PRÓLOGO

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As únicas palavras que eu posso falar sobre a morte são as seguintes: não existem adjetivos para descrevê-la

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As únicas palavras que eu posso falar sobre a morte são as seguintes: não existem adjetivos para descrevê-la.

Uma hora você está submerso em completo êxtase de dor, tristeza ou de felicidade, na outra você não sente mais absolutamente nada.

Não existia dor física ou psicológica.

Eu não sentia o frio queimando a minha pele, a sede ressecando a minha garganta, a queimação que a fome causava no meu estomago ou a constante agonia e desespero de vivenciar tudo isso na mais completa solidão.

Eu era apenas uma consciência adormecida, resquícios de uma mente perdida em um espaço escuro de imensidão cósmica, até que um quadro de mensagens surgiu brilhando no espaço em minha frente.

"Você tem direito a UM desejo!"

"REGRAS:"

"Não será possível voltar para sua vida anterior;"

"Não será possível rever ou reviver pessoas mortas."

De alguma forma que eu não consigo explicar, eu possuía certeza absoluta de que tudo aquilo era real, de que o meu desejo seria imediatamente atendido.

Então desejei algo em que fantasiei desde que eu era criança, algo que me deixava realmente feliz e me fazia fugir da minha sofrida realidade.

"Eu desejo..."

"Viver em um mundo de RPG!"

"O seu desejo será atendido imediatamente!"

"O seu desejo será atendido imediatamente!"

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Vivendo em um RPGOnde histórias criam vida. Descubra agora