Capítulo 3

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P. V Manuel

A Bia vai embora com a família dela, afinal além de descobrir sobre a gravidez, ela também descobriu sobre a irmã e devo deixa ter um tempo com a família dela.

Mariano antes de sair do hospital, deixou claro que hoje a noite, eu, meu irmão e meu pai deveríamos ir até a casa dele para um jantar e também para ele conversar comigo, estou com medo e eu confesso isso, afinal eu engravidei a filha dele e será normal se ele tentar me matar.

Pai, essa palavra e forte para mim, por que eu cresci sem um pai, eu era zoado pelos meus colegas por não ter um pai e mesmo que ele agora esteja na minha vida outra vez, as coisas nunca mais vão ser como antes, nem eu e nem ele tivemos culpa de tudo o que aconteceu, mas eu queria que ele tivesse lá.

Agora eu com meus 19 anos, estou vivendo aquela sensação de êxtase que todo pai, tem quando recebe a notícia que vai ser pai e eu paro para pensar, sera que vou ser um bom pai?

Quando ele ou ela nascer, ele já estar nascendo para o mundo e eu e a Bia vamos estar nascendo para ser pais, cara eu confesso que já estou doido para pegar ela ou ele no colo e ver o rostinho, ver com que ele ou ela vai se parecer, eu já amo muito esse bebê.

Nesse momento eu estou na sala principal da casa do meu pai com o Alex, meu pai ainda está no hospital, mas eu e o meu gêmeo viemos para cá, pois meu pai quer conversar comigo e eu já imagino o que seja.

Alex: Calma Manuel, você não precisa ficar nervoso, desse jeito. - Fala se sentando ao meu lado. - Nosso pai e uma ótima pessoa.

Manuel: Não e sobre isso que estou pensando Alex. - Falo suspirando. - Eu estou com medo, medo de não ser um bom pai.

Alex: Aprendemos com nossos erros irmão, errar e humano. - Fala pegando a minha mão.

Manuel: O que esta querendo dizer com isso? - Pergunto confuso.

Alex: Que você Manuel vai ser um excelente pai, vai ter coisas que você não sabe fazer, mas você vai aprender. - Fala sorrindo. - O que importa e que seu filho lhe ame.

Manuel: Obrigado pelo Conselho, gêmeo. - Falo dando uma risada.

Alex: Por que, esta rindo? - Pergunta confuso.

Manuel: Nunca pensei em ouvir você dizendo essas coisas, tipo Alex Gutiérrez nunca foi de ficar dando conselhos. - Falo abraçando ele. - Você está voltando, a ser quem era.

Alex: Quem eu era? - Pergunta divertidamente.

Manuel: Era um garoto que se importava com as pessoas, você era a melhor pessoa que eu poderia conhecer. - Falo suspirando. - Mas você entrou no Laix e se tornou, uma pessoa desprezível.

Alex: Credo Manuel, já entendi que não gosta do Alex mega ego. - Fala meio emburrado. - Eu te amo irmão. - Fala se sentando no meu colo, em seguida ele deita a cabeça no meu ombro.

Manuel: Mega Ego? - Pergunto mexendo no cabelo dele.

Alex: Minha nova namorada disse isso para mim. - Fala pensativo.

Manuel: Nunca imaginei a Carmin, falando essas coisas, para você. - Falo confuso.

Alex: Minha namorada, não e a Carmin. - Fala tenso.

Manuel: Quem e? - Pergunto curioso.

Alex: Não posso falar por enquanto, na real eu to mais e para amante do que namorado. - Fala dando uma risada sem graça. - Lhe peço, que não comente isso para ninguém, até ela terminar, com o outro garoto.

Manuel: Eu não ouvi nada. - Falo meio sonolento. - O pai vai chegar mais tarde, vamos durmir um pouco? - Pergunto tirando ele do meu colo, em seguida me deito no sofá e me cubro, com a coberta que havia ali.

Alex: Bora, o dia de hoje, foi mega cansativo. - Fala se deitando junto a mim. - Você e o melhor irmão, que alguém poderia ter.

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Quando eu acordo, vejo o meu pai entrando na casa e como o Alex ainda durmir, eu me levanto com cuidado do sofá e fico em pé, espero pelo meu pai, que assim que bate os olhos em mim, faz uma expressão estranha.

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Manuel: Oi pai. - Falo tenso.

- Cala a Boca Manuel, como você pode ter sido imaturo de engravidar uma pessoa? - Pergunta me dando um tapa na cara. - Pegue suas coisas, quero você fora da minha casa e nunca mais me chame de pai, pois eu só tenho um filho.

Manuel: Papai, não faz isso. - Falo chorando.

- De o fora da minha casa, garoto.

Ele me pega pelo braço, em seguida me jogo porta a fora e bate a porta na minha cara, dizendo que vai mandar o Alex levar minhas coisa, por que? Eu só queria ter um pai.

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Autora on

Ta essa e a última vez, não quero morrer, agora vamos a parte da conversa entre pai e filho verdadeira.

Autora off

Meu pai se aproxima de mim, ao terminar de entrar em casa, ele coloca suas coisas no sofá, que tem ao lado do que o Alex esta durmindo e me abraça, em seguida coloca a mão no meu queixo.

Manuel: Oi pai. - Falo tenso.

- Oi Filho. - Fala passando a mão pelo meu rosto. - Você foi errado em não usar camisinha, você poderia ter pego uma doença. - Fala suspirando. - Mas pelo menos, você sabe que tem que assumir o meu neto, que vai sim ser muito bem vindo a nossa família. - Fala sorrindo. - Mas quero que prometa, que vai se proteger filho, por que as doenças estão por aí, não quero que meu bebê fiquei doente.

Manuel: Pai, era minha primeira vez e a primeira vez dela, não havia risco de doenças. - Falo pensativo. - Na real a única fez que eu não usei camisinha com ela, foi na nossa primeira vez e no elevador, as demais vezes eu sempre usava. - Falo e meu pai arregalados os olhos.

- No elevador? - Pergunta rindo. - Ok, perdi muitas coisas sobre os meus filhos.

Manuel: Você não teve culpa pai. - Falo suspirando. - Sei que eu ter engravido uma garota, é uma decepção para o senhor, mas quero que saiba que eu não queria decepcionar você.

- Você nunca vai me decepcionar, meu gatinho. - Fala me abraçando. - Teria me deixando mal, se não tivesse assusmindo o bebê, coisa que sabemos que você jamais faria, você cresceu e se tornou um homem tão bom.

Manuel: Pai, não chora. - Falo abraçando ele.

- Eu perdi tantas coisas da sua vida e da vida do Alex, eu queria ter visto vocês crescerem. - Fala limpado as lágrimas. - Temos um jantar para ir, mas tarde eu choro.

Manuel: Você e uma figura, papai. - Falo sorrindo.

- Tenho que ser né? - Pergunta sorrindo. - Afinal, assim, eu posso ser feliz.

Manuel: Você tem razão. - Falo abraçando ele. - Eu te amo tanto, papai.

- Assim, vai me fazer chorar. - Fala divertidamente. - Eu também te amo pai.

- Odeio ser excluído. - Um Alex emburrado e com a cara amassada fala e eu e o meu pai acabamos rindo.

Manuel: Vem irmão. - Eu o chamo, em seguida ele se levanta correndo e nos abraça. - Eu também, te amo maninho, mesmo que você seja uma mega convencido.

- Ei, não chama seu irmão disso não. - Fala me olhando feio.

Manuel: Desculpa irmão. - Falo olhando para o Alex.

Alex: Sei que esta brincado. - Fala sorrindo. - Eu amo vocês dois, obrigado por serem a minha família.

- Ai, eu vou chorar. - Papai fala nos apertando mais contra si. - Eu também te amo, meu pequeno.

Manuel: Uma nova Era esta chegando, para a nossa família.

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