Cap 51

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Ph narrando

Jota saiu e nem me disse aonde ia, já é quase 5 da tarde e ele nem deu sinal de vida. Mas que porra, radinho tem que esta na mão sempre.

   Vou para minha casa e barbara esta deitada no sofá, quando me vê já abre um sorriso e vem em minha direção

- AMOOR, você veio mais cedo para termos um tempinho nosso

- Eu ja disse para não me chamar de amor barbara

- Eu sou sua fiel ou não sou Pedro?

- Ph para você, a única pessoa que pode me chamar de Pedro é minha mãe sua puta. Se você ficar com essas neuroses vou te tirar de fiel agora mesmo, então faz o que eu to mandando e para de me chamar de amor.

- Acordou de tpm é ph?

Ela fala dando deboche, estou me segurando para não bater nela de novo essa semana. Gosta de apanhar so pode. Vou para a cozinha e preparo um pão com ovo

- Ph você não mandou entregar minha comida hoje de novo

A barbara diz vindo para a cozinha

- Mas que porra velho, que mulher chata. Tem mão nem boca não, vai e compra ou pede algum vapor para comprar fia. Não vou ficar de baba não - Ela faz cara de choro - e não vem com drama, some da minha frente antes que eu meta a mão na sua cara

Ela sai andando sei que esta chorando mas foda-se, termino de comer meu pão e saiu de casa. Vou descendo a rua de moto ate que passo em frente ao restaurante da cida e vejo let no caixa. Paro a moto e vou ate ela saber se ela esta bem, por mais que a gente se afastou muito considero a let pakas

- Eai feiosa, esta bem? O que houve?

- Oi ph, to sim. Só tive um indisposição e precisei do jota

Ela fala, mas noto ela meio nervosa. Deve ser pela forma que o morro esta agora ou por ainda esta se sentindo mal. Olho para o lado e minha irmã esta sentada em uma cadeira e tem um menininho no chão brincando, menininho loirinho. Vou perto dela, era para ela ta no trabalho uma horas dessas

- Saiu do trabalho mais cedo marmota?

- Sai vim ficar com a let, minha amiga passou mal ne ph

Enquanto ela esta falando eu olho para o guri brincando com o carrinho e do nada me olha e me encara por um pouco período de tempo. Não acredito que esse é o lucca, meu moleque porra, fico olhando para meu filho, tão lindo igual a piranha da mãe

- Ein ph?

Larissa fala me tirando dos pensamentos

- Que foi larissa?

- Pediu o vapor para comprar as coisas que minha mãe te pediu?

- Claro ne, já esta lá na sua casa. Vou ir trabalhar falou ai

Dou uma ultima olhada para a criança que me olha de novo mas já se vira brincando com seu carrinho e saiu. Meus pensamentos estão todos bagunçados, não acredito que é meu filho aqui, meu herdeiro

Mas se meu filho esta aqui a mãe dele também está, não acredito que essa piranha teve a coragem de pisar aqui novamente. Fico pensando em como ele é lindo, será que ela continua linda?

Subo para minha nova casa e sento na varanda, fico lá sozinha. Essa casa é só minha, ninguém pisou aqui, nem minha mãe, Larissa, nem barbara ou qualquer outra puta, é um lugar só meu. Fico com vários pensamentos na cabeça, meu menino caralho.

Antes da Maria Julia entrar na minha vida, na minha casa eu nunca levava puta alguma, acabou que a piranha me enganou e eu coloquei ela na minha casa e logo depois por vontade de vingança eu acabei deixando barbara la e agora virou o puteiro completo, que quando tem festas encho das melhores. Mas essa daqui é um lugar que eu esqueço de tudo e sou so o Pedro Henrique.

Um recomeço no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora