de Marc que olha para nós como se fosse um pai bravo.