Hanna Marthin.... Já foi uma menina dócil e delicada, mas a dor e o sofrimento de ter visto sua mãe ser brutalmente assassinada por seu próprio pai, a transformou em uma arma mortal, um ser que mata encarando os olhos de suas vítimas, como se seus g...
Eram exatamente 6:00 horas da manhã, quando fui acordada por Mona, ela dizia que dessa vez os gritos foram tão altos que dava para ouvir de seu quarto.
Mona é psicóloga e minha melhor amiga, bom minha única amiga, mas vale por muitas, a conheci no balcão de uma balada, enquanto eu enchia a cara para esquecer até meu nome, ela chegou faceira e logo descobriu que eu tinha fantasmas que me perseguiam todos os dias e noites, naturalmente ela virou a segunda pessoa mais importante da minha vida...
Desde que minha mãe foi morta, sonho com aquela maldita noite sempre que fecho os olhos, Mona me examina todos os dias, ela praticamente cuida de mim, temos a mesma idade, mas ela age como se fosse mais velha.
-Já tomou seu café? -Pergunta Mona quando me vê descendo as escadas.
-Já sim! -Dou um tchauzinho com a mão e vou em direção à saída -Até mais tarde.
-Menina Hanna! Vai tomar seu café agora? -Isabel fala quando nos topamos na porta.
-BEBEL? -Falo com indignação.
-O que eu fiz? -Ela me olha desesperada.
-Mentindo né senhorita Hanna! -Mona que antes devorava uma tigela de cereal, agora estava de pé, com os braços cruzados, me olhando com reprovação.
-Eu estou atrasada e sem fome, então, já estou indo tchau. -Falei rápido para fugir do sermão que estava prestes a levar.
-HANNA MARTHIN VIELA! -Mona gritou meu nome completo me fazendo voltar para a cozinha com raiva.
-Você sabe que odeio esse sobrenome, não me chame de Viela. -Praticamente cuspi as palavras para Mona que continuava ali, imóvel.
-Você precisa se alimentar garota. -Ela falava, só que agora segurava minhas mãos. Eu olhei para Bebel que me lançou um olhar de "desculpas" e voltei a olhar para Mona.
-Ok, eu como algo no Shopping, te mando até uma foto se quiser. Ela ri e pergunta
-O que você vai fazer no shopping? -Ela perguntou confusa, já que eu quase nunca saía.
-Dia 08 meu amor. -Falo apontando para um calendário que tinha no balcão da cozinha, Mona, ao olhar para o calendário arregala os olhos.
-Você não vai naquela maldita festa não é mesmo? -Ela falou quase implorando.
-Claro que vou, não se preocupe! -Beijo sua testa, tentando tranquilizá-la. -E não me espere para o almoço. -Me viro novamente e saio, dessa vez tendo sucesso.
Depois de muito tempo rodando naquele shopping, encontrei, o vestido perfeito, ele era preto com pedras brilhantes, tinha uma fenda até a cocha e um decote maravilhoso, me apaixonei por ele de primeira, comprei e fui almoçar, sem esquecer de mandar a foto para Mona, depois fui fazer o cabelo e maquiagem.
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